rss do blogComentando os comentários de “O dinheiro da TV em 2009″
Antes de mais nada, um agradecimento a todos os leitores.
Foi muito agradável, embora trabalhoso por conta de intervenções fora do espírito deste Olhar Crônico Esportivo, liberar tantos comentários no post “O dinheiro da TV em 2009″. Alguns pontos importantes, porém, foram levantados por muitos leitores e é por isso que volto a falar um pouco mais da mesma coisa, não tanto para tirar dúvidas, mas para reforçar o que já foi comentado.
A maioria dos leitores não acompanhou as matérias postadas sobre o Clube dos Treze, os direitos de TV de 2007 e 2008, as negociações para 2009/2011, pesquisas e outros assuntos que, inevitavelmente, interligam-se, e que foram publicadas no “velho” OCE no decorrer de três a quatro anos. Não vou remexer em tudo, somente em algumas coisas, mas há mais informações sobre esses temas – TV, Clube dos Treze, pesquisas – no velho blog. Vamos, então, a alguns comentários sobre esse último post.
Por que o Santos “tem” um grupo exclusivo?
Em 2002, o Santos foi campeão brasileiro e revelou um time que marcaria época, tendo em Diego e Robinho suas grandes estrelas. O time virou a coqueluche do futebol brasileiro. Naquele momento, discutia-se no âmbito do Clube dos Treze a negociação dos direitos de TV do novo campeonato, o primeiro pelo sistema de pontos corridos.
Outra discussão, porém, muito mais quente, ocupava os corações e mentes de dirigentes dos clubes: o Santos, valendo-se do momento excepcional, pleiteava um retorno ao Grupo I do Clube dos Treze, do qual fizera parte no início da entidade. Com essa finalidade, seu presidente, Marcelo Teixeira, tentava costurar o máximo de apoios entre os clubes.
Contra essa pretensão levantaram-se o Flamengo e o São Paulo, de imediato e o Corinthians, representado por Alberto Dualib, seu presidente, oscilava entre apoiar ou ser contrário.
A favor da demanda santista estavam os presidentes do Palmeiras e do Vasco, Mustafá Contursi e Eurico Miranda, ambos articulando intensamente nos bastidores, talvez nem tanto a favor do Santos, mas com certeza contra Flamengo e São Paulo.
Depois de muitas discussões, as articulações dos dois dirigentes (hoje afastados de seus clubes) e do presidente santista saíram vitoriosas, e por boa margem de votos na assembleia, inclusive do Corinthians, o Santos passou a “ser” o Grupo II, um grupo intermediário entre o I, de Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco da Gama, e o III, de Grêmio, Internacional, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Botafogo e Fluminense.
Na prática, como pôde ser visto no texto anterior, isso significou uma diferença de três milhões de reais a menos em relação à turma do I e de três milhões a mais em relação ao pessoal do II.
Democracia em ação
Essa historinha é útil e importante para o leitor perceber melhor como funciona uma entidade como o Clube dos Treze.
Nela, não existe uma vontade dominante, não é o caso de alguém dizer “eu vou fazer, eu decido”.
As grandes decisões são tomadas pelos clubes associados.
Portanto, ao contrário do que reclamaram muitos torcedores, a criação de um grupo para o Santos foi possível porque os próprios clubes, por maioria simples, aprovaram a ideia.
Reforçando: os próprios clubes aprovaram essa mudança.
É importante o torcedor que hoje reclama acintosamente e chama a tal situação de “privilégio”, saber que seu presidente participou e aprovou a criação do Grupo II.
Cadê a cota do Náutico?
E a do Avaí? Do Santo André? Do Barueri?
Já está no texto, mas parece que será necessário repetir: as cotas desses clubes convidados estão em negociação com a direção executiva do Clube dos Treze. É bom que se diga que a Assembléia de 15 de janeiro delegou essa tarefa à diretoria.
De quanto serão essas cotas?
Bom, aí é colocar o carro na frente dos bois. Provavelmente, nesse momento, nem o Clube sabe ainda, pois a negociação deve estar em curso.
Em 2007, Náutico e America – RN receberam, cada um, R$ 3.392.705,40.
Em 2008, segundo notícias de Recife, a verba do Náutico havia passado para 5,5 milhões, valor que vinha a ser, por curiosidade, a metade do que recebeu seu rival, o Sport, fato também destacado nas notícias e comentários a que tive acesso. Volto a dizer, para não deixar dúvidas, que esse número não é oficial, é o valor que foi noticiado em Recife, em especial em sites ligados ao Náutico, no início de 2008. Portanto, a rigor, não posso afirmar que ele seja verdadeiro e tampouco pode servir de parâmetro para 2009. O único valor cuja procedência conheço e acredito, é o de 2007.
Pesquisas, as eternas vilãs
Não existe pesquisa boa no mundo do futebol.
Nenhuma.
Mesmo as ótimas não são boas, são péssimas.
Assim como não existe pesquisa certa, pois todas estão erradas.
Essas são as conclusões a que se chega depois de ler e ouvir opiniões de torcedores de futebol. Nenhum fica satisfeito, seja beneficiado – aí foi menos do que deveria – seja prejudicado – nesse caso, então, nem se fala.
Na verdade, errado mesmo está é o parágrafo anterior. Uma pesquisa não beneficia e nem prejudica ninguém, ela simplesmente constata um momento da realidade, é como uma fotografia. Se o clube X estava mal das pernas e teve pouca audiência, a culpa é do clube, jamais da pesquisa. Se o clube Y tem menos torcedores que outros, a culpa, obviamente, não é da pesquisa.
