O marketing do Flamengo em 2009

sex, 11/12/09
por Emerson Gonçalves |

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O ano terminou com os olhos e corações rubronegros postados sobre Andrade, Adriano, Pet & Cia., como é justo e natural. Aliás, se fosse diferente seria mais que estranho. Meus olhos, porém, estão focados em outra área do Flamengo, com desempenho no mínimo no mesmo nível da rapaziada de Andrade: o marketing.

Terminei 2007 e comecei 2008 criticando ações do clube na relação com a Petrobras. Nessa passagem de ano, por sinal, este Olhar Crônico Esportivo alertou que o clube perderia pelo menos três meses de patrocínio, por conta de negociações atrasadas e mal feitas, o que de fato ocorreu. Abri 2009 criticando a relação Flamengo/Petrobras, de novo. O assunto já era meio cansativo e agora tinha o agravante do atraso e, finalmente, não obtenção das CNDs – certidões negativas de débito –  necessárias à liberação da verba. Apesar disso, manter o patrocínio da Petrobras era questão fechada e ponto de honra, tanto que o assunto era tratado diretamente pelo então presidente Marcio Braga. Incompreensivelmente, o CRF tinha medo de ir ao mercado e ficava preso numa relação cada vez mais problemática. Por bem ou por mal, o casamento acabou e o clube, finalmente, foi ao mercado. Em meio a negociações que não evoluíram, o já então presidente em exercício, Delair Dumbrosck também foi criticado ao recusar um patrocínio de ocasião, ou de oportunidade, para as finais do Carioca. Novamente, no caso, uma decisão presidencial, assunto abordado em dois ou três posts deste Olhar Crônico Esportivo na época. Um deles, inclusive, sobre a polêmica declaração de Leonardo dizendo que o melhor seria vender o Flamengo. Essas eram as abordagens mais comuns do OCE em relação ao clube, mas não as únicas.

Antes disso, ainda no princípio de março, no post “Vamos desatar os nós!”, fruto de conversas com o diretor de marketing rubronegro Ricardo Hinrichsen, falava das ações que o marketing projetava para o clube. Ações que não saíam do papel e só dali sairiam depois que alguns nós fossem desatados, o maior e principal deles o contrato litigioso com a Nike. Para quem olhasse de fora e não tivesse um bom conhecimento da mecânica das ações de marketing e das questões contratuais, as afirmações do Ricardo poderiam parecer meras desculpas para pouco fazer, projetando coisas maravilhosas para um futuro idem.

Ora, marketing é bom e essencial, mas não faz milagre, seja numa empresa, seja num clube, seja na vida pessoal. Marketing é uma coisa etérea, mas que só funciona a partir de coisas muito concretas. E se você não as tem, não adianta projetar castelos. O contrato Nike travava ações que, em tese ou numa primeira olhada, nada teriam a ver com ele. Como, por exemplo, um programa de associados. Vejam que usei “associados” e não “sócio-torcedor”. Como numa receita de bolo, leia e reserve. Voltarei ao assunto.

Finalmente, o ansiado final do contrato chegou. E chegou da forma certa: Flamengo e Nike terminaram em boa paz, civilizadamente, como devem ser os finais de relação. E agora? Bom, era chegada a hora de começar a ver com olhos mais críticos e um certo espírito de cobrança.

Em 18 de setembro o post “Os nós foram desatados” relatou como evoluíam as coisas do marketing na Gávea. Os primeiros resultados já excediam as expectativas mais otimistas. Nós desatados, o marketing evoluía e apresentava resultados.

Há pouco, disse que marketing não faz milagres. Agora, mais uma coisa importante: marketing não é uma maquininha que funciona com um botão de liga/desliga. Marketing é processo, na verdade, uma somatória de processos. E é muito mais que uma ação ou muitas ações: marketing é, também, mentalidade. A Nike, ressalvado seu inexplicável (ainda e para mim) fracasso com o Flamengo, é um exemplo perfeito e acabado de uma empresa de marketing. O sucesso da companhia é devido, quase que exclusivamente, ao marketing. Do presidente ao mais novo estagiário, todos pensam marqueteiramente. Não existe marketing sem consumidor. Não existe consumidor sem fidelidade, sem qualidade e sem que o mesmo seja respeitado. Portanto, falar em marketing no futebol é fácil. Fazer e sustentar com bons resultados, porém, é muito, muito difícil, até porque tem que tratar o torcedor como consumidor. Voltemos à receita: leia e reserve.

Reparem numa coisa importante: até o momento desse post de 18 de setembro, o mais provável e melhor resultado para o time de futebol, era conseguir uma vaga para a disputa da Sul Americana. Ou seja, o marketing caminhava na contramão do time. É óbvio, e nem seria preciso dizer, mas como há as cobranças xiitas – no velho sentido do termo – é bom dizer para evitar abobrinhas: a torcida já fazia seu papel. E muito bem, diga-se. Só não digo “como sempre” porque nem sempre a torcida colabora com o time para valer (pronto, combustível para os xiitas; divirtam-se).

Tudo isso é passado, tudo isso já é mera história. E uso “mera” porque assim é tratada a história no Brasil: como mero detalhe. Tanto que diariamente repetimos erros e crimes do passado, como, por exemplo, mensalões.

Hoje tudo é diferente.

