rss do blogUma crise crônica
Uma matéria aqui, outra acolá, uma ontem, outra anteontem…
É preocupante a situação do Clube de Regatas do Flamengo e isso não é bom para o futebol brasileiro, tal como é igualmente ruim para nosso futebol a situação do Clube de Regatas Vasco da Gama. Clubes como esses são essenciais para a saúde do nosso futebol. Se um deles ou, pior ainda, ambos ficam doentes, os efeitos se propagam e atingem o futebol do Brasil como um todo.
Nota na coluna Painel de ontem diz que diretores rubro-negros já falam em off, pelos corredores, a palavra insolvência.
Roberto Dinamite corre atrás de 5 milhões para pôr impostos em dia e conseguir a CND para, finalmente, receber o dinheiro do patrocínio da Eletrobrás.
A última informação vinda da Gávea indica que o clube pretende conseguir uma liminar que lhe garanta a CND ou que permita à Petrobras pagar o patrocínio, nem sei direito o que. É sobre o Flamengo que trata esse texto.
Diante da situação mais que alarmante – nomes não foram citados, mas há atletas com sete meses de direitos de imagem por receber – a reação da direção do Flamengo foi promover um encontro de ex-presidentes, para, quem sabe, sair alguma ideia dessa reunião. Um pouco difícil, ainda mais se pensarmos que a situação do Flamengo de hoje é fruto de uma série de administrações catastróficas e justamente os protagonistas dessas administrações (menos um, o pior de todos, aparentemente) foram chamados para numa reunião tentar remediar o que estragaram em muitos anos.
A intenção era buscar saída, mas convocaram especialistas em entradas.
Um exemplo que ajuda a entender a situação do clube foi dado por Delair Dumbrosck, o presidente em exercício:
“- A Petrobrás sempre foi correta com a gente e nunca não deixou nos faltar nada. Isso sequer foi cogitado.”
O que sequer foi cogitado não foi nem a troca de patrocinador, e sim a retirada do nome da empresa dos uniformes do clube, mesmo estando sem contrato desde 31 de janeiro. A mesma situação, por sinal, repetiu-se há um ano.
Ora, na transição de 2007 para 2008 o Flamengo deixou de receber dois meses de patrocínio, isso em pleno final de um ano e começo de outro, justamente o período em que o caixa dos clubes, todos os clubes, sem exceção, está no seu pior momento.
Ao não receber, o clube contrai dívidas ou deixa de pagar outras, fato que gera mais juros, mais multas, menor disponibilidade de dinheiro para as despesas correntes.
Nesse momento, o novo patrocínio de 14,2 milhões, menor que o anterior em dois milhões de reais, segue pendente, pois o Flamengo ainda não conseguiu a CND – Certidão Negativa de Débito. Sem ela, o dinheiro do patrocínio não pode ser liberado. Para consegui-lo, vão atrás da tal liminar citada no início.
O São Paulo renovou às turras e aos trancos e barranco, seu patrocínio com a LG por 16 milhões de reais e mais o fim da cláusula de preferência no final do contrato. O Palmeiras está feliz com a Samsung e seus 15 milhões de reais por ano. O Corinthians corre atrás de um patrocínio de 20 milhões ou no mínimo 18, e vai consegui-lo, é só questão de tempo, embora, na minha opinião, vá ter de contentar-se com 16 ou um pouquinho mais, para ter o título de “maior do Brasil”.
Ora, então por que cargas-d’água o Clube de Regatas do Flamengo não pode conseguir um bom contrato no mercado das empresas privadas, de no mínimo 16 milhões? Talvez, dependendo da empresa e seus interesses comerciais (imediatos) e estratégicos (a longo prazo), até maior?
Por que manter-se preso a uma empresa estatal e seus problemas de pagamento?
Mesmo um patrocínio que fosse 10% ou 20% menor que o da Petrobras, seria mais vantajoso. Porque um mês sem patrocinador já representa um prejuízo direto de 8,3%, agravado pelas multas e juros das contas em atraso, como já disse acima. O pior é que, além disso tudo, um outro efeito é gerado por essa situação, talvez o mais perverso de todos: o abatimento do elenco, a queda da moral, a perda da confiança no clube, vale dizer, o empregador.
Uma correção: o mais perverso dos efeitos é o que se manifesta na rotina diária dos trabalhadores de baixa renda do clube, inclusive os jogadores de pouca expressão e que ganham, quando ganham, baixos salários.
É uma sucessão de prejuízos, que crescem num efeito cascata. Nunca vi sentido no fato do clube recorrer e ficar amarrado a uma empresa estatal, ano após ano. É estatal, sim, pois se não fosse não teria todo esse ritual anual de certidões. No Brasil, temos que distinguir entre a teoria e a prática, entre o discurso e a realidade. Formalmente, a Petrobras é empresa de economia mista, mas na prática comporta-se como estatal pura. E o que vale, ao fim e ao cabo, é a prática.
