Vaias injustas ou mal direcionadas?

dom, 31/01/10
por Emerson Gonçalves |

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Nos fantásticos e valorosos estaduais, vaias para o Corinthians, Palmeiras, São Paulo e para o recém-desembarcado Cruzeiro…

Caramba, até para o Cruzeiro que veio do ceu boliviano para as Alterosas.

As mais injustas vaias, sem dúvida, cujo jogo contra o Ipatinga não assisti, mas nem preciso fazê-lo para dizer que elas foram injustas (só vi os melhores momentos… do Ipatinga).

Há alguns anos venho escrevendo uma obviedade: times que retornam de viagens complicadas para jogos da Libertadores, perdem ao chegar em casa. Perdem para o Ipatinga (que, mesmo trocando treinador, tem um bom time, novamente), como foi o caso do Cruzeiro, e perdem para o Sorocaba, entre outros adversários de menor expressão, como foi o caso do São Paulo em 2005, 2006, 2007… Nesses últimos anos, não recordo do time tricolor ter vencido um jogo de estadual logo depois de retornar de uma viagem pela Libertadores. É o preço da Copa.

Depois de disputar uma partida a 4.000 metros acima do nível do mar, um jogo que exige muito do preparo físico, do corpo e do espírito de cada atleta, culminando com uma demorada e cansativa viagem de volta, em plena véspera da partida pelo Campeonato Mineiro, era mais que natural, era mais que óbvio que o Cruzeiro não entraria em campo, figurativamente falando. Tão ruim quanto jogadores cansados, Adilson escalou oito reservas, alguns dos quais vivenciaram a mesma maratona dos titulares.

O torcedor, entretanto, não se conforma com o que vê e vaia. Esquece, como sempre e como todo torcedor, o objetivo maior e se concentra no que vê em campo naquele momento. Nada de novo sob o sol. Ou sob a lua. Ou sob a chuva, para ser mais preciso e realista.

Essas vaias, acredito, seriam mais justas ou menos injustas, se dirigidas ao presidente do Cruzeiro. Darei um desconto prévio: não sei até que ponto o clube precisa dos milhões do Porto para se manter, assim como não sei até que ponto Kleber foi sincero ao dizer que queria ficar em Belo Horizonte e disputar a Llibertadores. Como também não sei se ele está “de bem” com o restante do elenco. Qualquer um desses três fatores seria uma boa desculpa, uma desculpa válida, para efetuar a venda dos direitos federativos do atleta. Mas…

O clube acaba de fechar um excelente pacote de patrocínio com dois anunciantes, que garantirão que todo mês começará com o caixa em condições mais que razoáveis. O atual elenco não é tão caro como era o do ano passado, com as saídas, por exemplo, de Wagner e Ramires. Atletas que, por sinal, trouxeram significativos aportes de euros, dólares ou simplesmente reais para os cofres cruzeirenses.

Aparentemente, Kleber e colegas estavam “de bem”, “na boa”, jogando juntos. Se não estão, enganaram bem a quem os viu em campo. Eventuais rusgas desse tipo sempre podem ser mais ou menos bem consertadas. Tem muito time campeão no qual os jogadores sequer se davam bom-dia fora de campo. É grave, mas não chega a ser mortal, digamos.

Quanto à cabeça e às reais intenções de Kleber é difícil saber. Diziam que ele queria voltar para São Paulo e jogar no Palmeiras. Houve muito falatório, a ponto dele mesmo vir a público e dizer que já estava com o “saco cheio” disso. Depois disso, veio a declaração de querer ficar, que bem pode ser autêntica, dada a sua hesitação em assinar com o clube português.

Enfim, qualquer um desses fatores poderia influir fortemente no sentido da transferência de Kleber e, em qualquer desses casos, seria difícil, até mesmo injusto criticar a direção.