Depois de brilhante campanha na reta final, o Flamengo dirigido por Andrade conquistou o título brasileiro pela sexta vez (por favor, dispenso comentários sobre 1987, o ano em que o Brasil teve, e terá para sempre, dois campeões). Um título dessa magnitude, nesse momento vivido pelo clube, com essa torcida gigante e apaixonada, pode ser, como já está sendo, uma poderosa alavanca para tudo. Desde que os pés sejam mantidos no chão. Algo como ter a cabeça nas nuvens, mas com os pés bem plantados na terra. Além de não se fazer besteira, eventuais tombos não machucam. É nesse cenário que voltei a conversar com o Ricardo, uma conversa com sabor de balanço.

Sem dúvida o fato mais importante do período foi o início da relação com a Vulcabrás, dona da marca Olympikus. Cabe aqui um destaque: os quatro primeiros colocados do BR 2009 são patrocinados pela Vulcabrás. Desses, três pela marca Reebok – São Paulo, Internacional e Cruzeiro – e o Flamengo, introduzindo Olympikus no futebol. Pelo quarto ano seguido a Vulcabrás patrocina o campeão brasileiro. Em parte é coincidência, mas em parte é mais que isso.

Todos já sabem do sucesso que tem sido esse início de relação. Logo no início dessa semana, a meta de 1 milhão de camisas vendidas já tinha sido batida com confortáveis 10% a mais, restando ainda duas semanas para o Natal. Esse dado espetacular, muito acima das expectativas, é importante, sim, mas não é o único. Desde 1º de julho o clube tem segurança para projetar ações, sabendo que terá retaguarda para levá-las a cabo. Entre clube e empresa há excelentes canais de comunicação, sempre abertos, coisa que parece óbvia, é óbvia, mas nem sempre ocorre.

O Museu do Flamengo em breve será realidade, financiado pelo patrocinador, assim como já é realidade a loja na sede, a primeira de onze negociadas no contrato. O projeto para venda direta ao torcedor, entretanto, é muito mais ambicioso e totalmente factível.

Flamengo e Olympikus conversam com a Poá Têxtil, empresa que já administra a Poderoso Timão, loja oficial do Corinthians, visando a implantação de uma grande rede de lojas do Flamengo por todo o país. O número é estimado entre 150 e 250 lojas, e o programa “Quiosque Flamengo” – abordado neste Olhar Crônico Esportivo em 18 de setembro – passa a fazer parte desse novo projeto de lojas. Cada um na sua área de expertise, sendo a da Poá a administração  de lojas.

Um dado que mostra o potencial desse projeto: estima-se um retorno líquido para o clube de 18 milhões de reais em royalties para cada 100 lojas. Uma rede com 200 unidades, portanto, poderia trazer quase 40 milhões de reais por ano para os cofres do clube. Este, sem dúvida, é o grande negócio à vista no futuro do Flamengo. Lembrando, para os mais apressados, que esses projetos demandam tempo para maturação e realização.

No final do mês termina o patrocínio máster negociado com a ALE. As conversas para renovação estão adiantadas, mas há outras empresas interessadas, inclusive a Petrobras, por meio da BR Distribuidora. Outra empresa que anda conversando com o Flamengo, segundo ouvi de um profissional do mercado, seria a Batavo, incomodada com algumas coisas no Corinthians, inclusive o valor pretendido pela direção corintiana para renovação (assunto comentado no post anterior).

O objetivo do clube é conseguir 24 milhões de reais por esse patrocínio. Um valor interessante, mas como já adiantei no post anterior muito difícil de ser conseguido. Considerando o mercado brasileiro, diria que 20 milhões é um valor excelente. Hoje, já há proposta concreta de 18 milhões de reais na mesa.

Há, também, o patrocínio nas mangas, ocupadas pela Bozzano. A meta é atingir 6 milhões de reais, praticamente dobrando o valor recebido hoje. Também como já disse, considero mais provável um acordo na faixa de 4 milhões anuais, eventualmente até 5 milhões, dependendo de acertos com ações paralelas, por exemplo. Seja como for, são valores excelentes para o mercado brasileiro e para os índices mercadológicos do Clube de Regatas do Flamengo. Convém deixar claro que essas avaliações são minhas, pois a posição do clube e de seu diretor de marketing é brigar para conseguir o que consideram justo e dentro do valor de mercado. Vejam que é um salto muito grande em relação aos tempos de contrato com a Petrobras, com suas idas e vindas e perda de meses preciosos.

O Flamengo foi ao mercado e se deu bem.

Atração turística

Esse é um dos objetivos do clube para sua sede, fazer com o que o complexo Museu/Megaloja/Restaurante Temático seja um dos três pontos turísticos mais visitados do Rio de Janeiro. Como é a sede do Barça, na turística Barcelona. Como é La Bombonera, em Buenos Aires.

Ao pensar nesse Complexo, precisamos lembrar que 80% dos torcedores do Flamengo moram fora do Rio de Janeiro, e isso representa um número gigantesco, principalmente se considerarmos aqui os torcedores com menos de 16 anos de idade, que, se não consomem diretamente, representarão um poderoso alavancador de visitas.

Ricardo comentou o exemplo do Barcelona. O Camp Nou recebe 1,5 milhão de visitantes a cada ano, turistas que não se contentam em pagar o ingresso, mas também consomem nas lojas e restaurantes. A meta para o Flamengo é atingir 1 milhão de visitantes  por ano. Se cada um tiver um ticket médio de 20 reais, o líquido a receber pelo clube já será apreciável sobre uma receita bruta de 20 milhões de reais. Mas, bem sabemos, turista sempre gasta um bocado ou um bocadinho a mais, e o ticket médio na faixa de 20 reais parece bastante conservador.