O mercado brasileiro, com ou sem crise, é enorme. Da mesma forma que o clube chegou a um excelente acordo com a Olympikus, tem tudo para fazer um bom acordo de patrocínio com uma grande empresa privada, como fizeram São Paulo, Palmeiras e Santos, por exemplo.
O Flamengo conseguiu um excelente acordo com a Olympikus.
Parabéns.
Pena que esse acordo é somente uma promessa, pois a realidade ainda tem o nome Nike.
A mesma Nike que vai salvar o semestre corintiano, antecipando ao clube do Parque São Jorge 11 milhões de reais do seu primeiro ano de patrocínio renovado, de um total de cinco.
Sabem os leitores deste Olhar Crônico Esportivo, alguns inclusive discutiram comigo a relação Nike/Flamengo durante 2007 e 2008, que eu sempre advoguei e acreditei num acordo entre a empresa e seus dois clubes, justamente os dois de maiores torcidas no Brasil. Porque isso, os novos acordos, era a coisa mais óbvia, a mais indicada, a mais produtiva para todas as partes envolvidas.
No Corinthians, a evolução para o novo acordo deu-se de forma gradual e venho comentando esse avanço desde o primeiro semestre de 2008. O acordo atual, já tido como “maior disso e daquilo”, é excelente para o segundo semestre desse ano e, acima de tudo, para esse mês de fevereiro ou começo de março, quando os milhões na conta garantirão salários e pagamentos em atraso de direitos de imagem, entre outros.
No Flamengo, a evolução deu-se durante todo o tempo na direção do confronto. Ora, há confrontos e confrontos, alguns são necessários e inevitáveis, outros, são apenas desgastantes e prejudiciais, mesmo que conduzam à vitória. O São Paulo e seu presidente que o digam, com esse confronto fora de hora e proporção com o Corinthians. Mas esse é outro assunto, só vale a menção pelo exemplo do erro, pela briga desnecessária e infantil que por pouco não teve consequências realmente trágicas.
Nos anos setenta, anos duríssimos politicamente, aprendi com um amigo, militante político como eu e advogado trabalhista como atividade profissional, que mais valia um mau acordo que uma ótima demanda. Ele falava isso pensando em seus clientes, em sua maioria motoristas de ônibus e cobradores, cujas vidas precisavam continuar, pois a comida, a luz, a água, o material escolar das crianças, essas coisas todas tinham que ser pagas todo mês. E a perspectiva de uma ótima e justa demanda, com a promessa de um dinheirão no final, de nada servia na hora de pagar o armazém.
Não quero dizer que o Flamengo devesse ter cedido à Nike ou a quem quer que seja, mas há caminhos e caminhos para se evitar o confronto e ao mesmo tempo manter os ideais, os projetos, os pleitos por mais dinheiro ou o que quer que seja. Faltou, acredito, negociação.
Possivelmente, a situação hoje seria diferente. Sempre disse que à Nike não interessava em nada perder o Flamengo ou o Corinthians ou ambos. Seria dar um tiro de grosso calibre nos próprios pés. Com um dos clubes ela já se acertou. Com o outro, a relação é mantida da pior forma possível no dia-a-dia, enquanto os advogados batem boca nos tribunais.
A quem interessa isso?
Ah, mas e a Olympikus?
Bom, se tudo der certo nas barras dos tribunais, a Olympikus entrará em cena, oficialmente, dia 1º de julho. Se tudo der certo…
Até lá, entretanto, o clube, os funcionários, os jogadores e os torcedores terão que conviver com o terrorismo das contas atrasadas, das cobranças judiciais, dos bloqueios de bens ou de rendas ou de ambos.
É uma crise crônica, permanente, com momentos agudos, como esse agora.
Como dizia minha avó, isso não é vida.
Em tempo: tudo que eu escrevi pode ser bobagem se o Flamengo estiver amarrado à Petrobras por uma cláusula pétrea, eterna, inamovível, de união. Pensando bem, acho que somente isso explica essa relação.
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1 março, 2009 as 22:08
tinha era que acabar isso estatal patrocinando clube tem ação do governo ou patrocina todos ou então não patrocina nenhum!
27 fevereiro, 2009 as 08:29
Parabéns pelo post Emerson… Sempre comentei nos blogs relacionados ao Flamengo essa “estranha” relação entre a Petrobrás e o clube. Ora bolas, se existem empresas interessadas em oferecer um contrato melhor, mais lucrativo para o clube, pq não aceitar e pensar no dinheiro, tendo em vista que hoje o futebol se tornou altamente profissional? Essa história de “nostalgia”, de empresa fazer parte do uniforme é pura bobagem. Devido às inúmeras falcatruas que todos sabemos, porém nunca resultam em nada, leva o torcedor a acreditar que existe sim, RABO PRESO entre os que “adminstram” (de forma muito ridícula diga-se de passagem) o clube.