O problema, porém, a grande questão, é que o clube está em plena disputa da Copa Libertadores, precisando, ainda, confirmar sua presença no restante da mesma. Depois do vice-campeonato de 2009, a conquista do título é um sonho, um desejo forte demais da torcida. Sem Kleber, esse sonho fica mais difícil. Justamente por isso, a maioria dos cruzeirenses, alguns, inclusive, como o Cristiano Cruz, falando comigo por e-mails, fazem uma só e a mesma pergunta:

Precisava mesmo vender o Kleber?

Precisava mesmo?

Ainda mais por um valor bem inferior ao que foi dito que seria o mínimo para justificar sua saída?

E justamente nesse momento, no início de mais uma Copa Libertadores?

Só o presidente do clube ou o atleta poderão responder a essa pergunta.

Uma coisa, entretanto, é certa: sem Kleber fica tudo mais difícil, até porque, como disse o Cristiano em seu e-mail, ele é o único jogador do Cruzeiro capaz de fazer a diferença num confronto contra outros brasileiros, nesse momento, sem dúvida, os mais cotados à conquista do título desse ano.

(Ser o mais cotado significa apenas isso: ser o mais cotado. É garantia de nada.)

Bom, ao fim e ao cabo, só sei de uma coisa: o time que entrou em campo ontem não deveria ter sido vaiado.

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182 Comentários para “Vaias injustas ou mal direcionadas?”

Páginas: [10] 9 8 7 6 5 4 3 2 1 »

  1. 182
    paulo cesar:

    E pra começar o presidente do cruzeiro deve estar maluco né
    vender o melhor atacante do time no inicio de uma libertadores
    ;e o cruzeiro iria jogar a libertadores com wellington paulista e o tiago ribeiro no ataque…..
    poupme;;e sera que o zézé perrela iria trazer um jogador do nivel do gladiador ?
    eis a questao ;porque nos ultimos anos tem sido assim ; o jogador e contratado pelo cruzeiro a preço de banana
    ;joga bem faiz varios gols e e vendido por um alto valor para o extrerior e depois o presidente nao repoem um jogador de peso ao elenco…..

    Eu nao sei como o cruzeiro deve dinheiro ;porque se for pra caucular o tanto de dinheiro que entra para o caixa celeste ; e caucular os gastos do clube com a compra de jogadores ;salarios e etc;o cruzeiro poderia ser o clube mais rico do brasil e da america do sul ou estou
    errado ?

    ufaa ! mais isso nao importa agora ;o que importa e que o kleber nao foi para o porto e vai defender o cruzeiro em mais uma libertadores
    zeeeerôôôôô;zeeeerôôôÔô !!!!!!!!!!!!!!!

  2. 181
    neto:

    SOU ATLÉTICANO.
    Acho um absurdo a forma como vcs tratam o cruzeiro, uma injustiça. Se nao for o 1° , está em um dos times mais organizados do pais, e tem um time muito forte esse ano… Comparando ao futebol dos outros clubes que estamos vendo ai, o cruzeiro é um fortíssimo candidato a libertadores, não pelo fato do 7×0 no potosí, pq até o time de pelada da minha rua faria uma partida melhor que eles.
    Mas o cruzeiro tem um time muito bom, nao tem carências na minha opinião, em nenhum setor, tudo bem que nao tem 2 times como o São Paulo, mas tem um excelente time.. Nao preocupem, esse ano dá Cruzeiro, sou apaixonado pelo meu galo, mas concordo que ver a tragetória e a historia e a competência do Cruzeiro, é uma coisa bacana !! Podem até criticar o presidente, mas ele sempre tem time bons pra vcs !!!

  3. 180
    Lucas Camargo:

    Boa, Breno…..É isso aí….Bom senso!
    Os torcedores de Potosi que desçam ao nivel do mar…………hehehehehehehe
    E nós ao Maracanã (e Morumbi!) depois das 18 horas!
    Chega dessa história de agradar os hermanitos das terras altas (E o Evito)……….hehehehehehehe……….. :)

  4. 179
    Ivanor:

    Emerson,
    quando o seu lado \"torcedor\" comenta o lado do Marketing/Finanças vai pro beleléu. Achava que este besteirol era só a favor do São Paulo, mas agora estou entendendo que o seu lado torcedor/amador (você memso que gosta de dizer que o dirigente ttorcedor, quando vai por este lado é um amador.