Desse complexo, a loja está operando a todo vapor, o museu está em obras e o restaurante temático, que terá área de 700 metros quadrados é o próximo passo. Como disse mais atrás, há coisas que demandam tempo para maturar e tempo para se tornarem realidade.

O título e a boa campanha das últimas semanas alavancaram o programa Cidadão Rubronegro. Li e ouvi críticas a esse programa, sobretudo por não dar desconto em ingressos. Questionei o diretor de marketing sobre isso e ele disse que seria um erro, seria jogar contra o próprio time. Programas desse tipo, de sócio-torcedor, com direito a descontos em ingressos, são ótimos, sem dúvida, e extremamente adequados a muitos clubes. Mas para o Flamengo não são interessantes, considerando o público médio de 40.000 torcedores por jogo. Justamente por isso, o foco do Cidadão RN é o relacionamento com o torcedor, oferecendo comodidade e facilidade para a compra de ingressos.

Com sessenta dias de vida, o Cidadão RN já conta com mais de 70.000 associados e a meta é atingir 100.000 até janeiro. Dado o tipo de programa, seu amadurecimento é mais lento, mas tudo indica que seu participante será bastante fiel. Sobre essa base de clientes/torcedores, o clube poderá trabalhar com promoções diversas com empresas de todo tipo, criando nova fonte de receitas. Tinha dito lá atrás que voltaria ao tema sócio-torcedor, o que fiz agora e espero ter explicado, mesmo que superficialmente, que cada clube deve procurar seu próprio programa. O que é bom para o Internacional, por exemplo, não é, necessariamente, bom para o São Paulo ou para o Cruzeiro ou para o Flamengo.

O Flamengo começa a nova administração com outros programas operando, como a agência de viagens. Com a participação na Copa Libertadores, o faturamento deverá crescer. Observação: esse é um programa útil e interessante, não só para o Flamengo, mas o torcedor não deve esperar grandes números com ele, pois as margens são apertadas.

Em 2007 o marketing trouxe cerca de 20 milhões de reais para o Flamengo. Nesse 2009, o valor dobrou, para cerca de 40 milhões. Já em 2010, o volume mínimo da Olympikus, na ordem de 22 milhões, será ultrapassado, e a expectativa é uma receita de marketing ao redor de 80 milhões de reais em dois anos, pelas metas traçadas pelo departamento.

Como já é mais que sabido e não vou bater nessa tecla, agora, a situação do Flamengo nada tem de confortável. Patrícia Amorim vai assumir um clube de difícil administração, talvez menos difícil se os “fantasmas do passado” que tanto assustaram e prejudicaram Kleber Leite, já tiverem sido realmente identificados. A marca Flamengo é uma poderosa geradora de receitas, mas estas não caem do ceu, simplesmente, precisam ser trabalhadas tanto dentro como, sobretudo, fora do campo.

Nesse momento em que escrevo tudo indica que a direção do marketing está sendo mudada, motivada, pelo que sei – e o Ricardo não quis comentar a respeito (elegância que respeito, mas forçou-me a procurar algumas informações com outras fontes) – pelas diferenças de pensamento entre o pessoal dos esportes amadores e o futebol.

Certamente, entre outros motivos, os acontecimentos que cercaram o basquete nesse ano parecem dar razão a esses críticos. Num clube como o Flamengo, entretanto, ou sobretudo, muitas vezes o gestor, seja da instituição, seja de uma área, precisa concentrar todos seus esforços no negócio principal, aquele que garante a integridade e a continuidade da empresa, da instituição. Some-se a isso querelas políticas internas e tem-se um cenário não muito agradável.

Disse lá atrás para ler e reservar quando falei de tempos de maturação para os projetos de marketing, bem como sobre a mentalidade de marketing. Pois bem, como alguém que acompanha a situação há alguns anos de fora, sou de opinião que não é a melhor política mexer nessa área. Não que pessoas não sejam substituíveis, bem sabemos que são, que somos, mas não acho acertado fazer mudanças numa área tão estratégica, com muitos trabalhos em andamento em diversos estágios, por motivos puramente políticos.

A nova presidente acertou na manutenção do vice-presidente de futebol. Poderia acertar, também, na manutenção de quem vem dando resultado. Em time que está ganhando mexe-se, sim, mas pelos motivos corretos.

Enfim, esses últimos anos foram interessantes e também didáticos, para quem gosta de acompanhar marketing no futebol. Agora é esperar por 2010 e ver como será o ano do atual Campeão Brasileiro, que tem tudo para ser brilhante, dentro e fora do campo.

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71 Comentários para “O marketing do Flamengo em 2009”

Páginas: [4] 3 2 1 »

  1. 71
    Ant^nio Tomás:

    Como sempre EG você foi certeiro em seu texto, abordou brilhantemente o marketing do Flamengo durante esse ano. Até quem não acompanhou pode entender, com uma espécie de resumo que você fez. Parabéns!
    Só gostaria EG que se possível você me confirmasse uma coisa, a Fla Concept, gigante nova loja da FLA-OLK na Gávea, é realmente a maior loja de time de futebol da América Latina?
    Outra coisa, tem uma loja aqui em Brasília que diz ser a loja oficial do Flamengo chama-se Fla – loja oficial do Flamengo, fica no plano piloto, na asa sul, seria como se fosse o centro pra quem não conhece bsb rsrsrs e tem tudo sobre o Flamengo que poderia se encontrar em Brasília, seria ela oficial com autorização do Flamengo para explorar sua marca? Ou oficial seria apenas aquelas que serão parte das 11 do acordo com a OLK?