No mais é isso. É com enorme prazer que leio sua coluna no site. E com enorme INDIGNAÇÃO, vejo cada dia mais o time do meu coração ser SEPULTADO pelos que o administram de forma BISONHA o clube a mais de 20, 30 sei lá quantos anos.
Saudações a todos os amigos rubro negros.
25 fevereiro, 2009 as 18:06
Ninguém coloca dinheiro num clube para que o mesmo sane dívidas trabalhistas e com o governo. É por isso que todos, TODOS os clubes são milionariamente endividados. É o tal mercado. Enquanto o funcionário comum sofre com a falta de salários os ricos jogadores fecham contratos milionários. E vamos vivendo neste faz-de-conta.
25 fevereiro, 2009 as 14:11
Prezado Emerson,
O enfoque da matéria foi muito elucidativo, mas tratando-se de clube de futebol, com administrações amadoras, torcedoras e movidas pela vaidade pessoal, não há como se PLANEJAR ORÇAMENTOS e notadamente como administrá-los, senão vejamos a titulo de Exemplo:
UM SHOPPING CENTER VIVE DA RECEITA DE ALUGUÉIS + RECEITAS EXTRAORDINÁRIAS COMO ESTACIONAMENTO, MERCHANDISING, LOCAÇÕES DE ESPAÇOS PARA EVENTOS, ETC.
EXISTE UM RIGIDO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO DAS DESPESAS E UMA PREVISÃO DE RECEITAS, E O ADMINISTRADOR DO SHOPPING TEM QUE SE PREOCUPAR COM A ATRATIVIDADE, CONCORRÊNCIA, VACÂNCIA, INADIMPLÊNCIA, MARKETING, ETC.
SIMPLES: TEM QUE SER PROFISSIONAL, SE O(S) PRÓPRIO(S) DONO(S) DO SHOPPING TENTAREM ADMINISTRÁ-LO, CERTAMENTE IRÁ A BANCARROTA; POIS ESTÃO DESQUALIFICADOS PARA DIZER “NÃO” DIRETAMENTE AOS CLIENTES (LOCATÁRIOS), PERDEM O FOCO E IRÃO COMETER DESMANDOS.
No clube de futebol existe as receitas de patrocinios + televisão + bilheterias, + licensiamento de produtos, eventualmente receitas extraordinárias provenientes da venda dos direitos federativos de algum atleta, até aí é igual.
As despesas são tratadas com inabilidade, pois sempre são maiores do que a receita, ou pior gasta-se antecipadamente a entrada das receitas.
O PROBLEMA NÃO É PATROCINIO, E SIM MÁ GESTÃO DAS DESPESAS. O FLAMENGO NÃO TEM CONDIÇÕES DE PAGAR OS SALÁRIOS QUE PAGA, NEM O VASCO, NEM O CORINTHIANS, NEM O PALMEIRA, NEM O CRUZEIRO, NEM O GRÊMIO, E POR AÍ VAI…
Administração profissional da paixão…
Eu considero viável, mas a estrutura do futebol brasileiro é arcaica, mesmo nos clubes tidos como modernos e eficientes.
Não são.
Ou, no mínimo, poderiam ser muito mais do que são.
O Flamengo, Eduardo…
A diferença entre o que é e o que poderia ser é brincadeira, para ficar no mínimo.
Não só o Flamengo, claro. Muito se fala dele por causa dos números, mas o panorama geral é fraco demais.
Um de meus vizinhos de sítio é italiano, mora em Padua, vem para cá duas vezes por ano. Batemos um papo rápido hoje, até para ele aprimorar seu português. A conversa caiu em… dívidas dos clubes italianos. Espanhois. Ingleses…
Muitos deles têm administradores profissionais e assim mesmo estão com dívidas monstruosas.
Parece que a paixão supera a razão até nas melhores famílias.
Abraço.
EG
24 fevereiro, 2009 as 18:30
Não creio que o patriocinio do flamengo com a olk vai salvar o flamengo, tendo em vista q o dinheiro vai para mãos erradas …
em dezembro vai aver eleição vamos ver no que vai dar .
24 fevereiro, 2009 as 16:28
Emerson,
A grande questão é: Por que Flamengo e Corinthians esperam terminar o contrato com o patrocinador para começar a negociar outro? Na minha opinião é incompetência. Um problema previsível que é deixado para resolver na última hora. Talvez arrogância desses que se julgam os maiorais, mas que não demonstram isso em futebol, administração ou infra-estrutura. São clubes sem democracia e dominados pela mesma turminha, há anos.
E refuto totalmente tua afirmação de que a debilidade de Flamengo e Vasco atingem os demais. Faz tempo que o RJ é só mais um Estado no futebol brasileiro. Seus clubes, principalmente o Flamengo, vivem de mídia (exaltação de “craques” duvidosos e times ilusórios) e do passado. Enquanto Flamengo e Vasco se afundam, os demais vão muito bem, obrigado.
