Exorcizando fantasmas, 31 anos depois

dom, 06/09/09
por Emerson Gonçalves |

  • Sharebar


Esse é somente um comentário de um torcedor de seleções de outros tempos.

Não analiso e não analisarei a partida, até porque não acompanho essa equipe o suficiente para falar com propriedade sobre ela. Para quem quer uma análise excelente da partida, e sobretudo do time de Dom Diego, recomendo o post do Lédio. Diz tudo que eu teria para dizer e muito melhor.


Há muitos anos não vejo a Seleção Brasileira com o mesmo prazer e paixão que já vi em outras eras. Para ser mais preciso, a última vez que a Seleção emocionou-me e fez-me parar tudo só para vê-la jogar, foi no já distante ano de 1982. A melhor e mais fantástica seleção que vi jogar foi a de 1970. Também, pudera, com Pelé no auge de sua maturidade como jogador… Depois, foi a de 1982, a seleção de Telê Santana.

Desde então, um deserto, ou quase isso.


No momento presente não morro de amores pela seleção. Refiro-me a ela como “o time da CBF”. Não gostei da indicação de Dunga como treinador e sigo não gostando, embora esteja fazendo um bom trabalho. Tampouco gostei de seus antecessores, inclusive Scolari e Parreira, que foram campeões mundiais. Pouco tenho visto essa atual seleção jogar.


Brasil x Argentina, porém, ainda mais na mítica Rosário, onde empatamos em 0×0 em 1978, em peleja duríssima ainda hoje presente em minhas lembranças marcantes, é jogo que merece ser visto e merece, inclusive, abertura de parágrafo próprio.

O Cara faz o terceiro do Brasil, o seu segundo em Rosario

O Cara faz o terceiro do Brasil, o seu segundo em Rosario


Esse jogo de ontem interessava-me, também, por causa da presença de Diego Maradona no comando da seleção argentina. Não morro de amores por ele, nunca morri. Lamento, mas quem viu Sua Majestade jogar sabe que não houve e dificilmente haverá outro como ele. Maradona, como treinador, é um desastre ou algo muito perto disso. Ao contrário de Dunga, ele não conhece e não reconhece suas limitações e não evita, pelo contrário, até, ser o centro das atenções. Nesse ponto tiro o chapéu para o treinador brasileiro, que demonstra com sua postura uma de suas maiores qualidades: a inteligência. Até hoje, também, não engoli a história da água – aquela, da água batizada na Copa de 90 – e as gracinhas sem graça e sem ética do atual treinador do time argentino a respeito do episódio. Por isso tudo e muito mais, principalmente pela grandeza e pela história de um jogo entre duas das maiores escolas de futebol do mundo, vibrei com a vitória maiúscula, como diriam os velhos locutores.


O Outro Cara, que fez o passe, abraça o Cara

O Outro Cara, que fez o passe, abraça o Cara


Vibrei com a atuação dos Caras: Luiz Fabiano e Kaká. O mínimo a dizer a respeito deles: resolvem.

Ao contrário de outro que tinha e tem (ainda) tudo para ser mais um Cara, mas não é, embora titular absoluto de Dunga: Robinho.

Lamentei por Messi, craque na acepção da palavra, mal escalado, mal comandado. Nada lamentei por Mascherano e Tevez, melhores com a língua solta do que com a bola nos pés.


Trinta e um anos depois, acho que começo a exorcizar o fantasma do 0×0 de Rosário. Também naquele ano, um treinador metido a besta, embora muito melhor que o atual, quis jogar em Rosario para ter o “efeito caldeirão”, para atemorizar o time brasileiro, demonstrando um medo atávico por esse enfrentamento. Mas não deu certo, pois apesar do clima de guerra, incentivado ainda mais por um governo militar assassino, o time brasileiro entrou em campo com espírito e disposição de luta como poucas vezes (ou talvez nenhuma outra) vi. Não vencemos, mas estivemos muito mais próximos da vitória do que a seleção da Argentina. Depois, bom, depois veio o Peru, veio a vergonha e deu no que deu.


Chicão, que já não está entre nós, deve estar feliz, onde quer que esteja. Claudio Coutinho também deve ter vibrado muito.

De minha microscópica parte como torcedor, dedico a vitória de ontem a eles.

E também à memória de Jorge Mendonça e Dirceu, dois jogadores que marcaram nosso futebol naquela época. Jorge era clássico, habilidoso, tratava a bola com intimidade restrita aos craques. Dirceuzinho já nasceu moderno no futebol. Armava, atacava e combatia com uma energia impressionante, o que encantava a alguns treinadores e desagradava a outros. O mesmo ocorria com torcedores e cronistas. Não tinha a habilidade dos meias clássicos com os quais estávamos acostumados, mas assim mesmo conquistou um belo lugar na história. (Texto atualizado; agradeço ao Claudio pela lembrança.)


Em tempo: estamos na Copa 2010.

