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A perda de um ídolo da magnitude de Michael Jackson tem, para o meio artístico, a mesma dimensão que a morte de Ayrton Senna teve – e ainda tem – para o universo esportivo. O que Michael fazia nos palcos, discos e vídeos foi e sempre será inigualável. E aí não se trata de medir seu desempenho em vendagens de álbuns, em exibições de clipes ou na audiência das apresentações. A questão é bem mais ampla. Suas aparições, cantando, dançando e tudo mais, eram eventos capazes de levar multidões ao delírio, num êxtase que sempre transcendeu os limites do mundo pop. Um mito, em resumo.
A comparação com Senna não é superficial. Simplesmente porque ambos tiveram em comum muito mais do que carreiras bem-sucedidas. Isso outros também conseguiram, tanto na música quanto no automobilismo. O diferencial, no caso deles, é que havia, naquilo que faziam, doses intensas de um binômio formado por genialidade e carisma. Algo decididamente responsável por elevá-los a outro nível, arrebatando incontáveis fãs em todos os cantos do planeta.
Embora seja tentador, não é simples explicar tais fenômenos. Mas é possível perceber, por exemplo, que a empatia com o público só multiplicava aquela impressão de que eles faziam tudo parecer absolutamente fácil. Michael, um menino de borracha, flutuava e girava sobre os próprios pés, desafiando a gravidade e os limites do corpo. Senna, o artista das pistas, acelerava e ultrapassava com maestria, fazendo do carro uma extensão de si próprio. Relações íntimas e perfeitas de criaturas com seus dons.
Ayrton Senna e Michael Jackson deixaram, cada um ao seu modo, um legado inesquecível, tanto do ponto de vista profissional quanto no aspecto afetivo. Uma série de recordações perpetuadas pelo que conquistaram, pelos parâmetros que romperam, pela maneira como marcaram o curto período em que estiveram por aqui. De fato, não há como amenizar ou compensar estas perdas. Porém, de certa forma, é um alento identificar um ídolo que sabe honrar como poucos estas mesmas características.
Unindo carisma e genialidade no seu ofício, sobre uma motocicleta ou de pé diante de uma arquibancada, cabe hoje a Valentino Rossi reviver as qualidades que transcendem seu papel de esportista. Feliz, realizado e no auge da forma física e técnica, Rossi nos alegra com seu jeito delicioso e cúmplice de brilhar. E caso sua centésima vitória no Mundial venha justamente neste fim de semana, no GP da Holanda, o destino terá sido especialmente caprichoso. Porque não é qualquer aplauso que merece quebrar o silêncio desta ausência.
The way you make me feel (O jeito que você me faz sentir) é o nome de uma canção lançada por Michael Jackson no álbum Bad, de 1987. O jornalista Alexander Grünwald é produtor do programa Grid Motor, do SPORTV, e dono do Grün Blog. Ele escreve neste espaço todas as sextas-feiras.
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27 junho, 2009 as 9:56
QUANDO CRIANÇA TRABALHOU COMO UM ADULTO!!
QUANDO HOMEN QUIS VIVER COMO CRIANÇA!!
Assim foi Michael Jackson!
Cercado por seguranças, cercado por familiares, cercado por amigos,………..porém, “SOZINHO” !!!
Michael na verdade foi vítima de seu próprio sucesso, um estrelato sobrenatural jamais visto em um artista pop!
Otimo cantor, otimo bailarino, otimo compositor um perfeccionista e apaixonado pelo que fazia, isso o tornava ser o que sempre será!
Acusado de abuso sexual que poderia ser traduzido por “acusado de ter muito dinheiro” despertando a cobiça de pessoas comuns que quiseram se aproveitar do momento e da fraqueza de sua solidão.
Você deixaria seu filho ir a casa de uma pessoa poderosa financeiramente sabendo que ele é um pedófilo?
Pois bem, a coisa mais comun depois do escandalo por pedofilia em que foi acusado (pagou a família de um garoto a quantia de 20 milhões de dolares) era ver mães na porta de sua mansão com placas e os seguintes dizeres “Michael leve o meu filho pra conhecer sua casa”!!!!
O que na verdade aquelas mães queriam era exatamente o que a outra havia conseguido “DINHEIRO”!!!!
Mas, Michael também era cercado por pessoas que simplesmente o amavam pela sua magnitude, pela sua genialidade, pelo seu carisma, pelo artista que era além da compaixão que tinha com os menos favorecidos, pois mesmo com seus problemas financeiros sempre fez questão de ajudar instituições no mundo inteiro, além das causas humanitárias e ecológicas que defendia!
Que o diga “WE ARE THE WORLD” um sucesso extrondoso, uma canção maravilhosa com um apelo humano impressionante e que rendeu milhões de dolares afim de amenizar a dor dos flagelados da África! Imaginar que Michael compôs essa canção sozinho e em um unico dia é de fato entender que ele não era uma pessoa comum e sim “Um Gênio”!!!