Abraço,
Guilherme
Torcedor do Internacional.
Guilherme, a bem da verdade, nessa renovação o Flamengo fez tudo certinho, no tempo certo, mas foi atropelado pela crise internacional.
Pecou, na minha opinião, por não ter ido de fato ao mercado. Acredito fortemente que teria conseguido melhor patrocínio.
O Corinthians não foi atropelado, mas atropelou com o “fator Ronaldo”. A meu ver, fez o que tinha que fazer. Discordo, particularmente, de terem insistido em valores que o mercado não está disposto a pagar. Segundo alguns torcedores corintianos eu estou errado e a direção está negociando um grande contrato. Pode ser, aprendi a de nada duvidar. Se verdadeiro, Sanches e Rosemberg reinarão absolutos no panorama do futebol brasileiro, ao menos no marketing.
Discordo de tua visão. Os clubes cariocas estão mal das pernas por conta de gestões… digamos, com enorme boa vontade, desastrosas. Entretanto, negar seu potencial e o que representam em termos de torcidas e interesse mercadológico, é chutar a realidade.
Num campeonato mais rico e disputado, todos ganham mais.
EG
23 fevereiro, 2009 as 10:01
Desculpo algumas opinhiões suas e de outras bloqueiros por estarem longe da sede da gavea e desconhecem o dia dia do flamengo…….mais em geral vc esta bastante certo….em 25 anos de patrocinio petrobras nunca o contrto de PATROCINIO foi censurado pela patrocinadora mesmo sabendo do desvio de valores para o pagamento da comissão de agenciamento…..que por ser de um diretor do flamengo ja poderia ter sido negociada com algum benenficio para o clube…..Quanto ao CND me parece justo de ser exigido, alias deveria ser mais popularizado este documento, a terra dos picaretas ficaria menor…..
Acredito que o flamengo esta sendo usado pela petrobras em relação ao patrocinio usando uma moeda de mão unica….ou seja o valor comercial é um o pagamento é outro….mesmo sendo uma empresa de economia mista é tb uma empresa politica e com a turma dos lula´friend-s bem mais ainda……
Aquela cultura de cartola acabou…. saindo o MB quem vira deve ser pela logica sucessão o KL 666, depois que a jiripoca vqi ter que torcer o raqbo, tem um rapaz que se for preparado poderá vir a ser um bom dirigente que é o leonidio ribero jr, filho de um ex vicepte da sulamerica de seguros…..
A tal da insolvencia esta rondado a gavea desde que o MB foi eleito, sempre aparecem formas e surpresas que nos garantem algumas baforadas de ogigeno financeiro….como a NIKE ja fez isso em outras epocas, como outras construtoras aplicaram a fundo bota perdido alguns caramingues, um testamento com 16 lojas na zona centro do rio, que foi vendido antes da senteça do juiz pelo menos ´foi o que se comkentou na epoca,…..por isso essa penuria franciscana é passageira……pode vir uma nova timemania, o nosso amigo vovó xaruto depois do nascimento do neto ganha sozinho a megasena e faz uma doação macha…..sempre ap-arece alguma forma……
22 fevereiro, 2009 as 16:27
O que falta aos urubus e o que falta a maioria dos clubes do Brasil, gestores de verdade , não meros presidentes torcedores, que na maioria das vezes pensam como tal. Se pensasem com a razão e deixassem a emoção pro estádio com certeza melhorava muita coisa.
22 fevereiro, 2009 as 00:22
Caro Emerson, cabe lembrar que o dinheiro perde valor no decorrer do tempo e isso não precisa ser formado em economia para saber,
a medida que o tempo passa e o contrato não é estabelecido a situação tende a piorar, pois a necessidade pode atrapalhar a negociação ficando muito aquem do esperado e assim é claro prejudicando o time, pois as contas não param de vencer, mas se realmente for verdade que é esperado um contrato de 30 Mi, compensa esperar, pois terá um maior retorno ao time e o método utilizado por Andres mostrará ser o correto, mas se não for quem vai pagar a conta? E ainda te pergunto outros times sem patrocinio não estão incorrendo no mesmo erro que Falmengo e Corinthians? Inter, Grêmio, Cruzeiro entre outros.
Paulo, o texto serve para essa discussão: vale a pena esperar por um patrocínio melhor? Ou será melhor, na verdade tenho que usar outro tempo verbal: teria sido melhor fechar por um valor mais baixo, mais cedo? Outro ponto para discussão: a economia, tal como está hoje, permite-nos acreditar que um patrocinio de 30 milhões seja viável?
Como eu disse, eu pessoalmente, em função de características próprias, teria optado pelo lance mais seguro: patrocínio menor, porém imediato. Certo ou errado, sou da escola de mais vale um passarinho na mão que dois voando (só figurativamente: prefiro dois voando em liberdade e nenhum preso…).