A mística continua.


compartilhar

33 Comentários para “Exorcizando fantasmas, 31 anos depois”

Páginas: [2] 1 »

  1. 33
    mark:

    PARABÉNS PELO POST, E PARABÉNS POR DAR O MERECEIDO DESTAQUE AOS “CARAS” QUE ESTÃO RESOLVENDO A PARADA NA SELEÇÃO.
    LUÍS FABIANO JÁ É UMA REALIDADE HÁ MUITO TEMPO, MAS A IMPRENSA TEIMA EM IGNORAR, QUASE FINGIR CINICAMENTE QUE ELE NÃO EXISTE.
    TUDO ISSO PORQUE PREFEREM OS OBESOS EX-JOGADORES EM ATIVIDADE COM GRIFE DE SELEÇÃO, PARA SEREM TITULARES DE NOVO NA COPA, E ESTRAGAREM TUDO…

  2. 32
    Sérgio Augusto Mineiro:

    Boa tarde Emerson. E já vou logo mandando uma cornetadazinha, cabeçada do Oscar no finalzinho? Já sei, era o zagueiraço do São Paulo, tá explicado! Rsrsrsrs!!! ( Aliás, a Seleção era São Paulo, Flamengo, Atlético Mineiro + Falcão ( Roma ) e Sócrates ( Corínthians )
    , Brincadeiras à parte, me lembro muito bem do lance que quase fez com que eu batesse a cabeça no teto de tão alto que pulei, e me frustrei da bola não ter entrado, o Zoof tava benzido aquele dia. A melhor seleção de todos os tempos pra mim!!! Enquanto isso, vou acompanhando aqi na net, petiscando um frango frito com quiabo, e tomando uma branquinha de Pirapora.
    Saudações.
    Sérgio Mineiro.


    Frango frito com quiabo? Mais limão, salada de rúcula, coca zero ultra-gelada…
    Ruim demais.
    Minha mulher diz que é ruim porque eu como uma tonelada, mas sei lá, isso me cheira a intriga da oposição.
    :o )
    É verdade, Sergio, acho que naquele dia, se tivéssemos os sensores de hoje teria sido registrado um terremotozinho com alguma coisa na Escala Richter. O Brasil inteiro pulou… O diabo é que quem não podia pular ou se mexer, pulou… E pegou. E a história do futebol é o que é.
    O curioso é que, ainda hoje, enquetes feitas entre cronistas estrangeiros – europeus, na maioria – ainda apontam aquele time como um dos melhores que já disputaram uma Copa.
    O pessoal não foi campeão?
    Não faz mal, todos entraram para a história do futebol pela porta da frente, com tapete vermelho e tudo.
    Quando Cerezo e Telê foram campeões em Tokyo, vibrei muito, vibrei por tudo, inclusive por 82.
    EG

  3. 31
    Diego Carvalho:

    Emerson,

    Ontem o tal secretário geral da FIFA, Jerome Valcke disse que o Morumbi não tem condições de nem sediar jogo nenhum da Copa.Até aí tudo o bem.Agora qual estádio hoje tme condições?A própria FIFA alegou que nenhum estádio brasileiro tem condições de sediar jogos da Copa.

    E o que me deixa intrigado é que só falam dos problemas do Morumbi,como se esse fosse o único estádio para Copa.Em uma forma clara de desmoralizar o estádio frente á opinião pública.Não estou aqui defendendo a candidatura do estádio para Copa,pois para mim não faz diferença nenhuma.Mas fica claro que há um grande esquema por trás para a construção de um novo estádio na capital paulista,cujo maior beneficiado seria o Corinthians,por sinal time do presidente da república.

    Engraçado que antes da escolha do Brasil para Copa ninguém comentava esses problemas do Morumbi,pelo contrário até elogiavam e agora virou uma porcaria?

    O Rio de Janeiro é candidato a sede das olimpíadas,mas em vez do problemas a mídia só fala dos pontos positivos o que é natural,já que há um interesse do país.Já com o Morumbi é o contrário,fazem um lobby muito grande para a construção de um novo estádio.E por isso só falam dos problemas do estádio tricolor,com a nítida intensão de desmoralizá-lo.

    Será que o Parque Antártica,Canindé e até a Arena Barueri se reformados não seriam soluçãoes também?É necessário mesmo a construção de um novo estádio?Tem cheiro de podre aí…

    Pelo visto essa Copa vai ser um derrame de dinheiro público,com interesses políticos por trás,ninguém está olhando para o evento apenas,seus interesses.

    Infelizmente para os bolsos dos brasileiros e dos brasileiros de SP, em particular, existe toda uma verdadeira orquestração contra a utilização do Morumbi e a favor de uma nova arena na cidade. E a questão, parece-me, é menos pró-Corinthians e muito mais pró-faturamento.
    Se o Engenhão ficou – oficialmente – em 400 milhões de reais, depois de orçado por 40 e revisado para 80, quanto será gasto numa arena em SP capacitada a receber uma abertura de Copa?
    Mas isso não é problema, o país é rico e a burra do Tesouro tem bastante para todos.
    A essa altura, insistir com essa ideia é cometer um crime contra a economia.
    EG

  4. 30
    Arthur Nobre:

    Caro Amigo Emerson Gonçalves , primeiramente aprecio seu nome pois é do meu falecido avô.
    Sou Arthur Nobre, morador residente do Rio de Janeiro.
    Não frenquento seu blog e muito menos assíduo dele , portanto.
    Devo dar tais explicações,
    Pois nunca vejo postar, comentar, discutir ou ao menos um pitaco sobre meu time.

    que é um GIGANTE deste país , se não o maior e história mais linda de um clube brasileiro , quiça MUNDIALMENTE.
    com 17 milhões de torcedores.

    deve estar perguntano qual?

    CLUBE DE REGATAS VASCO DA GAMA.

    Ser Vasco é ser Intrépido tanto quanto leal. É incendiar estádios e extasiar multidões.

    É ter o sentido da história do Brasil a fundir povos e raças sem preconceito.

    É viver a emoção de lembrar nomes, lendas, heróis e legendários craques, troféus, títulos, retratos, faixas, taças, copas e vitórias imortais

    como um homem culto , apreciador para tal , deve saber disto tudo.

    Mas não venho pra isto, enfim camarada..apesar disto tudo admiro seu trabalho

    estou aqui pêla sua resposta , aguardo com ansiedade e esperança do seu cavalherismo.