    Grande Abraço!

    Antonio, a loja, ou megaloja, é bem grande mesmo, mas não sei dizer se é a maior da América do Sul ou América Latina. Mas é grandona, que é o que importa.
    A loja de Brasília é oficial, sim, pelo que sei, mas não faz parte da rede de onze negociada com a Vulcabrás.
    EG

  2. 70
    vascão_sempre:

    Querido Flalexandre Costa:

    Acho que vc está enganado quanto ao seu Flamengo ser o reflexo de um povo. Pelo que vejo, desconhece a história “social” do futebol, onde o seu time com o apoio do Fluminense, Botafogo, Bangu e América se uniram para banir os negros e os operários dos times de futebol. O ÚNICO time a defendê-los foi o meu amor infinito VASCO DA GAMA, o que a todo custo a imprensa “imparcial” tenta esquecer. Ok, você pode dizer que isso foi um erro do passado… Há poucas semanas em uma matéria surpreendente no jornal o globo, o júnior, seu ídolo falou sobre o racismo existente dentro do Flamengo nos dias de hoje, sendo o treinador campeão Andrade, a qual tenho muito respeito e admiração, a principal vítima de tal preconceito! Poupe-nos com essa idiotice de time do povo! O Flamengo nunca esteve do lado dele! Se o povo tivesse mais acesso à educação, não restaria um flamenguista no Brasil!
    Parabéns pelo campeonato! Mas não venha com esse papo “rede globo”! Aliás é à ela que vocês devem tal popularidade… e merecem parabéns por isso também! Fazem um excelente trabalho!

    Com amor infinito,
    Saudações Vascaínas!

  3. 69
    Leonardo:

    Prezado Emerson,

    Parabéns pelo post!!! Muito esclarecedor e oportuno…

    Toda a Nação Rubro-Negra está em festa com o hexa e a perspectiva futura. É inegável a melhora no marketing do clube, aliás, os méritos devem ser dados também aos parceiros (Cidadão Rubro-Negro, OLK e ALE).

    Porém todos nós sabemos que ainda há muito a evoluir. Apesar de festajar o casamento com a Olimpikus, discordo de alguns comentários aqui no blog sobre a qualidade do material esportivo. Na minha opinião, a camisa oficial ainda é de baixíssima qualidade, muito inferior às demais camisas das equipes patrocinadas pela Reebok, pertencente ao mesmo grupo Vulcabrás. Este é o único motivo pelo qual ainda não comprei a camisa oficial.

    Quanto ao Cidadão Rubro-Negro, não conheço detalhes do programa, mas não me agrada o fato do mesmo ser tocado por uma empresa externa ao clube, com o principal objetivo de “criar um banco de dados”. Esta também é a opinião de um amigo meu, membro do conselho deliberativo do Flamengo. Me parece muito “oportunista” e acho que o retorno pro clube fica em segundo plano… Quanto à facilidade para a compra de ingressos, soube tb de casos de associados ouro que mesmo com a chamada “comodidade” oferecida não conseguiram comprar ingressos para a final e tiveram que apelar para os cambistas. A solução deste problema na minha opinião está mais associada à questão da parceira contratada pelo clube para a comercialização dos ingressos (BWA), que já foi algumas vezes acusada em escândalos de desvio de ingressos e favorecimento de cambistas… Mas isso já é um outro papo…

    No mais, é comemorar as conquistas de 2009, não só dentro do campo e esperar por um 2010 ainda mais próspero!!!

    Abraços,

    Leonardo

    Mais uma reclamação sobre a dificuldade de comprar ingresso, mesmo sendo Cidadão RN. Recebi alguns e-mails de torcedores com a mesma reclamação. Espero que o pessoal do marketing leia também esses comentários.
    EG

  4. 68
    José Roberto:

    Emerson,
    Mais uma vez seu blog sempre bem elucidativo e bem escrito. Parabéns por mais essa excelente matéria!
    Agora, gostaria da sua opinião sobre uma dúvida que tenho: Lá pelos anos 2000, o Flamengo se associou com a falecida ISL e, junto com ela, veio o casamento com a Nike. Naquela época, se diziam que seria um casamento perfeito: A maior empresa de material esportivo do mundo junto com o maior clube do Brasil. Assim sendo, a marca Flamengo seria difundida ao redor do mundo, sendo mundialmente conhecida, assim como a Nike fazia com os produtos do Barcelona, Manchester United, Boca Juniors, etc, etc, etc….

    Porém, como todos nós sabemos, não foi bem assim que aconteceu. A relação caiu, houve a separação amigável e veio a Olympikus para ser a fornecedora de material esportivo. Pois bem, ela está investindo alto no Flamengo, construindo o museu do Fla, a mega loja na Gávea, com um plano de marketing bem audacioso a nível Brasil, divulgando bem seus produtos em quiosques próprios, lojas próprias (fui em uma na Barra da Tijuca e 70% do produtos vendidos na loja da Olympikus eram do Flamengo), aumentando o seu faturamento e, por consequência, as receitas do clube em produtos licenciados, etc, etc, etc…

    Mas veio a dúvida: Será que o Flamengo “desistiu” de divulgar a sua marca no mercado internacional? Será que houve uma mudança de planos em, primeiro se consolidar como uma marca forte nacionamente para aí sim, tentar explorar seus produtos no exterior? Houve um retrocesso ou uma mudança de planos? A Olympikus possui esse “plano” de divulgar tb lá fora?

    Se vc tiver a resposta e puder responder, agradeço antecipadamente!