Inter e Grêmio têm contrato de patrocínio com o Banrisul até meados deste ano. O do Grêmio finda em 2 de junho, como disse no post sobre o Máxi Lopez. O do Inter, na mesma época, com diferença de dias. Os dois clubes estão no mercado, mas o Banrisul tem direito a igualar uma proposta e permanecer com o patrocínio.
O Cruzeiro, assim como o Atlético, negociavam com a Fiat que negociava com o Palmeiras que negociava com a Samsung. Com a assinatura com a empresa coreana, a Fiat, em tese, teria ficado livre para fechar com os dois clubes de BH, mas não o fez até agora. Fica a pergunta: estaria mesmo negociando? Ou estaria negociando e a evolução da crise paralisou tudo? Ou, simplesmente, ainda estão conversando?
A direção do Cruzeiro tinha negociações com uma empresa chinesa com intenção de instalar-se ou expandir negócios no Brasil. Segundo informou-se, os dirigentes dessa empresa não teriam conseguido vistos para entrada e devem voltar ao país nos próximos dias.
Nessa área, temos muitos boatos e poucas informações concretas.
EG
21 fevereiro, 2009 as 19:46
Emerson,
O que você espera de um clube cujo vice-presidente diz em um programa de televisão (se não me engano, uma matéria sobre a situação financeira de todos os clubes grandes) que não precisa de sócio-torcedor porque só a bilheteria garante a renda?
Foi um dos maiores absurdos que já ouvi na minha curta vida.
21 fevereiro, 2009 as 12:05
O FLAMENGO VEM TENTANDO HÁ ALGUNS MESES RENOVAR O CONRTATO COM A PETROBRAS EM TORNO DE 23 MILHÕES, COM O ADVENTO DA CRISE INTERNACIONAL QUE OBRIGOU A PATROCINADORA E PEDIR EMPRESTIMO AO BNDES, FICOU EVIDENTE QUE A PETROBRAS NÃO RENOVARIA POR ESTE VALOR. A DEMORA FOI, AO MEU VER, O MAIOR INIMIGO DO FLAMENGO E COM A SITUAÇÃO FINANCEIRA AGRAVADA FOI OBRIGADO A ACEITAR OS 14,2 AO INVES DOS 18 MILHÕES ACERTADOS ANTERIORMENTE. FALTA AOA FLAMENGO GESTORES A ALTURA DO CARGO, AS VEZES É MELHOR TER PROFISSIONAIS QUALIFICADOS A FRENTE DO CLUBE, QUE GENTE DEBOA INTEÇÃO MAIS EM A QUALIFICAÇÃO QUE O CARGO REQUER. SABER AVANÇAR OU RECUAR EM TEMPO HABIL SERIA
21 fevereiro, 2009 as 00:45
Há algumas pistas sobre o patrocínio corinthiano na interessante entrevista com o empresário Todé, feita pelo Blog do Cosme Rímoli:
18/02/2009
Como Ronaldo chegou ao Corinthians…
Francisco Monteiro. 65 anos. Sua vida é uma mistura de conto de fadas, filme de suspense com novela policial. Foi ele o empresário que levou Ronaldo ao Corinthians.
Sua primeira idéia era acabar com a aposentadoria de Zidane e levá-lo ao Parque São Jorge. Ele caiu em desgraça com a mídia desde que entregou para televisões e rádios cópias de uma fita cassete. Nela, o ex-presidente do São Paulo, José Eduardo Mesquita Pimenta, aparentemente cobrava uma quantia de dinheiro pela venda do ponta Mário Tilico ao Atletico de Madrid. Em 1992.
“A maior prova que o desonesto não era eu veio do próprio São Paulo. O clube me procurou cinco anos depois para vender o Denílson em uma transação de US$ 30 milhões. Eu fiz o que tinha de fazer com o Pimenta e não me arrependo”, afirma Todé.
Fez da Espanha seu paraíso particular.Vendeu jogadores como Rivaldo, Djalminha, Luizão, Viola, Mazinho, Flávio Conceição, Mauro Silva, Antônio Carlos, Cafu. Levou Palmeiras, São Paulo e Corinthians para torneios importantes e tradicionais como o Ramon de Carranza e Tereza Herrera. Fez, e se arrepende, de Carlos Alberto e Jair Pereira treinadores de clubes espanhóis.
Nos último anos tem trabalhado com showbol. Ele até trouxe Maradona ao País para enfrentar a Seleção Brasileira.
“Não sei porque as pessoas fazem de conta que o Todé não existe. Foi ele quem convenceu o Ronaldo a ir para o Corinthians. Foi ele quem falou com o Andres. O Todé fez tudo, tem todos os méritos”, admite o médico Joaquim Grava.
Como foi que você levou o Ronaldo para o Corinthians?