    Sabemos que a diretoria não tem a intenção de realizar mais contratações para a série B. E que os planos para reforçar o elenco estão voltados para 2010. Mas que precisamos de um meia-esquerda urgentemente, ah disso nós precisamos. E sabemos que temos o Jéferson, a meses, no departamento médico e é necessário que o mesmo seja logo curado, preparado para entrar, pois para o Enrico não dá mais. Sábado passado, enquanto o mesmo esteve em campo perdemos o meio de campo, para o combativo, e violento, meio de campo do time goiano.

    É impressionante como o meio de campo do time Cruzmaltino foi dominado no primeiro tempo. O Casalberto foi caçado em campo, e por sua técnica acima da média, conseguiu pendurar dois jogadores do time goiano, e que é claro, viriam a serem expulsos no segundo tempo. E antes que venham algumas figurinhas carimbadas encher o saco, o pênalti que nos recolocou no jogo, no final do primeiro tempo, na minha opinião, foi mal marcado pelo péssimo árbitro Evandro Rogério Roman (guardem esse nome).

    O assoprador de apitos conseguiu errar para ambas as equipes, ao não marcar um penalti claro em cima do Casalberto, no primeiro tempo, em um lance em que o nosso capitão foi arragado de forma acintosa por um batedor..digo…jogador do Atlético-GO, e nada fez. Talvez para compensar a lambança, ele tenha marcado o pênalti “Mandrake”, que só ele viu, e que recolocou o Vasco no jogo. Antes que qualquer moralista de ocasião venha me criticar, sou totalmente contra essas compensações, o Vasco vinha perdendo por culpa da inoperância do nosso meio de campo, e porque o Fernando Prass e a zaga resolveram falhar, cada um falhando em um lance, e que resultaram nos dois gols. E no fim do primeiro tempo estavamos merecendo perder, isso é um fato.

    Menos mal que o Dorival se mancou e tirou, aos 31 minutos, se eu não me engano, o I-N-O-P-E-R-A-N-T-E Enrico, e colocou o Nilton, que sem as duas pernas joga infinitamente melhor do que o já citado jogador. O problema dos técnicos brasileiros é que eles se acham mesmo os professores-doutores-mestres de futebol. A torcida não é burra, a vários jogos que já demonstramos todo o nosso descontentamento com o Enrico, mas o Dorival comprou a briga e o manteve no time titular. Ele teve OITO jogos para demonstrar que poderia se útil, e como nós vimos, demonstrou que realmente para o Vasco não serve.

    Aonde estão Magno e Benitez? Eu me recuso a achar que esses dois jogam menos do que o Enrico. Já que o Dorival deu tantas chances para o modorrento jogador, por que não dar as mesmas chances para outros jogadores, ao menos tentarem jogar? Não dá para ficarmos perdendo pontos preciosos, pois queremos logo confirmar a nossa volta para a série A do ano que vem. A cada jogo é um stress diferente, é porradaria nos nossos atletas, é cartão vermelho e amarelo para o Casalberto, é jogador saindo de campo machucado porque os juízes não coíbem a violência em campo, e ainda temos a petulância de falarmos da “catimba” dos argentinos. É realmente estranho a imprensa toda falar tão mal dos argentinos e dar as costas para a violência doméstica que ocorre na série B. Até que um dia vão quebrar a perna de um jogador e ai a campanha por paz dentro das quatro linhas já terá sido em vão.

    O Dorival podia ao menos no poupar de certos aborrecimentos, tais como não escalar mais certos jogadores, que não preciso citar os nomes. Já seria algo a menos para nos preocuparmos. E agora vamos para o jogo contra o Paraná, sexta que vem, sem o Casalberto, que foi expulso, e sobre isso falo mais embaixo, sem o Alex Teixeira e o Souza que foram convocados. A nossa sorte é que o jovem Alan entrou bem, e tem chances de ser escalado já de saída no próximo jogo. Isso prova o quanto é importante investir nas categorias de base. Pois de lá sempre vão sair jóias preciosas, basta investir de forma profissional e séria que os frutos vão aparecer.

    No segundo tempo, com dois a menos, a vitória era mais do que certa. Mas o nosso capitão, que vinha sendo decisivo, me bate o pênalti com a paradinha. O catimbeiro (engraçado, eu pensei que só os argentinos fossem catimbeiros?!) goleiro do time goiano se antecipou e conseguiu defender o pênalti mal batido. Houveram invasões e tudo o que se possa imaginar, mas o juíz preferiu não mandar cobrar novamente a penalidade. Mas se o Casalberto tivesse batido o pênalti com um “petardo” o “espertinho” do goleiro não teria pego a penalidade, e talvez ele, o Casalberto, não teria tocado aquela bola para o fundo das redes, no lance do impedimento marcado, e consequentemente não teria sido expulso, o que não nos desfalcaria no jogo diante do Paraná.

    Por conta de um lance, uma sequencia de fatos ocorreu e nos prejudicou e muito. Teríamos saído de Goiás com uma diferença de cinco pontos diante o segundo colocado. Mas já era, estou apenas enfatizando esses fatos para mostrar que não adianta só saber jogar bola, tem que ter inteligência emocional para jogar essa série B. E para coroar o show de horrores, o Evandro Rogério Roman (anotem esse nome) deu míseros DOIS (eu disse DOIS) minutos de acréscimos, e isso em um jogo com três expulsões, milhares de faltas, e ainda com o goleiro catimbeiro tendo ido no seu banco de reservas trocar o calção, aparentemente para retardar mais ainda o jogo e esfriar o ímpeto do Vasco. Bem feito, quem mandou bater pênalti com paradinha!!!