    Quando o Cruzeiro fechou um patrocínio de R$ 10.000.000,00 com o BMG, você mesmo disse que este valor era na sua opinião excelente e talvez maior do que devia ser e comparou com o Inter e Grêmio. Não discordo, mas mostra a \"grandeza\" do time, pois o Corintians, Flamengo estão na caso do 50 milhões e Palmeiras, Vasco, São Paulo na casa do 30 milhões.

    O Cruzeiro tem um orçamento anual na casa dos 50 milhões. (como você mesmo gosta de dizer, venda de jogador não pode ser considerado orçamento) e um custo atual na casa dos R$ 80.000.00,00. Como a \"análise do Balanço\" é fundamental, a única forma de zerar o déficit, seria aumentando receitas, reduzindo despesas ou vendendo ativos.

    Para aumentar receitas ele precisaria de estar no Rio-São Paulo, que são os maiores mercados, aonde estão a midia e verba publicitária. As ações de merchandising não são inferiores às do concorrentes e sempre podem melhorar, mas não vai mudar muita coisa em comparação aos outros clubes, que também podem melhorar. Diminuir despesas, inclui em enxugar e piorar ainda mais o elenco, pois o custo do time muito inferior aos dos principais concorrentes. Então o clube deixaria de ser atraente e passaria a ser 2º plano no futebol nacional.

    O Cruzeiro foi o time Brasileiro com mais títulos no mundo na década de 90, reconhecido pela FIFA. (Ok, inclui sul-minas e mineiro, mas só se pode ganhar títulos que se disputa).

    Como competir num futebol em que não existe a lei do passe e que só a receita de patrocínio de uns 5 times é maior do que toda a arrecadação do clube no ano? Fazendo o que o Plameiras fez ano passado? Rifando o futuro?

    Respondo. Não. Fazendo exatamento o que o Cruzeiro tem feito e que tirou o time da posição de disputante da zona de rebaixamento do final da década de 80 início da década de 90 (chegou e empatar com o Remo como rebaixado e só ficar na 1ª divisão por saldo de gols ), que é uma política muito simples. O clube só contrata jogadores até 23 anos, vende 2 ou 3 titulares por anos, além de vender entre outros 10 a 15 atletas de menor valor, que jogam emprestados por outros clubes. Jogadores acima desta idade, somente se vier de graça. Além disto instituiu um teto salarial (o Kleber é o único jogador que tem salário acima deste teto, mas veio \"de graça\" e ainda era vendável, podendo então ser um ônus a ser bancado por um período não muito longo)

    Esta política, pode não ter feito do Cruzeiro o maior clube do Brasil, mas fez dele um clube de médio porte (em arrecadação e torcida) a disputar com os grandes nos últimos 15 anos. Fez com que um clube com receitas de menos da metade dos grandes a ser talvez o 2º ou 3º melhor time dos últimos 10 anos em resultados, com baixíssima oscilação em sua campanha.

    A venda do Kléber só é discutível para quem quer desestabilizar o clube ou ser amador. Também não gosto do Zezé Perrela, mas não posso discutir os seus resultados como gestor a frente do Cruzeiro. pegou um time quase rebaixado, falido, que tinha acabado de vender o Ronaldo (Fenômeno), com o dinheiro evaporado e sem um centavo em caixa e o transforrmou em grande (pelo menos em resultado).

    Uma política tem de ser rigorosamente seguida, para que os resultados seja duradouros. Neste tempo de escassez, e sem conseguir reduzir despesas nem aumentar receitas, qualquer proposta por ativo deve ser avaliada. Portanto esta proposta, de 5.5 milhões de euros líquidos (metade para o Cruzeiro e metada para a EMS), era financeiramente vantajosa. Quando o Cruzeiro estipulou 10 milhões de euros, incluía 10% do agente e 20% do atleta e procurador, portanto era 7 milhões líquidos. Só isto já seria suficiente para vender (o ativo tinha preço pré-fixado), mas ainda viria o artilheiro da Libertadores de 2004 (ou 2005, não me lembro), para preencher o mesmo espaço do jogador que estava saindo.