A história é simples. Eu encontrei o Ronaldo há um ano e meio na Itália. Perguntei se ele estava disposto a jogar showbol. Ele me respondeu que ainda iria jogar uns dois ou três anos. E queria atuar no Brasil. Fiquei com aquilo na cabeça. Depois alguns amigos me apresentaram o Zidane e falaram que ele não parava de fazer partidas beneficentes.
O que o Zidane tem a ver com o Corinthians?
Tudo, meu filho. Tudo. Calma, vou explicar. Em dezembro do ano passado, o Joaquim Grava me disse que o Andres Sanches queria contratar de qualquer maneira um jogador de impacto. Atleta para fazer marketing, atrair a atenção mundial. Eu pensei no Zidane. Já pensou? Ia ligar para os meus amigos, quando lembrei do Ronaldo e falei para o Grava. Ele ficou empolgado e ligou para o Andres. Eu peguei o telefone e perguntei: ‘Te interessa o Ronaldo no Corinthians?’. O Andres ficou louco e respondeu do jeito espanhol dele “Claro, porra. Traz ele para mim.”
E o que você fez?
Não sou bobo. Telefonei para o Djalminha que é ‘irmão’ do Ronaldo. E fomos juntos conversar com ele no Rio. Fui direto. Falei para esquecer essa história do Flamengo porque se o clube o quisesse de verdade já teria feito proposta. E perguntei se ele queria jogar no Corinthians em São Paulo. Ele tomou um susto danado. Pensou 30 segundos e disse: “Corinthians? Claro, quero. Me vê isso aí”. Chamei o Andres para o Rio. O encontro foi engraçado.
Como assim?
O Andres foi direto: “Ronaldo, quero você no Corinthians. Mas não tenho dinheiro”. O Ronaldo respondeu na lata. “Quem está falando de dinheiro aqui é você. Se fosse por dinheiro eu iria para o Catar. Eu quero ter o prazer de jogar de novo. Sentir que uma torcida está comigo. Vamos fazer o seguinte: me dá as mangas da camisa e o calção. E mais um salário que depois a gente combina. Usa a minha imagem. E está fechado”. Os dois deram as mãos e estava fechado a maior contratação da história do Corinthians.
E a história que o patrocínio vai ser árabe?
Pelo que eu sei tem muita chance. Isso porque já acertei alguns jogos do Corinthians em Dubai. E também fechei um contrato para o Ronaldo dar um nome a um edifício gigantesco por lá. Acertei também para o Pelé e para o Guga. Os caras são loucos por batizar prédios. O Beckham acaba de ganhar uma nota preta para deixar colocarem o nome dele em quatro edifícios. Ah, e times japoneses também querem amistosos com o Corinthians de Ronaldo.
Gente importante do Corinthians disse que você ainda não ganhou dinheiro por ter levado o Ronaldo ao Parque São Jorge.
Deixa falar. Eu confio no Andres. Ele e o Ronaldo sabem o que fiz para essa negociação dar certo. Vou receber o meu.
Por falar em confiança, o que você fez com o ex-presidente do São Paulo, José Eduardo José Mesquita Pimenta, foi um ato de traição, não?
(irritado) Traição? Eu? Ele quis ganhar dinheiro às custas da venda do Mário Tilico e sou eu quem traí? Pelo menos você me pergunta na cara e não pelas costas como muita gente faz até hoje. Fiz o que eu tinha de fazer. Não me arrependo. Dei a fita para várias emissoras de rádio e televisão. Fiz para mostrar quem era ele.
Mas você ficou com fama de empresário picareta, maldito…
(mais irritado ainda) Isso para quem é imbecil. Cinco anos depois do que aconteceu com o Pimenta, o São Paulo me chama para vender o Denílson. Sou maldito? Sou picareta? Para quem interessa, para a direção do São Paulo que era outra, não. Minha consciência está tranqüila.
A história da venda do Denílson é hilária…
É verdade. O Denílson estava no auge em 1997. O Real Madrid, o Barcelona, o Atlético de Madrid, a Lazio e o Bétis queriam levá-lo. Estava uma disputa enorme na imprensa. O São Paulo precisava de dinheiro e sonhava com US$ 7 milhões. Eu e o meu falecido parceiro Fernando Torcal fomos visitar os clubes. Quando chegamos na diretoria do Bétis, a imprensa estava falando em números astronômicos. Ao tentar fazer a proposta, o presidente e banqueiro Manuel Luiz Lopera, nos interrompeu. Íamos pedir US$ 9 milhões. Ele foi logo falando: “Olha, o máximo que podemos pagar é US$ 28 milhões, em três vezes. E nem um dólar a mais”. Olhei para o Torcal. Nos seguramos para não tremer. Falamos que daríamos a resposta no dia seguinte.
E aí?
Quase morremos do coração quando chegamos no hotel. O Torcal me
Xingando por não ter aceito na hora. Ficamos a noite inteira andando no quarto de hotel sem dormir. Quando amanheceu fechamos o negócio e comemoramos. Se nós fôssemos picaretas pegaríamos os US$ 8 milhões e daríamos ao São Paulo e racharíamos o resto com o Lopera. Como muito empresário já fez. Eu, não. Nunca precisei roubar ninguém.