    Enfim, esse jogo foi a síntese da “malandragem” do brasileiro. Essa malandragem que só prejudica a quem quer jogar limpo. O time do Atlético-GO não precisa disso. Tem bons valores no time, é um time rápido, e que tem na parta física o seu ponto mais forte. E recorrer a tais recursos escusos demonstra que as atitudes mesquinhas dos seus dirigentes, que convocaram até os torcedores mulambos, ressoam no elenco profissional. Mas esses atos ao invés de serem repudiados pela mídia, ao contrário são exaltados, como o “jeitinho brasileiro”. É uma pena, a se continuar assim jamais seremos o país do futuro. Tropecamos em nossas próprias “malandragens”, e o futebol representa bem todo esse sentimento social.

    Agora é juntar os cacos, cobrar do departamento médico a solução imediata para os lesionados, e ir pra cima do Paraná e vencer para nos mantermos na primeira colocação. Não aceitaremos menos do que isso, pois somos nós o time de primeira, somos nós o time grande, e é isso que se espera dos grandes, dos fortes e dos que tem tradição. A nós que tanto cobramos, resta a missão de lotarmos o caldeirão e fazermos ferver, fazermos festa e empurrarmos esse time para a vitória.

    Parabéns aos garotos.

    Parabéns aos garotos Souza e Alex Teixeira que vão disputar o mundial sub-20. Não vamos nos lamentar porque não os teremos em campo. Eles merecem a convocação e espero demais que eles tragam esse título para o nosso futebol. Já que na seleção principal fica complicado torcer para tantos “estrangeiros”, temos mais é que comemorar essas duas convocações. Vão lá meninos, e mostrem de onde vocês vieram!!!!

    Desejo aos amigos leitores uma ótima semana, e sexta que vem é aquele encontro já costumeiro, para fazer festa e empurrar o nosso amor mais antigo para mais uma vitória que nos levará para fora desse inferno chamado série B.

    Um meia-esquerda, Arthur? Todo mundo anda precisando de um e não encontra. É artigo raro no mercado.
    Não gosto de analisar partidas e times aqui no Olhar Crônico Esportivo, pois tem muita gente que faz isso com maior gabarito e conhecimento. No caso do Vasco, o Lédio tem feito excelente cobertura da passagem vascaína pela B. Mas repito o que já falei antes, desde o início: o Dorival foi a melhor contratação do Vasco. O segredo agora é deixar o cara trabalhar. Ele montou um bom time, com vários jogadores com potencial para 2010.
    Sou de opinião que um treinador que seja reconhecidamente competente e trabalhador, deve ser deixado à vontade e deve ser apoiado incondicionalmente pela torcida. Ele é o cara que está no dia-a-dia e conhece o elenco melhor que qualquer torcedor. No São Paulo, uma ala vivia pedindo a cabeça do Richarlyson e ansiava por um novo treinador que faria essa vontade idiota. Pois bem, veio Ricardo Gomes e o Ricky é titularíssimo, absoluto. Com quem está a razão? Com Muricy e com Ricardo. Portanto, deixem o Dorival fazer o que sabe e que é pago para fazer: comandar, treinar e levar o Vasco de volta à A.
    No mais, o clube tem agora uma boa gestão. Que pisou na bola em algumas coisas, mas que é boa e, alvíssaras, bem mais transparente que a média.
    Uma gestão inteligente, como bem demonstrou o jogo no Maracanã.
    Sigo acompanhando o Vasco, da mesma forma que vários outros clubes. De maneira geral, não falar do Vasco é mais positivo que negativo, pois, geralmente, são os pontos negativos que mais atraem a atenção.
    :o )
    EG

  5. 29
    Joao Matheus de Sousa Andrade:

    Concordo plenamente com suas palavras, emerson, afinal, eu tenho apenas 19 anos!!!!
    Salvo sobre o guina, eu diria que ele joga com muita vontade, porem nao e muito de trombar, tem muita forca, ele vai mais mesmo na bola (na redonda ou a bola do joelho do adversario!)

  6. 28
    Claudio:

    Olá Emerson!!

    Antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo pelo seu blog que acompanho a algum tempo.
    Mantenha a pegada, titio!! :-) )

    Muito obrigado pela resposta e principalmente pela humildade, não em corrigir, mas em complementar o seu texto já impecável com a justíssima homenagem.

    Vc focou precisamente na batalha de Rosário 78, que foi marcante pra mim tb; aos meus 13 anos, acompanhei aquela Copa de cabo-a-rabo, preenchendo uma tabelinha dos jogos até o fim. A primeira tabelinha a gente nunca esquece…

    Obrigado e abraços!

    Claudio T. Reys

    PS- Que foto sensacional do Luís Fabiano com a torcida hermana de cenário!!

    Titio é ruim, hein?
    Estou mais para primo mais velho, afinal, entre 54 e 65 a diferença é só um time.
    :o )
    A gurizada de hoje perdeu aquela velha e gostosa sensação de caçar as “difìceis” e, finalmente, conseguir encher um álbum.
    Abraço.
    EG

  7. 27
    Joao Matheus de Sousa Andrade:

    Ola de novo Emerson!
    muito obrigado pela ajuda, agora vamos ao comentario do seu post.
    Apesar de nao ter visto as selecoes que encantaram voces, os mais velhos (com todo o repeito da palavra), eu discordo quando dizem que essa selecao nao encanta, No ambito atual da situacao futebolistica mundial (cheia de trombadores, esquemas ditos retranqueiros, correria, etc.), a nossa selecao se encaixa muito bem, e nao ha como ser diferente, infelizmente. Vide Internacional, com o mais bonito futebol do brasil, perdendo para times mais ‘truculentos’ como corinthians, sao paulo, com os tais trombadores na defesa.Mas ainda sim mesclamos esse futebol grosseria com um outro mais refinado do meio pra frente.