    Abraços e mais uma vez, parabéns pelo blog!

    José Roberto, dizia Confúcio, depois “traduzido” pelo presidente Mao, que uma grande viagem começa com um simples passo.
    O CRF vem de alguns anos muito problemáticos. O importante, num primeiro momento, é acertar a casa internamente.
    De mais a mais, clubes brasileiros são solenemente ignorados no exterior, inclusive o São Paulo e o Internacional. Isso só mudará de figura quando nossas equipes estiverem nas vitrines dos torneios de verão e inverno.
    EG

  5. 67
    WILLIAM:

    Se contentar com média de público de 40.000 pessoas é pensar pequeno em relação a grandeza da torcida do Flamengo, se no maracana cabem 80.000 pq não trabalhar para aumentar essa média para os 80.000, pelo menos o clube contribuiria para acabar com cambistas e aquelas filas e tratamentos abusivos dados aos trocedor, outra desculpa é de que o Flamengo não é donod do maracacanã, acho isso também uma desculpa muito esfarrapada, uma boa negociação e um projeto claro e bem feito resolvem isso.
    SRN
    William

  6. 66
    luiz:

    Realmente as lojas temáticas formam a parte mais promissora deste projeto. Eu só não consumo produtos licenciados do Flamengo justamente pela falta deles no mercado ainda mais pra quem mora fora do rio de janeiro. E do jeito que eu penso, pensam milhares de torcedores na minha região, não só do flamengo como tambem dos outros times.

  7. 65
    Renato:

    Ótimo texto.
    Quando penso em bom jronalismo, é o tipo de texto que me vem à cabeça.
    Parabéns!

  8. 64
    COCIFLAM:

    Emerson, achei meu comentário e muito obrigado por exibi-lo. Agora sei como procurar neste forum e paraisso li todos os comentários
    Gostei dos comentários da nação aqui exibidos, mas o problema é o tal de arco iris. Quando eles veem o nome Flamengo, não tem jeito, lá vem eles falar besteira. Parece o Lula falando de improviso, só sai, bem em respeito ao seu blog nem digo o nome, mas todo mundo sabe. O arco iris fala de todos os assuntos quando se trata de Flamengo, mas sobre quem será o vice do nosso Tetra, todo mundo calado.

  9. 63
    Roni - Pedra de Guaratiba - R.J:

    Saudações Flamengas!
    Emerson, peço a vc permissão para discordar do comentário de n° 2 – Luiz Antonio,11 dezembro, 2009 as 15:34 .

    Qd° êle diz:
    +
    ” Torço pelo sucesso. E que o Mengão, para conquistas, não precise de tribunais injustos e entrega de outras equipes.”"

    Diga Luiz Antonio em que o Flamengo foi favorecido como você diz por “tribunais injustos” ?
    Para dar um exemplo, o goleiro Rogério Ceni foi expulso no jogo contra o Santos (se não me engano) foi ao encontro do árbitro quase que encostando o rosto contra o do árbitro, fez um breve discurso,e ironicamente apertou a mão do átbitro. O tribunal sequer cogitou pedir as imagens para julgamento enquanto que o Flamengo teve jogador que recebeu cartão amarelo,não foi expulso e o tribunal o suspendeu após solicitar à tv a imagem do lance, o memmo ocorreu com o Leo Moura que após ser vaiado durante boa parte do jogo por parte da torcida, fez um gol, xingou quem o estava vaiando, não foi sequer advertido pelo árbitro e , como você diz “tribunais injustos” solicitaram a “fita” para analisar o ocorrido!
    Eu pergunto a você,Luiz, e qt° aos árbitros que favboreceram os clubes de São Paulo? Todo o Brasil sabe viu que no jogo entre Cruzeiro e Palmeiras o árbitro deixou de marcar três penaltes escandalosos contra a equipe paulista,prejudicando o time do Cruzeiro e os demais que estavam á época brigando pela liderança do camperonato!
    E o penalte claro não marcado contra o São Paulo no jogo contra o Grêmio lá em Porto Alegre!
    E os brigões André Dias e Hugo, foram expulsos pelo árbitro?
    Será que você esqueceu o que a imprensa de todo o brasil divulgou que os últimos três títulos do São Paulo foram conquistados com graves “erros” de arbitragens e que se esses” erros” não houvessem sido cometidos em favor do clube paulista êle não seria o campeão de 2008!
    Que em 2008,no jogo contra o Goiás o gol da vitória do São Paulo marcado pelo Borges foi em completo impedimento?
    E Luiz, qd° você fala em” entrega de outras equipes” você lembra que foi comentado na época que o Goiás havia entregue o jogo ao São Paulo?
    Você não acha que o Barueri ao retirar os seus principais jogadores, não “entregou” o jogo ao São Paulo?
    E por que o Barueri resolveu acabar com a suspensão dos jogadores para o jogo seguinte?
    E qd° você fala sobre “”entrega de outras equipes”, em qual jogo do Flamengo o adversário “entregou” a partida?
    O Corinthians contra o Flamengo fez jogo duro, com oportunidades de gols !
    O Grêmio jogou com disposição e valentia, abriu o placar e sendo que no último minuto de jogo chegou a ameaçar o Flamengo!
    E qd° você ainda diz:

    “Só uma coisa me intriga, caro Emerson: Se fosse o Flamengo que houvesse entregado resultado a outro clube, as chances de sucesso no marketing seria o mesmo?”"