Qual o pior negócio que você fez?
Empurrar o Carlos Alberto Silva e o Jair Pereira para trabalhar em clubes espanhóis. Os dois foram mal demais. Assim como o Vanderlei Luxemburgo que foi trabalhar no Real Madrid. Não sabia falar espanhol direito. Os jogadores tiravam sarro dele pelas costas nos vestiários. Treinador para trabalhar na Espanha tem de, no mínimo, falar bem demais espanhol para não dar vexame.
E o showbol?
Está dando certo demais. Se fosse picareta jogadores como Ricardo Rocha, Djalminha e muitos outros que atuaram na Seleção não estariam comigo. Eu tenho contrato com rede de tevê a cabo por quatro anos. Trouxe a Seleção Argentina com o Maradona. Agora vou trazer a França com o Zidane para jogar no Ibirapuera e no Maracanãzinho. Meus jogadores sabem que mal acaba a partida eu chego em cada um com um envelopinho com o dinheiro. Eu não sou maldito. Malditos são os outro. Não o Todé. Taí o Ronaldo no Corinthians que não me deixa mentir.
20 fevereiro, 2009 as 23:31
ótimo post… vc tem toda razão!
tbm nunca entendi essa relação, só pq são parceiros a vinte tantos anos, n quer dizer q vá ser pra sempre. e mais agora, que msm com a crise, além da dificuldade que é em receber o dinheiro, reduzem o valor do patrocínio que já não era grande coisa.
isso só vai acaber qdo o futebol for vendido e tiver um dono.
20 fevereiro, 2009 as 23:22
émerson,
teu blog é d+!
Cada post melhor que o outro… nem parece que seu blog é do sistema bobo de manipulação!
Voltando ao Flamengo, e para comentar faço algumas perguntas(são sempre de duas em duas,com uma mesma resposta para as duas perguntas,para ficar meljor e mais dinâmico,ok?)….
1- Há quantos anos que o Flamengo não é campeão brasileiro?
Há quantos anos que ele é o que mais recebe dinheiro das TVs?
* Resposta: 17 anos. conclusão: Má gestão pura e simples,isso na melhor das hipoteses…
2- Há quantos anos que o flamengo não é campeão brasileiro?
Há quantos anos que a dupla braga-leite “impera” no Flamengo?
* resposta: há muito tempo.conclusão: eles não querem largar o osso de jeito nenhum….
3- há quantos anos que o flamengo não é campeão brasileiro?
Há quantos anos que o flamengo passa um ano todo com os salários em dia?
* resposta: 17 anos.conclusão: salário em dia = título
Coloquei esses tres pequenos tópicos apenas para ilustrar um pouco dessa ciranda louca que vive(há muito tempo) o flamengo….
coincidentemente ou não, ao longo deste mesmo tempo eles estão a merce da dupla braga-leite.
Até quando o flamengo viverá de campeonatos cariocas que ultimamente só são conquistados se jogar no maracaña e com ajuda de arbitragem? de um penta que não existiu? de zico,nunes e júnior? de afagos da rede bobo? de comentários pra lá de tendeciosos de renato mauricio prado e mauricio assaf?
Como pode o maior orçamento do futebol brasileiro ser exatamento o maior devedor em tudo(impostos,salários,premiações e etc…)
quando terão sangue novo no comando? quando acabar de vez?
A torcida não merece esse circo.
20 fevereiro, 2009 as 22:50
Papeletas amarelas… favorecimento da mídia… arrastões dentro do maracanã… Djalma Beltrame… Marcelo de Lima Henrique…
Isso é o fla-coisa!
Se o fla-coisa estiver morrendo, eu piso na garganta… Que morra !!
O mundo seria mais justo e honesto.
Hummmmmmmmmmmmm…
Seguindo esse raciocínio, o mundo só seria mais justo e honesto se todos os humanos e suas instituições fossem varridos do planeta, exceção feita, talvez, à Madre Tereza e mais uma meia dúzia.
Pombas, menos né, Alexandre?
EG
20 fevereiro, 2009 as 22:37
Caro Emerson, gostei muito deste post, você mandou muito bem, eu como Tricolor Paulista fico triste do Flamengo encontrar-se nesta situação, assim como você mesmo colocou em seus comentários que perde o Flamengo e todo o futebol brasileiro, sei que já mencionou em seus comentários que você é a favor de um patrocínio privado para o Flamengo e eu também, acho que você deveria dar mais ênfase nesta situação que proponho; empresa estatal como Petrobras e Eletrobrás deveriam patrocinar esportes olímpicos, a nossa “ginástica olímpica”, que anda sem rumo e isso é só um exemplo, o Flamengo pela sua grandeza com certeza de capacidade de conseguir um patrocínio maior que o da Petrobras e ainda ajudar a desenvolver o esporte olímpico, é claro que o Flamengo por muito tempo investiu no EO e com grandes resultados, mas precisa ser pensado como um time que almeja mais que ser campeão estadual, precisa de ter seu estádio e lutar pelos títulos nacionais e de Libertadores, como em 81. Por isso e por outras que torço para que o grande Clube de Regatas Flamengo saia o mais rápido desta situação dramática em que se encontra, mas sem a Petrobras e com um bom patrocínio privado.