    Tecnicamente um cronista que admiro que é o Lédio Carmona, achou que o time do Cruzeiro ficou mais forte (com a saída do Kléber e chegada do Ernesto Farias e do Roger), outros que o time piorou, e isto são opiniões. sem o Kleber o Cruzeiro saiu da zona de rebaixamento para o 4º lugar no CB do ano passado. será que com o Kleber o Cruzeiro seria campeão? ao fim da 32ª rodada o Cruzeiro estava a frente do Flamengo. Faltavam apenas 6 rodadas.

    O problema é que quando o Presidente é profissional (e este é caso mais claro do presidente profissional) é questionado pelo lado torcedor e quando age pelo lado torcedor e o balanço explode no final do ano é chamado de amador.

    Neste caso fica a dúvida nos seus textos, O que seria uma gestão profissional e uma gestão amadora. Quando decidir entre ter um time competitivo, com pagamentos em dia e quando abrir mão disto em prol de um possível ganho técnico (ainda que bastante duvidoso, pelo menos na opinião do Lédio).

    Ivanor, em meu post eu deixo claro mais de uma vez que não sei a real situação e o real motivo para a venda do Kleber. Mais: dependendo de um ou mais dos motivos levantados ser verdadeiro, isento a direção de culpa na venda.
    Disse que, por tudo que sabia (e pouco sabemos, pois transparência é artigo de luxo no futebol brasileiro), o Cruzeiro vai bem, obrigado, parecendo-me em condições de tocar o semestre sem a venda do jogador.
    Elenquei essas considerações e coloquei a pergunta que os torcedores estavam fazendo: precisava mesmo vender?
    Minha posição pessoal é clara: tem oferta boa? Vende. Jogador quer sair? Vende. Precisa fazer caixa? Vende.
    Claro que sempre esperamos que o dinheiro das vendas seja bem empregado.

    Essa história de patrocínios… Dado o tamanho e dispersão geográfica da torcida do Cruzeiro, 15 milhões (12 + 3) é um ótimo patrocínio. Ah, mas o do Corinthians é de 38 milhões… Sim, é de 38 por causa do centenário e da mais que evidente cobertura ampliada que o clube terá. E tem o Ronaldo, ainda por cima. Logo, não dá para comparar. Pegue, porém, o Flamengo: 22 milhões e mais 3 para ações de marketing. Considerando o tamanho e a dispersão geográfica da torcida, um bom valor. Pegue o Palmeiras – 15 milhões – e o Vasco – 12 milhões para o futebol e 2 milhões para ações sociais – e você verá que os 12 milhões do Cruzeiro são, realmente, excelentes.

    Quanto a ser competitivo… Ter muito dinheiro ou muito cartaz nada mais garante nos dias que correm. Ajuda muito, mas nada garante.
    Podemos continuar essa conversa, mas não agora. Meu tempo estourou e eu preguei.
    EG

  5. 178
    Nelson Oliveira:

    Somos cruzeirenses, e claro exigentes.

    É assim mesmo, o time tem que ganhar sempre, no máximo empatar fora (contra grandes), pois vejam o BARCELONA e REAL MADRID, um está invicto a 20 partidas e o outro possui um aproveitamento de 80%, e mesmo assim são vaiados caso joguem mal.

    Acredito que são uns gigantes do futebol mundial hoje, graças as cobranças de seus torcedores, que cobram e xingam, pois sabem que seu time de coração é muito mais do que alguns dizem.

    Em breve seremos a maior potência das AMÉRICAS.

    Abraçao a China Azul.