    Luis ,o São Paulo, com títulos conquistados com favorecimento das arbitragens,confirmado pela imprensa ,o Corinthians, com título conquistado da mesma forma inclusive com gravações de conversas telefônicas de seu presidente Dualib em que êle afirma que o Intrenacional seria o justo vencedor, o Palmeiras que favorecido foi esse ano e em outros pelas árbitragens. Eu é que fico intrigado como uma empresa é capaz de estampar sua marca nas camisas desses clubes !
    E Emerson qt° a sua resposta para o Luiz Antonio;

    “Perguntinha complicada, hein?
    O Brasil é país de memória curta ou inexistente, e o futebol não foge à regra. Comentava ainda ontem com minha esposa essa nossa faceta, em contraposição aos americanos, por exemplo. Diante disso, fica tudo por isso mesmo e nenhum patrocinador, ao menos em público, reclama.”"
    EG

    Emerson, acredito que essa sua resposta seria perfeita se você tivesse citado o Corinthians, o São Paulo e o Palmeiras, clubes que sempre são favorecidos e seus deslizes sempre esquecidos !

    Abraços
    Roni – Pedra de Guaratiba – R.J

    Roni, essa discussão leva a lugar nenhum.
    Todos foram prejudicados.
    Todos foram beneficiados.
    Podemos fazer listas e listas ou dvds e dvds e, no fim, estaremos no mesmo lugar em que tudo começou.
    EG

  10. 62
    Eduardo M:

    Emerson ,

    Fiquei assustado com a situação financeira do Santos. Imagina uma outra realidade , devido ao enorme volume de recursos que entrou nos cofres do clube na metade da decada. Mas não. O curioso é que o Santos nunca foi alvo de reportagens sobre suas dividas ( seria por ser um clube de SP ? ).

    Uma rapida olhada no balanço de 2008 mostra já um cenário complicaco , que deve ter piorado e muito em 2009. O Santos devia R$ 175 milhões pelo balano de 2008. E mostrava uma receita de R$ 40 milhões , sem contar receitas de repasse de jogadores. Muito pouco mesmo. O pior é que , desse total , R$ 53 milhões referem-se aos endividamentos bancários ( incluindo as cotas adiantadas , que são corrigidas por taxas de juros ) , cuja a correção é de cerca de 15% a.a. Ou seja , o Santos tem que pagar R$ 8 milhões só de juros. E as noticias de hoje dão conta que o Marcelo Texeira conseguiu mais R$ 7 milhões , no apagar das luzes de seu mandato , de adiantamento de cotas. Porvavelmente para cobrir os dois meses de salarios atrasados e o decimo terceiro que , segundo as reportagens , estão atrasados.

    O balanço de 2009 do Santos promete. Aposto num passivo com mais de R$ 200 milhões , para uma receita girando em torno de R$ 55 milhões.

    Dorival Jr. terá muito , mas muito trabalho em 2010…

    E todo grande cai depois que troca uma longa gestão…

  11. 61
    COCIFLAM:

    Emersom, mandei meu comentário ontem sobre essa matéria do Flamengo e vc não a publicou ?
    O que houve, Emerson ?


    Houve nada. Li e liberei, normalmente, às 22:36.
    Dá uma conferida.
    EG

  12. 60
    Flalexandre Costa:

    Muito bom o trabalho Emerson.
    Eu sou um consumidor nato da marca FLAMENGO.
    Comprei ingresso pra final ( na mão de cambista) mas comprei. Já que na fila não adiantou as mais de 12 horas que por lá estive.
    No início da semana com o salário em mãos fui na loja oficial do mengão aqui em Copa e comprei um kit completo para o meu menino de 2 anos.
    Valor 129,00
    Com desconto caiu pra 119,00

    Uniforme completo: Meião, calçao e camisa. Tudo original.

    A Olimpikus, com a camisa inicial OLIMPIKUS TUBE e agora com a rede de postos ALE fez um material super bem feito e com um acabamento que diferencia e muito das camisas piratas.
    Resultado: Muitas, milhares de camisas oficiais do mengão pelas ruas do Rio e da região Metropolitana que onde trabalho e vivo.
    Destaca-se também as outras dezenas de camisas alusivas ao time que estão sendo vendidas aos milhares. Suvinis, brindes, mascotes. Muita venda.
    Quando fui na loja de Copacabana demorei a ser atendido tamanha era a quantidade de gente dentro da pequenina loja.

    Emerson
    o Mengão precisa aprender a lidar com sua grandeza.
    Aproveitar o momento e aumentar o quadro de sócios.
    Aumentar o patrímonio, crescer e ser o que já é, porém pouco explorado: O MAIOR CLUBE DE FUTEBOL DO MUNDO.

    No post do ARTHUR – urublog- de hoje (sábado 12-12-2009) vimos bolivianos de Sucre, Sul Matogrosseses de Campo Grande, gente em todo o Brasil, em Israel, Londres, EUA…

    É muita riqueza a ser explorada.
    Riqueza que não tem fim, visto que tem como o combustível a paixão e o amor que temos pelo Mengão.

    Que clube poderia ser o refelxo de um povo:

    Treinador negão que fala sem desenvoltura e não tem vergonha de ser assim – ANDRADE
    Zagueiro que fala o que pensa, veio da região mais pobre do Brasil. Era muito pobre qdo menino e não tem vergonha de continuar simples assim: ANGELIM
    Meio campista que nasceu no frio europeu e anda pelas ruas daqui do Rio se sentido um legítimo carioca: PETKOVIC
    Ex- nadadora que aos 39 anos é pela terceira vez eleita vereadora no Rio com mais de 20 mil votos. E aos 40 anos se torna a primeira PRESIDENTE do MENGÃO e derrotando nada mais nada menos do que o PRESIDENTE do HEXA o compentente Delair.