20 fevereiro, 2009 as 22:15
CORINTHIANS have ruled out the possibility of signing Manchester United striker Carlos Tevez.
https://www.thesun.co.uk/sol/homepage/sport/football/article2258914.ece
20 fevereiro, 2009 as 21:48
O Internacional recebe pifios 350 mil por mes do Banrisul (menos de 5 milhoes ano) e consegue manter as financas e investmento pesado no futebol com um dos melhores elencos. Anos atras, estava endividado, salarios atrasados, nao ganhava titulos… Com planejamento, atitude e vontade, tornou o clube vencedor, e seu futebol viavel. Ainda restam dividas antigas, q aos poucos vai e pagando, tudo dentro de um planejamento.
Resumindo, muita inconpetencia e desorganizacao nos clubes do Rio. basta eles olharem pro proprio umbigo, ou melhor, p/ Sao paulo, Inter, cruzeiro, etc.
20 fevereiro, 2009 as 21:45
EG, considero você um tremendo profissional, pois é um dos poucos da imprensa paulista que eu conheço que é imparcial, e olha que isso é difícil. Mas o que a mídia tem feito com o Flamengo não é brincadeira, o Flamengo já passou por situações muito piores do que a atual ,e vejo o Juca Kfouri postar em seu blog uma carta de um membro da oposição dizendo que o Flamengo faliu, veja bem, uma carta de um membro da oposição, e o Juca nem se deu o trabalho de analisar quem era o autor da carta e com tremenda satisfação postou a carta que pregava o apocalipse no Flamengo e tinha uma série de mentiras, e o autor da carta era nada mais nada menos que o Leonardo Ribeiro, conhecido como ”Capital Leo” e que foi presidente da sanguinária torcida organizada Jovem Fla, daí percebe-se a credibilidade do sujeito.
Vejo mais notícias ruins vindo de veículos como gazeta esportiva, Uol, Lancenet,ESPN Brasil do que no próprio O Globo e Jornal do Brasil, como pode os veículos de São Paulo quererem falar mais do Flamengo do que os jornais do Rio??? E a maioria das informações que leio de veiculos Paulistas sobre o Flamengo não condizem com a verdade.
Não vejo nenhum veículo paulista dizer que o Ronaldo até agora não trouxe lucro algum ao Corinthians, pois o mesmo esta sem patrocínio, que o Cruzeiro e o CAM estão sem patrocínios. O acordo do Pameiras foram R$ 45 milhões por 3 anos, R$ 15 milhões é bom hoje , mas será bom em 2011??? E ninguém na mídia comenta isso, mas tudo no Flamengo é um prato cheio. O São Paulo anunciou que fecharia um patrocínio na casa de R$ 30 milhões, fechou por metade disso e pouco se comentou na mídia.
EG , como falei sempre que leio seus comentários os vejo com total imparciabilidade,mas posso afirmar a você que a situação atual do Flamengo é melhor do que a de 2004 por exemplo, ao contrário do que muitos veículos de comunicação estão pregando, principalmente os oriundos de São Paulo, o Flamengo esta longe de falir.
Abraços!!!
Renato, para o bem ou para o mal o Flamengo é notícia, você sabe disso.
Não tenho procuração para defender o Juca, mas tenho certeza que ele nada tem contra o Flamengo.
Nos últimos anos o CRF conseguiu reduzir uma parte de sua dívida não tributária, mas é como disse o Kleber Leite: vira e mexe aparece mais uma coisa do passado.
Ao mesmo tempo, o time vem tendo boas campanhas, inclusive na Libertadores, afastando o fantasma da Série B que andou rondando a Gávea.
Mas uma coisa é certa: o custo foi alto demais em salários e despesas correlatas.
EG
20 fevereiro, 2009 as 21:11
Emerson concordo com tudo que vc disse, só queria que vc me esclarecesse uma coisa.
o flamengo vai receber 36 milhoes de cotas de tv, pra onde vai esse dinheiro se é que vc sabe.
não sei se vai receber ou ja recebeu. aguardo resposta
José Ricardo, a verba de TV de 2009 já foi toda antecipada ou quase toda.
Quase todos os grandes clubes brasileiros fizeram isso em 2008.
Ao adiantar um pagamento, quem o faz desconta os custos financeiros da operação, ou seja, se você tem 1.000 a receber, recebe, digamos, 900. Claro, quanto mais distante a data do pagamento, maior é o custo financeiro da antecipação.
EG