    Agora, concordo PLENAMENTE quando voce fala de robinho, otimo jogador, craque, decisivo, todavia sendo merecedor de um bom banho de assento. Nilmar, Pato, por exemplo vem merecendo mais um lugar no ataque do que robinho. Nao esquecendo que ele sempre ajudou a selecao quando precisamos.

    Tambem nao ha espaco pra adriano, ronaldo, Liedson, amauri, e outros matadores, estamos muito bem servidos de UM, nao!, O MATADOR que so nao e mais badalado pois nao joga em um grande da europa. Quem perde sao esses times. Ou voces acham que Benzema, Van nistelrooy (?), Amauri, Ibra, Bendtner, Rooney, drogba, Kuyt jogam muito mais que ele?!?!?!

    O importante (e repetitivo) agora e’ evitar o ‘Flamenguistico’ OBA-OBA. Citarei, inclusive, o Grande Raul Seixas (homenageando-o): “Se hoje sou estrela, amanha ja se apagou”, tomem cuidado ai jogadores, o recado esta dado, deem todo valor do MUNDO por vestirem esse manto sagrado, ele pesa muito mais que seus EGOS.
    Valeu Emerson!!


    Ô, João, o Guinazu não joga no Inter?
    :o )
    Meus filhos se maravilharam com o título de 94.
    Eu não.
    Eles estavam errados?
    Não, eles estavam certos.
    A vivência deles conduziu a isso, assim como a tua.
    Já a minha e de outros torcedores leva-nos a ter um olhar mais crítico.
    É natural.
    A única coisa que não pode ser perdida de vista é a capacidade de, mesmo gostando, não perder o senso crítico e enxergar o que poderia ser melhorado.
    EG

  8. 26
    juca bala:

    EG,

    Concordo quase integralmente com vc.

    Só não acho que dê pra misturar as equipes de Lazaroni (quem???), Parreira e outros que nem me lembro mais, com, por exemplo, o time de Felipão (Ronaldinhos, Rivaldo…).

    Sou daqueles poucos que preferem perder como em 82 a ganhar como em 94. Aliás, prefiro perder como em 82 a ganhar como em 2002, apesar das festas e tudo. É que 82 foi um assombro, nunca mais teremos uma equipe daquela. Já 2002 pode ser repetido em 2010.

    Penso que a atual seleção, apesar da retranca, joga mais bonito que a de 94 e mais feio que 2002. Será realidade ou acostumei com futebol brucutu?

    O futebol da atual seleção é mais… vistoso, digamos, que o do time de 94. Mas contra adversários encardidos fica irritante.
    Aliás, times brasileiros que pegam adversários encardidos – aqueles que marcam bem, não dão espaço e tem preparo físico para manter a pegada – sempre têm problemas.
    Essa coisa de 82 e 94 se encaixa no que disse num comentário anterior: nem tudo na vida se resume a títulos.
    Tem mais: lembra a cabeçada indefensável do Oscar no finalzinho do jogo?
    O Zoff pegou.
    Se a bola tivesse entrado, talvez a história do futebol fosse muito diferente do que é. Esse é o famoso detalhe a que se referiu Parreira certa feita (e desde então sua frase é mal citada, é criticada, é ironizada, nunca é usada em seu contexto original).
    Abraço, Juca.
    EG

  9. 25
    Joao Matheus de Sousa Andrade:

    Ola Emerson, admiro muito o seu e outros blogs desse otimo portal de noticias que acompanho na Nova zelandia, do outro lado do mundo. Nessa dadiva chamada internet.
    Provavelmente a questao que sera levantada por mim nao e’ de sua responsabilidade, porem, se voce pudesse averiguar o que aconteceu com um blog que ‘sumiu’ do globoesporte.com apos aparecer por 3 dias.
    Ele e’ excelente, muito irreverente, chamado algo como “por tras do jogo”, nao me recordo o nome, mas era sem duvida mais uma das minhas leituras diarias nesse website.
    agradeco desde ja’.

    João, não conheci esse blog.
    Vou perguntar para um colega amanhã.
    EG

  10. 24
    CARLITO:

    Está claro pelos números que Dunga tem realizado um bom trabalho. No entanto, também não tenho prazer em ver o time atual da seleção jogar. O cara conseguiu notabilizar o Brasil por jogar no contra-ataque explorando o erro do adversário a la Muricy. Na verdade, muito embora tenha curtido e muito a vitória e a cara do Maradona após o jogo, não me iludo. Começo a ver o clima de oba-oba que destruiu a seleção de 2006. No mais, uma seleção com Gilberto Silva, Elano, Robinho ( jogando o que está ou não está), Josué, Ramirez ( peladeiro na melhor acepção da palavra), não me parece muito confiável. De qualquer forma, torço para estar errado.
    Tenho saudades do Telê Santana. Mesmo que essa seleção consiga ganhar a Copa, não deixará saudades como as seleções de 94 e 2002 mesmo campeãs, não deixaram.