    Só o mengão pra acabar com os preconceitos
    unir as raças, as pessoas e a humanidade com a

    ALEGRIA DE SER RUBRO-NEGRO!

    2010
    É ano de TETRA + HEPTA +BI LIBERTADORES E BI MUNDIAL

  13. 59
    Bruno Salmeida:

    Parabéns pela matéria!!!
    Exponho aqui o meu enorme temor, com o discurso adotado pela nova presidente, Patricia.
    Sou flamenguista, apaixonado e racional, e tenho humildade para assumir que o CRF, administrativamente é uma bagunça. E como estudante de Economia, sei do enorme potencial comercial jogado fora, pelos dirigentes que por ali passaram.
    Mas o assunto é as novas diretrizes, que parecem surgir. O discurso da nova presidente, é bonito, responsabilidade social, investimentos nos esportes olímpicos e tudo mais, com certo tom de prepotência da nossa vereadora, mas me preocupa, e concordo com o que você disse sobre o “negócio principal”. Ficou bastante evidente que falavas do futebol do CRF.Que sim, é o que mantém vivo, aquele “corpo” moribundo que chamamos de clube. Sem o futebol e seus torcedores o CRF não é nada, se tornaria um simples clube, com area para seus associados, espaço para festas e eventos.
    Por isso estou com medo.É legal da parte dela se preocupar com outros projetos, mas como economista digo, e a viabilidade econômica da coisa, ela ousou dizer que estava com um grupo forte, financeiramente, por trá, e que anunciaria ele essa semana, até agora nada. Estou com muito medo dela enfraquecer o futebol, com suas idéias, que podem até serem boas, mas será que funcionarão fora do “país das maravilhas” da P.A., não é muito arriscado tirar a poucas garantias financeiras do clube, ao futebol, e colocar em outros esportes, com ínfima rentabilidade. Que no más, colocaria uma boa imagem, num clube atolado em dívidas, ao preço de prejudicar o carro-chefe da empresa.
    Sobre o troca-troca de diretrizes e ocupantes de cargos estratégicos, vale a máxima, time que está ganhando não se mexe, o projeto de marketing está dando certo, mas ainda é um embrião, está no início.O correto é manter o atual, e dar continuidade ao trabalho construído.O futebol, merece um voto de confiança pela retomada no BR, e também tem que continuar.
    A presidente, em seu início como comandante do CRF, está me lembrando o nosso caro Roberto Dinamite. Com seu enorme coração, e devoção pelo clube, exposto, até emocionando alguns, fazendo pensar, ta aí alguém que vai consertar tudo, mas que pela inexperiência, mandou o Vasco para a série B, que por mais quer fique bonito um clube sendo reorganizado, voltando a elite, prefiro ver meu time se reestruturizando na PRIMEIRA DIVISÃO. Não sei o porque tanto valor dado a um título da segundona, ja que os outros clubes que disputam, não possuem o mesmo “caixa”, em bolso.
    Olho para as notícias, como um navegador, e vejo um horizonte negro, com fortes tempestades para o barco Rubro-negro. Comento com amigos, se eles já estão preparados para xingar a má gestão do CRF, que se aproxima.
    De coração, rubro-negro, espero que tudo de certo pro meu MENGÃO, mas minha mente “economista” teme pelo pior.
    Abraço!!!!


    Novas direções precisam de tempo e voto de confiança, né Bruno?
    Esses primeiros dias são assim mesmo, é preciso esperar qeu ela tome pé da situação, veja tudo que está acontecendo, ambiente-se, em resumo.
    EG

  14. 58
    F.Gomes:

    Ola EG!

    Muito legal esse post! Inclusive, mandei um link dele no Twitter!

    A respeito dos programas de sócio-torcedor, ou seja la como chamam, tenho algumas criticas ao meu Mengao. Eu entendo a posicao diferenciada que o Flamengo tem, em relacao a clubes como Inter e Atl. Paranaense. Pq aqui, mesmo sem nenhuma facilidade (muito pelo contrário: apesar da ENORMES barreiras que o torcedor enfrenta todo fim de semana) pra comprar ingresso, conseguimos manter, pelo 3 ano consecutivo, se nao me engano, a melhor media do publico do CB. Nesse sentido, e lembrando que devemos ter uns milhoes de torcedores so aqui no Rio, fica dificil msm bolar um plano de socio-torcedor.

    Mas acho que alguma coisa deve ser feita pra facilitar o acesso aqueles que, por exemplo, como eu, nao tem 3 horas pra ficar em pe na fila pra comprar um ingresso. E nem internet ajuda, pq para a “final” foi impossivel acessar o site de vendas! Por isso, gostaria que existisse um plano para nos moldes dos europeus/norte americanos, de comprar os “Season Tickets”, ingressos para a temporada. Ou pelo menos algo que garanta a compra de ingressos antecipados com conforto e com um relativa “garantia” de conseguir ingressos naqueles jogos muito visados.