  6. 177
    Lucas Camargo:

    Também acho que jogar no calor de mais de +- 30 graus é um absurdo. Mas no caso do calor, a solução é +- óbvia: passar o jogo para um horário mais adequado. Ontem, por exemplo, o jogo no Maracanã começou às 19:30h, quando o calor já havia abaixado um pouco.
    Infelizmente, no entanto, a altitude não muda com o passar das horas……….Não tem como evitá-la, exceto trocando para uma outra cidade………
    Finalmente, eu não sei o que é pior, se calor ou altitude. Mas ao que eu saiba, se ninguém já morreu por causa da altitude, também nenhum jogador morreu por causa do calor. E vamos e venhamos….Se nem calor ou altitude matam, acho que a principal preocupação é permitir que as condições de jogo não beneficiem inadequadamente este ou aquele time, certo?

  7. 176
    Breno:

    Boa noite, OCE

    Eu continuo radicalmente contra jogos na altitude. Radicalmente. Acho análogo ao doping, por expor uma equipe a uma vantagem descomunal em relação à outra. O argumento de que isso não existia no passado não me convence, já que no passado a exigência física era muitíssimo menor. O argumento de que no Brasil existe calor tb não me convence, já que os jogos no Brasil são disputados à noite, com temperatura amena. E, no verão, ainda tem o tempo técnico no campeonato carioca, por exemplo.

    Acho um absurdo, e os times que vem sofrendo na pele esse drama, ao contrário da gente aqui que fica debatendo no conforto dos nossos sofás, concordam comigo, conforme tem se manifestado recentemente Cruzeiro, Fluminense e Flamengo.

    * * * * *

    Não acho que ninguém vai morrer de altitude, espero sinceramente que não, aliás, mas a diferença no rendimento físico e no tempo de bola são gritantes, e suficientes pra desequilibrar de maneira (a meu ver) injusta pro lado dos donos da casa.

    Finalmente: futebol não é terreno pra ficar fazendo política internacional. Se a Bolívia é um país inóspito pro futebol, que mande seus jogos no Peru ou na Colômbia.

  8. 175
    Hilarion Duarte:

    Acho muito frufru esse papo de altitude na Libertadores. O cara recebe pra jogar bola, tem q jogar em qualquer lugar. Se lá a altitude atrapalha por causa do ar, eles devem se adaptarem a partida, tocando mais a bola, travando a partida. Todo time tem direito a jogar na sua casa e ponto final. Queria ver se no Brasil tivesse altitude se alguém ia reclamar. Me ocorre uma coisa interessante. O Brasil não tem altitude, mas tem um calor dos infernos. Em 2014, vão vir um bando de europeu pra cá, que morrem de calor com 28ºC. Aí vai um time desse (tipo a Suécia) jogar no Rio e no dia acontece de, por ventura, a temperatura estar nos famosos 40ºC que fazem lá. Aí a imprensa européia começa a cornetar que “competição de nível mundial não pode acontecer em países de clima assim”, “que é desumano jogar em baixo de um sol desses”, esse tipo de chavão que a imprensa do Brasil usa quando vai um time brasileiro jogar lá na altitude. Será que nós brasileiros iriamos gostar de ouvir isso? Será que alguém iria apoiar um pedido desses?

    Francamente, jogador tem que jogar em qualquer lugar, a menos que haja um risco real de morte por parte dos atletas.

    Sem falar dos jogos em Cuiabá e Manaus, por exemplo.
    E antes que me ataquem, adoro o Mato Grosso, que conheço todo. Assim como gosto do Amazonas, principalmente dentro dos rios, a bordo de um barco. Nessas cidades, se tiver jogos à tarde o bicho vai pegar.
    Acabei de comentar a respeito no comentário do Lucas Camargo.
    EG

  9. 174
    Davi Garms:

    nao sei, mas elas nada mais sao do q um plano de fundo padrao do mundo futebolistico. conviver com esse tipo de vaia tb nao eh nenhum drama.