  11. 23
    Guilherme Sazonov:

    E uma delicia e ver os saudosistas e os criticos invejosos do Dunga se contradizerem. Ficarem calados. Onde esta a arrogancia agora?
    Ainda tem gente que tem coragem de colocar aspas na Selecao Brasileira.
    E um recalque que nao entendo.
    Sera so inveja ou pode ser frustracao pessoal?
    Falam agora de “tatica” contra retrancas. ahahah Que tatica pode se ter com 17 jogadores atras da linha da bola e, preferencialmente da intermediaria para tras? tatica? essa e a melhor critica agora? olha, pra vcs, perdedores, ganhamos tudo nos ultimos tres anos e estamos formando um grande elenco. Especialmente a mentalidade. Para se ter uma mentalidade de vencedor no Brasil e preciso lutar contra grande parte da imprensa e muitos torcedores alucinados com jogadores bigodudos dos anos 70.
    Assistir a “batalha” de brasil x argentina em 78 e uma agressao ao futebol. E pancada, grama saindo pra todo lado, parece mais rodeio. E isso o conceito de esporte de vcs? Entao “ninguem” se empolga com a selecao? va dizer isso aos mais de mil torcedores que estiveram AS 6 DA MANHA no aeroporto em Salvador.
    O Brasil precisa e disso. Organizacao, disciplina e menos samba. Menos axe. Menos bagunca.
    Valeu Dunga!
    Se o Brasil perder a copa ja foi um imenso servico a esta amada Selecao Brasileira. Nos ultimos tres anos vimos gente profissional de verdade.
    De resto, va assistir tapes de chicao, kempes…mike tyson…ohoh

  12. 22
    Paulo Antonio - Curitiba:

    Emerson como você pode deixar passar batido o comentário 16 da Daniela dizendo que \"Todo mundo gostava do Lazaroni antes da Copa de 1990\" Tenho certeza que ela só pode ser torcedora do Vasco ou então sofrer de amnésia, se for fazer uma pesquisa acredito que o Lazzaroni foi o tecnico mais contestado que vi, desde da copa de 82 é claro e o pior tecnico que vi frente ao escrete canarinho.

    Ora, mas eu gostei muito do Lazaroni em 90!
    Ele esteve perfeito no comercial da Fiat, rodado em Roma, não lembra?
    Quando ele diz que é o técnico da seleção o guarda, com uma santa ironia, diz que é o papa.
    Foi o melhor momento do Lazaroni na Copa.
    :o )
    EG

  13. 21
    henrique hazin:

    Valeu emerson, obrigado pela explanação. Concordo que a mentalidade da maioria dos dirigentes, principalmente no NE, é amadora e pequena. Mas é difícil conseguir trazer bons atletas e formar jogadores nas nossas condições. A pouca visibilidade de mídia é um dos fatores que nos engolem. O Globo esporte mesmo, eu não assisto. POis nada mostra, o sportv só no pós jogo. Pô, o sport tem torcida grande e apaixonada, e , mais importante, que consome o Clube ( no bom sentido). Mas como barganhar bons patrocínios se não há boa vontade da imprensa em mostrar o dia a dia do clube. Por favor, NÃO TEM NADA A VER COM PRECONCEITO CONTRA NE e estas balelas, é só um fato. Sei das dificuldades logísticas e interesses de anunciantes das emissoras. Mas que a cobertura de nossos clubes do Norte e Nordeste deixa a desejar isso deixa.
    GRande abraço

    Henrique HAzin

  14. 20
    Antonyo Rafael - Codó - MA:

    Émersom, que bom ver você lembrar daquele jogão de 1978, até hoje, lembro com saudade daquele que pra mim foi o melhor entre todos os jogos de Brasil e Argentina, naquele jogo, embora não conseguindo a vitória, a seleção brasileira mostrou raça e corágem, lembro de uma “peitada” que o Chicão deu se não me engano no Kempes ou no Luque, que baixou de uma vêz a crista deles.

    Também acho que a seleção de 82 foi a melhor de todas após a copa de 70.

    Hoje como vc, também não me empolgo com a seleção que se diz brasileira, não sinto a menor vontade de vibrar com essa “seleção”

    Caso seja possível, post algumas fotos daquele jogão de 1978.

    Um abraço.


    O Chicão peitou o bigodudo e cabeludo Luque, que era metido a xerife do time argentino, Antonyo.
    Quem peitou o Kempes, um meia clássico, bom de bola, foi o Batista.
    O Coutinho contrariou seus gostos e filosofia, escalando Chicão e Batista, fazendo um time guerreiro, que não deu a mínima para a torcida que superlotou o estádio. O mais incrível é que não vencemos por um triz, num gol que o Roberto raramente deixava de fazer e naquele dia não entrou, já no finalzinho do jogo.
    Baita jogo, mas a maioria dos analistas não gostam dele justamente pela armação do time brasileiro e pelo resultado. É fácil, sobretudo depois, escrever e pensar dessa forma, mas o contexto em que ele foi disputado é algo desconhecido nos dias de hoje. Felizmente.
    O próprio contexto daquela Copa, as injunções políticas, a situação política da América do Sul como um todo – a única democracia do continente era, pasmem, a Venezuela, hoje destruída por um ex-coronel. Todos os demais países, de A a P de Peru viviam sobr regimes militares.
    Outro mundo, outro tempo, mas tenho muito orgulho daquele jogo.
    EG

  15. 19
    arnaldo:

    Olha, cara, não só acho ótimo você chamar a seleção atual de “time da CBF” como gostaria de ver como tema de uma futura coluna os possíveis desmandos (e desvios!) do “dono” do time, assim como da fornecedora de equipamento deste.