    Para essa ultima partida, sabendo da demanda que teria, a diretoria resolveu aumentar o preco dos ingressos. Mas ficou claro que o aumento nao foi suficiente, visto que o valor do ingresso, no “mercado dos cambistas” chegava a 400 ou 500 reais. Dessa maneira, se eles tivessem aumentado para valer, jogar o ingresso la nos R$100, teria vendido tudo da mesma forma, e msm assim haveria especulacao. O que vc acha que deve acontecer, caso essa demanda altissima se torne mais constante ao longo do campeonato, especialmente a Libertadores? Eu acho que aumentar o valor dos ingressos será inevitável, é só pensar na relacao demanda/oferta, certo? Mas ate que ponto isso é razoável, será que tornara o acesso aos estadio muito “elitizado” (odeio essa expressao)? E na Europa, que se paga 80 euros por um ingresso comum, ou nos EUA, que num jogo da excepcional NFL nao se consegur igresso por menos de 100 dólares? Será esse o futuro do nosso esporte?

    Aí vai mais uma fagulha pra fogueira: será que isso ajudaria a combater a violencia e as pessimas condicoes dos estadios brasileiros??

    Eu acho que sim, e que esse deverá ser o futuro do nosso esporte.

    Abs!

    Gomes, uma boa saída que adotaremos algum dia, em alguns clubes, é sortear os ingressos dos jogos decisivos. Mas até lá tem chão.
    Segundo o Ricardo Hinrichsen, o diretor de marketing do CRF, o programa Cidadão RN vai priorizar justamente isso que você pleitea: conforto e comodidade para comprar ingressos. É aguardar e cobrar, em 2010.
    EG

  15. 57
    Nêfe Paulo Santos:

    Esclarecedor.È o mínimo que se pode dizer deste texto. Só não vê quem nao quer: já passou, e muito, da hora de o CRF começar a ganhar dinheiro com a marca.Tomara que saibam administrá-lo bem.

  16. 56
    Luciano Sion - RJ:

    Fiquei entusiasmado com os projetos futuros que li nesse post. Com as pessoas certas tudo será realidade. Quem sabe um dia o Fla também não venha tyer uma sede no Nordeste, lugar onde existe um grande número de rubro-negros. O futebol é quem move o clube, mas acho que dá para manter um ótimo time de basquete, equipe de ginástica olímpica, natação e remo. Todos tem tradição no clube e o valos gasto com eles é infinitamente menor do que o futebol. A marca Flamengo é forte demais. o jogo contra o Grêmio parecia um jogo da Seleção Brasileira em Copa do Mundo, tal a mobilização em todo o país.

  17. 55
    Renato Rasiko:

    Assino embaixo a idéia do Odair José (51), do sócio de R$1,00 Brasil a fora, até porque já tinha tido a mesma, apenas não a tinha exposto publicamente.

    Não sei se os dirigentes fazem isso, mas deveriam ler os posts e comentários dos torcedores em determinados blogs onde frequência é mais gabaritada (no seu, Lédio Carmona, Gilmar Ferreira, p.ex.), cujo único interesse é a grandeza do Flamengo (e dos outros clubes também).

    Às vezes, muitas, há idéias e sugestões bastante interessantes, como esta do Odair.

    Ao mesmo tempo isso cria uma corrente entre todos os interessados que vai, certamente, desaguar no resultado esperado por todos.

    De certa forma, Renato, o programa Cidadão Rubronegro pode atender a esse desejo de participação. Os programas de sócio-torcedor viraram moda, depois do sucesso de Inter e Grêmio, e isso atrapalha a compreensão do que é o programa do CRF.
    No tocante a ideias como essa, da contribuição, o Brasil tem custos que simplesmente impedem muitas ações que poderiam ser interessantes. Não disponho dos dados, mas creio que controlar contribuições de valor inferior a vinte ou, vá lá, com muito boa vontade, dez reais, é antieconômico.
    Abraço.
    EG

  18. 54
    Renato Rasiko:

    Parabéns Emerson, brilhante trabalho com uma característicastica única que não vejo em nenhum outro jornalista: o que acontece fora das 4 linhas.

    Como, profissionalmente, tive uma longa passagem pela área de publicidade, senti desde o início que o casamento com a Olympikus estava dando certo.

    Pelas suas informações parece, tudo indica, que a tendência é evoluir e se ampliar.

    Não poderia ser de outra maneira. A marca Flamengo sempre foi muitíssimo mal aproveitada. Que a Patrícia use sua sensibilidade feminina para perceber onde precisa ser mudado e onde não deve. Neste último caso está o marketing. Acho.

    Seguindo na mesma linha, espero que vejam a importância fundamental de ganhar a Libertadores. Não só pelo óbvio objetivo final de qualquer competição, mas pelo momento específico de uma progressão geométrica – e não aritmética – onde os resultados se multiplicam por si mesmo.

    É hora de investir na manutenção do Adriano, trazer o Kleber (ou outro atacante de ponta), substituto pro Pet e assim por diante. Não esquecer que tem Copa do Mundo e que, provavelmente, vamos ficar sem alguns jogadores, como o próprio Adriano.

    Mais uma vez, muito grato por nos informar sobre áreas em que temos pouco ou nenhum acesso.

    Um abraço

  19. 53
    wilian(guaçui e.s.):

    é isso mesmo o flamengo tem tudo pra ser um dos maiores do mundo!pois sua torcida ja é a maior do mundo!!tem q ter os pés no chão e continuar indo na mesma direção sem mudar quem ta dando certo!!vamos mengão pro epta!!

  20. 52
    arnaldo:

    Discordo do Luiz Cláudio #49, é marqueteiro sim. O marketing pode ser até necessário nesse admirável mundo novo em que vivemos, infelizmente, mas a própria definição já pressupõe um certo “mau-caratismo”. Ou chamar carro usado de “seminovo” (p.ex.) não é tentar “colorir” a verdade?

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