Compará-lo a Ayrton Senna é simplesmente inteligente, pois um traduz exatamente a face da genialidade do outro, cada um na sua arte, divididos pela nacionalidade, pela profissão, pelo tempo, mas, unidos pelo amor. pela perfeição e pela determinação naquilo que se dispuseram a fazer em suas vidas!
Vá com Deus Michael, que ele te dê a paz o amor e o descanço merecido e que você saiba o quanto foi querido em sua breve mais brilhante passagem por aqui!!
= (
27 junho, 2009 as 23:08
Esse texto está genial!!!!!!!!
Sem palavras…
Abraço
27 junho, 2009 as 23:31
Putz.. nem sei o que falar.. Eu tenho um jeito estranho de encarar a morte.. Eu não costumo chorar e nem sentir a perda.. Costumo ser frio com essas coisas.. não me orgulho disso.. mas sou assim..
Sentirei falta sim de Michael.. eh chato saber que nunca fui e nem irei de maneira alguma a um show dele.. Assim como nunca vi e nem irei ver o Senna correr..
MIchael.. sei lá.. não creio que ele tenha sido santo.. Gostaria até que ele fosse inocente nessas acusações que fizeram.. mas não creio que seja.. Claro que realmente ele foi vítima do próprio sucesso.. E acredito realmente que se ele aprontou alguma com as crianças.. acredito que o pai dele tenha sua parcela de culpa nisso. Mas Michael não precisava ceder a dor que o afligia e fazer o mesmo com as crianças.. ele não foi inocente disso.. Enfim.. ele não conseguiu suportar o que aconteceu com ele e acabou cometendo essa terrível falta também.. imperdoável.. Acredito também que algumas pessoas tentaram se aproveitar sim do seu momento de fraqueza.
Sempre gostei muito das músicas deles.. acho que não existe batidas iguais..
É normal comprarmos um CD de alguém e ouvir aquela música bacana que toca nas rádios e depois começarmos a pular as outras faixas porque elas são um pé no saco. Mas as músicas de Michael costumam ser todas boas.. você pode ligar e deixar tocando que sempre vem uma melhor que a outra..
Já gostava de suas músicas e ainda era criança quando vi o filme Moonwalker.. Kra.. que filme.. era realmente um filme de fantasia! Você vê as performances dele nos videos do youtube e são todas impagáveis!
Pena… pena mesmo.. Senna.. Michael..
São pessoas que vão e você diz: putz.. não vai nascer mais outro igual..
Morre um vivo e nasce uma lenda..
Vá Deus Michael.. Vá com Deus..
28 junho, 2009 as 0:14
Belo texto, video fantástico, a comparação com Senna, nas suas devidas proporções foi bem adequada.
Michael Jackson e Ayrtin Senna se encontraram e estão olhando maravilhados pra tudo isso de positivo que as pessoas falam!
Abraços
28 junho, 2009 as 14:46
Belo texto Alexander!!!!
Comparação perfeita entre o mita das pistas e o mito dos palcos….
Senna e Michael para sempre em nossos corações!!!
Abraços
28 junho, 2009 as 22:45
É, apesar de não gostar de Michael Jackson, vale sim a comparação, compreendo sua grandeza, mas o legado de Ayrton Senna transcende qualquer termo, porque ele não deixou nada minimizar a sua estrela e é por isso que o “magnífico”, como prefiro chama-lo, brilha e brilhará para sempre sem ofuscações, coisa que Jackson não conseguiu.
30 junho, 2009 as 11:09
Entendo a comparação, porém não acho valida, apesar de saber que o Michael era realmente diferenciado nos palcos, deixou muito a desejar na vida pessoal, o Senna por outro lado, sempre foi mais humano, sempre disposto a ajudar ao próximo.
Quando se fala em Michael Jackson, lembro de duas coisas, um ótimo artista, péssima pessoa, uma pessoa que gasta praticamente toda a sua fortuna pagando acertos judiciais por pedofilia é pq tem culpa no cartório.
26 abril, 2010 as 9:02
Pelo meu ver, Michael Jackson foi o melhor , mesmo fazendo comparaçoes ele será o melhor sempre, Ayrton foi o melhor naquela época e hoje Michael Shumacher já esta a frente dele ,o Michael nao foi só uma grande artista, ele foi humanitario foi a pessoa a doar mais dinheiro a caridade totalizando o valor de 300 milhões .. se ele gastava seu dinheiro em coisas bizarras a o dinheiro era do cara e ele trabalhou muito pra ter , ele nao foi pedofilo nao .. ele quiz ajudar e foi injustiçado por todos ,Ayrton foi o melhor na sua época e Michael será sempre o melhor em todas as épocas talento desde seus 5 anos de idade…….