    Quanto ao torcedor do Sport que vem aqui chorar suas lágrimas, gostaria de dizer que, com todo o respeito, time que precisa recorrer à justiça comum para reivindicar título de campeão nacional não merece muita atenção e/ou consideração. E duvido muito que o carioca esteja tão melhor assim de vda que o recifense, e no entanto até Fluminense x Botafogo (para citar 2 times menores) bota mais público que o citado. Acho que o torcedor do Sport deve gostar mesmo é de ir ao fórum…

  16. 18
    henrique hazin:

    Ótimo comentário emerson. Na minha humilde opinião pode se definir Luís Fabiano e Kaká com uma palavra apenas: EFICIÊNCIA. Ambos jogam para o resultado, para o gol e se doam à equipe. Diferente de Robinho e Ronaldinho Gaúcho que estão mais preocupados com firulas, aliás, parece que é um mal dos jogadores com habilidade exagerada.

    Émerson, saindo um pouco do tema, gostaria de sugerir um assunto para teu blog. A DISPARIDADE ECONÔMICA SUL/SUDESTE X NORTE/NORDESTE. Tomo como referência os jogos do meu Sport Clube do Recife. No primeiro turno com ingressos a 50,00, 40,00 e 20,00 só havia publico por conta de um programa do governo chamado : TODOS COM A NOTA, no qual se destina 15.000 ingressos para troca por notas fiscais. A média de frequencia no estádio era na faixa dos 18.000, ou seja apenas 3.000 pagantes (vale lembrar que nossa campanha pífia contribuiu muito para isso). No ultimo jogo do turno a diretoria enfim baixou os ingressos para 30,00, 20,00 e 10,00 e assim vem sendo praticado. Resultado, contra o Botafogo 23.000 pessoas, ou seja 8.000 pagantes ( ainda somos penultimo colocado) às 18:30 no meio do feriado de 7 de setembro, o que, com certeza diminuiu o público. Vale lembrar o episódio dos exorbitantes preços dos ingressos na Libertadores ( aí já não tinha todos com a nota), e tal. Acho esse assunto um prato cheio para vc explanar e expor razões e soluções possiveis para o caso.

    Um forte abraço

    Henrique Hazin

    Complicado, Henrique, sob qualquer ângulo.
    O Sport, por exemplo: partindo do pressuposto que o Nordeste é uma região economicamente inferior ao Sudeste, o clube tem que montar um time competitivo para disputar um campeonato contra times de uma região economicamente mais forte.
    Por outro lado, a Grande Recife é uma região metropolitana um bocado forte economicamente. A base do Sport é esta região, a rigor. O rubronegro que mora fora de Recife, Olinda, Paulista e cercanias constitui uma parcela menor da torcida. Em tese, portanto, o clube dispõe de uma base econômica bastante razoável. Recife, por exemplo, tem uma economia muito mais forte que Goiânia, e o Goiás há anos disputa a Série A com bons times e boas colocações.
    Isto posto, vamos aos ingressos: a quase totalidade dos clubes da Série A ignora a renda de ingressos como importante e não é de hoje. É uma renda marginal, acessória.
    Opa! Não é o que eu penso e muito menos preconizo!
    Estou somente constatando a realidade e não o discurso de dirigentes.
    Portanto, nesse ponto em particular não vejo grande desvantagem competitiva para o Sport.
    Que exagerou nos ingressos para a Libertadores – poderia e deveria ter cobrado menos.
    Que precisa – novamente – montar um time competitivo contra os “ricos” do Sul e Sudeste.
    No Brasil, talvez só aqui no Brasil, essa não é uma tarefa impossível. Que o digam o Avaí, por exemplo (Floripa é linda, mas não tem tanto dinheiro como Campinas, por exemplo), o já citado Goiás e o campeão da Copa do Brasil 2008 – epa! Foi o Sport!
    :o )
    Enfim, não quero ser hipócrita ou bobo alegre, bem sei que times fora de SP e Rio têm maiores problemas para competir, mas não chega a ser algo impossível fazer isso em condições esportivas competitivas.
    Não é a renda de bilheteria ou patrocínio que fará a diferença, e sim a boa gestão. Mesmo porque a realidade econômica brasileira é cruel, burra, atrasada e vai demorar muito para mudar. Portanto, o único jeito possível é cada um adaptar-se e tirar dela o melhor proveito possível.
    EG

  17. 17
    koji_:

    Caro Emerson..acho que não me expressei corretamente,fazendo voce me enterder mal..quando digo ¨que eles não são tão hermanos assim,e na minha opinião são prepotentes,falastrões anti-éticos,antipáticos e alguns ate rascistas¨ não me refiro ao povo argentino na sua totalidade,ate porque na minha opinião toda generalização é ignorante,tive também alguns colegas argentinos,realmente são gente muito boa,me refiro aos jogadores da seleção argentina e ao seu tecnico,me contradizo de certa forma generalizando todo o elenco da seleção argentina,mas deve passar um ou dois na ¨peneira¨,enfim,somente esclarecendo,nada contra o povo argentino,eles não são todos como o Téves e o Maradona,e concordo contigo em que é a unica seleção que vai pra cima do Brasil,mas cá entre nós já não me mete medo ha muito tempo..um grande abraço e até a proxima!!

  18. 16
    Daniela:

    Não vá me dizer que vc não se empolgou quando o Brasil ganhou aquela Copa das Confederações por 4 a 1 sobre a mesma Argentina?