  10. 173
    Lucas Camargo:

    Meu pai me dizia que o João Saldanha era um grande opositor dos jogos na altitude. Portanto, a reclamação contra jogar na altitude já existia pelo menos desde 1968/1970. Se ninguém reclamava antes dessa época, vai ver que ninguém jogava lá, antes de 1970…. :)


    Jogava, mas ninguém dramatizava. Mas eram poucos jogos, isso é verdade. O número aumentou com a maior importância e crescimento da Copa Libertadores. Curiosamente, os primeiros embates no altiplano foram travados pelo São Paulo, pelo que recordo, e em nenhum momento o time teve maiores dificuldades e o pessoal da área médica, preparação física e fisiologia lidaram bem com o assunto.
    Houve, também, um apoio psicológico, na forma de um carinhoso cascudo na cabeça de um atleta que começou a “passar mal” na escala do voo em Santa Cruz de La Sierra, a meros 600 metros acima do nível do mar (São Paulo está a 800m). O cascudo bem aplicado curou o “mal da altitude” do rapaz.
    Ninguém nega que é ruim demais jogar lá no alto, mas não mata. Nunca matou, ao contrário do calor com alta taxa de umidade, bem capaz de mandar alguém pro beleleu.
    Em tempo: não tenho a mínima, a menor, a mais remota simpatia pelo cocalero Morales.
    EG

  11. 172
    Lucas Camargo:

    Huuuuuum….

    “É assim que é”, foi exatamente a resposta que me deu uma amiga inglesa a quem perguntei sobre alguns procedimentos no sistema político ingles. Perguntei, por exemplo, por que a rainha tinha que convidar o primeiro ministro eleito a ser primeiro ministro? Ele já não havia sido eleito? O sistema ingles separa o chefe do governo (primeiro ministro) do chefe de estado (rainha). Logo, não me parecia necessário o tal convite. Por que então? “É assim que é!”, foi o que ela me disse….”E por que não muda?”, perguntei eu. “Ahhhh….porque nós já estamos acostumados!”, ela me respondeu.

    Pois é…Então vamos nos acostumar a jogar a 4.0000 metros…… :)

    Algumas coisas são como são, Lucas.
    Aqui é LatinoAmerica, gostemos ou não – e olhe que desgosto de muitas, inúmeras, incontáveis coisas. Mas aqui a gente joga futebol naturalmente, e isso inclui o altiplano.
    Nunca houve dramas por jogar na Bolívia. Esse tititi começou há dez ou doze anos, creio.
    No fundo, é como disse Bruno, grande filósofo e goleiro do Flamengo, depois de enfrentar o Potosí: “Encenei uma contusão pra deixar o pessoal descansar um pouco e respirar.”
    :)
    EG

  12. 171
    Lucas Camargo:

    “Depois de disputar uma partida a 4.000 metros acima do nível do mar, um jogo que exige muito do preparo físico, do corpo e do espírito de cada atleta, culminando com uma demorada e cansativa viagem de volta, em plena véspera da partida pelo Campeonato Mineiro, era mais que natural, era mais que óbvio que o Cruzeiro não entraria em campo, figurativamente falando. Tão ruim quanto jogadores cansados, Adilson escalou oito reservas, alguns dos quais vivenciaram a mesma maratona dos titulares.”

    Mas pq mesmo que se joga a 4.000 metros acima do nível do mar? Pq o Evo Morales quer? Pq os nossos hermanos das terras altas também merecem ver jogos em casa?

    Por que?????

    Porque lá é a casa do Potosí, porque aqui é a América do Sul, onde o futebol é praticado desde as areias escaldantes de Copacabana até o altiplano gelado dos Andes bolivianos.
    A altitude incomoda, sem dúvida, em especial quem não tem preparo físico. Também incomoda terrivelmente algumas pessoas num grupo de cem, naturalmente menos resistentes à baixa pressão atmosférica.
    Esta é a Copa Libertadores de America, única no mundo.
    É assim que é.
    EG

  13. 170
    francys rj:

    Parabens Emerson,

    A CHINA AZUL ficou feliz com a não negociação do K30.