    Mas sinceramente, não gosto quando as coisas acontecem assim com a seleção brasileira. Quando bate recorde disso (esta classificação foi a mais antecipada de todas), daquilo, quando tudo vai bem… sempre quando a seleção vai a Copa sem problemas perde. Todo mundo gostava do Lazaroni antes da Copa de 1990 e o mesmo Maradona que hoje treina (mal) a seleção argentina deu o passe do gol que eliminou o brasil daquela Copa. As Copas que vi o Brasil ganhar (94 e 2002) foram de desconfiança. de jogadores e torcedores desacreditados. Já em 90, 96 e 2006 rolava um favoritismo que não se confirmou. Dá até medo…

    Copa das Confederações?
    Não vi, Daniela, apenas acompanhei à distância.
    Nos horários dos jogos eu estava cuidando das minhas vacas.
    Sem ironia.
    Mas essa Copa não me pega, é mais um maldito torneio caça-níqueis, assim como os infinitos jogos do time da CBF. É, também, um ensaio para ver se as cadeiras estão bem colocadas e não vão quebrar na hora do jogo, fazendo feio para a televisão.
    :o )
    EG

  19. 15
    Rodrigo Floriano:

    Não gosto desse saudosismo, o futebol continua vivo, com grandes craques e grandes jogos, graças a isso vc escreve esse blog tão bem feito, falar de saudosismo e falar da seeleção de 82 é a mesma coisa, é como falar daquele gol que o Pelé não fez (driblou o goleiro mas quis chutar pra fora), é como falar daquela garota que a gente não conseguiu ficar, naquele carro que a gente não tem, afinal tudo que desejamos e que n]ao é nosso é fascinante.
    Pra mim a seleção de 82 não esta entre as melhores, e seus jogadores tambem não!!! Afinal se um cara se considera acima da média, um craque tem que ganhar a copa, ainda mais sendo brasileiro. Vou te explicar meu ponto de vista Emerson, ZINEDINI ZIDANE! O craque, melhor que zico, melhor que falcão melhor que todos que estiverem em 82, porque? Um craque faz a diferença, deu um titulo mundial a uma seleção que nunca teve e nunca mais vai ter a chance, deu o titulo e foi vice tambem, coisa que nem espanha nem portugal que tem mais tradição conseguiram, e fez isso sozinho.E esses caras de 82 com um time cheio de BONS JOGADORES (NÃO CRAQUES) e ainda vestindo amarelo que é meio caminho andado não conseguiram, não importa o motivo mas fracassaram, O tecnico Dunga na história é melhor que Zico, ele levantou uma copa do mundo, Zico nunca o fez e foi jogar no japão!

    Rodrigo, como disse no comentário anterior, gosto do futebol de hoje e vibro com ele. É diferente do futebol dos anos 60, 70… O preparo físico evoluiu, a velocidade aumentou, a resistência aumentou.
    Cada coisa a seu tempo.
    Assim mesmo, não se faz seleção hoje como se fazia outrora. E isso não tem a ver com característica de jogo, somente.
    Quanto ao time de 82, assim como em relação a qualquer outra coisa, cada um pensa de um jeito.
    Mas, como eu disse, azar do futebol que ele tenha sido derrotado.
    E sorte do futebol que Zidane venceu.
    EG

  20. 14
    Guilherme Schneider:

    Me desculpe afirmar, sei que é triste pra você, mas O FUTEBOL ARTE VENCEDOR MORREU.
    Hoje, ganha quem é mais competente. O que adiantou a seleção de 82 jogar um puro futebol arte
    que tomou ferro da Itália e não levou a taça? A seleção do Felipão de 2002 e do Parreira de 94, tinham
    muita dedicação, raça e objetivo e saíram campeãs. Hoje em dia, eu me irrito de ve rum peladeiro
    como o Robinho de titular, quando se tem o Nilmar, muito mais objetivo e rápido que o Robinho no banco.
    Se quer futebol arte, tudo bem, mas não sonhe com títulos,
    Se quer títulos, futebol com objetivo é o caminho.


    Guilherme, não dou bola para o que chamam futebol-arte, em especial com sentido pejorativo.
    Nenhuma seleção foi tão artística quanto a de 70. Bom, talvez a de 58, mas aí eu tinha 4 anos de idade e nada posso falar. Nunca vi jogador mais objetivo que Pelé. Ou mais obcecado pela vitória.
    A Seleção de 82 era um espetáculo e era objetiva, vencia porque queria vencer. Sarriá foi somente um azar da história, um azar do futebol.
    Sim, sim, sim, o futebol mudou, eu mesmo falo isso a toda hora e já disse “mil” vezes que gosto do futebol de hoje tanto quanto gostei do futebol de meus primeiros tempos como torcedor. São diferentes. Não gosto dos times da CBF por motivos outros. Mas de fato não gostei da seleção de 94. Foi campeã? Azar do futebol. Obviamente, assisti a todos os jogos e até comemorei… o erro de Roberto Baggio. Uma comemoração bem fraquinha, minha e de um amigo, enquanto víamos nossos filhos e seus jovens amigos gritando enlouquecidos de felicidade.
    Bom, tempo e tendinite não me permitem alongar o comentário, mas é curioso você citar Nilmar. Esse cara, se é o memo que eu imagino, é um refinado praticante do futebol no seu estilo mais artístico.
    Será que falamos do mesmo jogador?

    E, Guilherme, a vida é muito maior que títulos.
    O prazer e a alegria por uma partida bem disputada são tão importantes quanto um título.
    O futebol é muito mais que títulos, infinitamente mais.
    Limitar a vida a conquistar títulos está em linha com o pensamento moderno, mas é pobre. Na perseguição do título perde-se o prazer e a alegria de simplesmente ver futebol.
    É como conhecidos meus que colocaram como foco único o título de “presidente” da companhia. Na busca dele, inútil para todos, exceto dois, perderam os finais de semana, a vida em família, os churrascos bobos cheios de conversa fiada, o dolce far niente de ficar num aeroporto lendo um best seller e não relatórios empresariais cacetes e idiotas.
    Títulos?
    São bons, desde que não custem caro.
    :o )
    EG

Páginas: [2] 1 »

 



Formulário de Busca


2000-2015 globo.com Todos os direitos reservados. Política de privacidade