  14. 169
    Mineirinho:

    O GLADIADOR VOLTOU……………………………………..OHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
    O GLADIADOR VOLTOOOOOOO…………………………………………………….
    LA BESTIA NEGRA NA LIBERTADORES 2010

  15. 168
    Bruno Boca:

    Puts! Agora mudou tudo, o gladiador fica e com ele vem a Liberatdores também!!!

    VAMOS CRUZEIRO QUERIDO DE TRADIÇÃO!!!

  16. 167
    Giancarlo:

    Eu lamento muito essa história toda… Cruzeiro é uma empresa e, como tal, só visa o lucro. Se fosse um time, como nós torcedores desejamos, visaria também obter conquistas. Mas parece que conquistar títulos virou obra da sorte. O importante mesmo é fazer os jogadores valorizarem ao máximo para obter boas negociações. Ridículo e triste isso.

  17. 166
    fernando-florida-usa:

    eu de novo,emerson.que bom saber que a “china azul” esta unida contra o que estao fazendo com o cruzeiro.volto a dizer que a razao de um clube de futebol e uma so:GANHAR TITULOS!que absurdo o que ”os perrelas” estao fazendo.meu,a torcida que muitas vezes nao tem nem o que comer direito e paga caro pra ir no estadio pra torcer merece respeito,perrelas!ano passado o cruzeiro vendeu o guilherme,ramires,wagner…sera que realmente precisava vender o kleber?ta com o cofre cheio,tem patrocinio,NAO TEM MOTIVO PRA VENDER NINGUEM! razao p vender jogadores e uma so:GANHAR DINHEIRO! RESPEITE A TORCIDA PERRELAS! O CRUZEIRO E PRA GANHAR TITULOS,NAO PRA ENCHER O COFRE DE DINHEIRO!

  18. 165
    edmilson:

    O Flamengo quando esteve na mesma situação do Cruzeiro foi goleado pelo Madureira 4×1. Após empatar em Potosi o time rubro-negro teve que jogar no Moça Bonita em Bangu durante o verão Carioca.

  19. 164
    flavio figueiredo:

    Caro Amigos,nao da mais paar entender estas conversas de perrellas,queremos time forte para sermos adversarios de peso e vencedores e fazem ao contrario,estao desmanchando o time vendendo o melhor jogador do time e trazendo outros para nao sei quando,talvez quando for desclassificado da la,boa noticia o Kleber ficar ,ele sim e quem esta fazendo a diferenca neste time de pipoqueiros do cruzeiro que tem salarios em dia e futebol que e bom mesmo nada ,falo e repito adilsom batista para o meu ver atualmente e o melhor treinador em atividade no brasil,vamos da apoio a ele e ver oque que da na frente ,pq este ano nao estou esperando muita coisa nao.saudacoes a toda familia cruzerense em minas e pelo mundo.

  20. 163
    Rafael Gualberto:

    Bom, como Cruzeirense apaixonado venho escrevendo essa mensagem se sentndo muito feliz em saber que o Kleber não vai sair do Cruzeiro. Sinto-se muito arrependido em dizer que um dia fiquei chateado em dizer que o Kleber não queria ficar no Cruzeiro por motivos de vestir camisa de outro clube rival, mas se paramos pra pensar ‘’se fosse o São Paulo, Atlético Paranaense ou ate mesmo o Flamengo’’ iríamos sentir raiva?
    Mais uma vez vejo que o Kleber quer fiar no clube e ganhar títulos importantes para o Cruzeiro, pois ao contrario de outros jogadores que passou pelo Cruzeiro que queria só saber de bixo, ele tem orgulho e paixão de vestir essa camisa e dar de tudo de sí para ganhar o jogo.
    Parabéns Kleber por você ser esse jogador excepcional e talentoso, continue assim pois você ira longe e vou ter orgulho em dizer que você passou pelo Cruzeiro.

    Ass: Rafael Gualberto.

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