Pesquisa constata, apenas e tão somente.
E faz isso cada vez melhor.
Conversei com um analista de pesquisas, um profissional da área, de fato. Alguém que trabalha com isso há muitos anos, e é por conta desse trabalho que provê sua família. Seus clientes estão entre as maiores multinacionais de todos os setores. Tem, também, partidos políticos e organizações diversas do setor empresarial. Ele não trabalha no Datafolha ou no IBOPE, aliás, nunca trabalhou em nenhum dos dois, que geralmente são seus concorrentes em diversos trabalhos.
Ao saber que o universo de assinantes de PPV era de 550.000 e as duas pesquisa tiveram uma amostra total superior a 8.000 assinantes, ele foi taxativo: “Isso é quase um recenseamento!”
Segundo ele, com o avanço nas técnicas de pesquisa, no conhecimento da sociedade e seus diferentes estratos, na psicologia, na computação e nos estudos estatísticos, pode-se ter uma imagem extremamente acurada do que pensa um grupo de pessoas – seja o conjunto da sociedade ou segmentos dela – com amostras muito menores que há dez, vinte, trinta anos.
Isso explica como pesquisas eleitorais feitas com quatro ou cinco mil eleitores num universo de milhões, aponta resultados praticamente idênticos com os números finais das urnas.
As pesquisas chegaram tarde ao futebol. Há muito tempo elas são determinantes na condução dos negócios no mundo real, ao contrário do futebol, onde ainda são pouco e mal utilizadas. É mais comum ouvir dirigente reclamando de um resultado do que planejando seriamente como mudar o resultado ruim que uma pesquisa mostrou. Talvez porque os dirigentes, em sua maioria, sejam torcedores com poder, raciocinando como torcedores, com a paixão determinando o que fazer, como fazer, quando fazer.
Fazendo errado, na maioria das vezes.
Primo rico x Primo pobre, o mito furado
Outro ponto que gerou discussões, algumas bobagens e muitos comentários deletados foi a composição sócio-econômica e poder de compra dos torcedores, em especial de flamenguistas e corintianos.
Respondi a alguns comentários dizendo que as torcidas eram, basicamente, semelhantes, e que o Flamengo tinha ligeira preponderância de torcedores das ditas classes D e E. Consultando a última pesquisa Datafolha (novembro de 2007) sobre a preferência clubística do torcedor brasileiro, aproveitei a seguinte tabela, já publicada no “velho” OCE em janeiro e em abril do ano passado:
|
Clube |
Total geral |
Total A/B |
Total C |
Total D/E |
|
Flamengo |
17 |
4,8 |
5,8 |
6,4 |
|
Corinthians |
12 |
4,8 |
4,4 |
2,8 |
|
São Paulo |
8 |
3,2 |
2,9 |
1,9 |
A tabela acima indica a preferência nacional e como esse percentual se divide nas diferentes classes.
|
Clube |
Classe A/B |
Classe C |
Classe D/E |
|
Flamengo |
14 – 28% |
17 – 34% |
19 – 38% |
|
Corinthians |
14 – 40% |
13 – 37% |
8 – 23% |
|
São Paulo |
10 – 40% |
9 – 36% |
6 – 24% |
Essa outra tabela mostra que 14% dos torcedores brasileiros de classe A e B torcem pelo Flamengo e pelo Corinthians, e 10% torcem pelo São Paulo. Ou seja, os primeiros números de cada coluna mostram o percentual de cada classe, em todo o Brasil, torce por aquele time.
A segunda coluna mostra quanto representa, percentualmente, cada classe na composição da torcida. Ou seja, 28% da torcida flamenguista é classe A/B, enquanto 34% é C e 38% é D/E.
Se pegarmos o estrato que mais interessa aos patrocinadores de maneira geral, a classe A/B, veremos que Corinthians e São Paulo são mais atrativos que o Flamengo, certo? Afinal, ambos tem 40% de torcedores A/B contra 28% do Flamengo.
Errado.
Aqui entra o fator tamanho da torcida, e ele nos mostra que, no total da classe A/B no Brasil, Flamengo e Corinthians têm o mesmo número, o mesmo percentual de penetração: 14%. O São Paulo vem abaixo com 10%, um número também elevado. Essa concentração de torcedores A/B explica muito dos valores de patrocínios que esses clubes têm (ou tinham, antes da crise).
Coloquei esses números, porém, para desmistificar essa tontería de torcida rica e torcida pobre. Isso não existe. Mesmo tendo o Flamengo maior concentração de torcedores D/E, o número total de flamenguistas de outras classes sócio-econômicas ameniza ou elimina um possível efeito negativo.
Além disso tudo, presenciamos nos últimos anos a um crescimento no padrão e condição de consumo das classes C, D e E, com a migração de muita gente de E para D e de D para C. Mais um furo nesse mito, ele sim, muito pobre, que só foi verdadeiro como farsa, no divertido quadro protagonizado pelos saudosos Paulo Gracindo e Brandão Filho.
É isso, por enquanto.
Post scriptum
Meu intuito com essas tabelas e comparações não foi dar destaque a um ou outro clube. Apenas peguei exemplos que foram muito citados nos comentários, e procurei desmistificar esse conceito equivocado.
Se pegarmos um perfil sócio-econômico de todas as torcidas, veremos que elas mais ou menos se equivalem. As discrepâncias são pequenas.
O perfil do torcedor segue bem de perto o perfil da população, até porque o futebol é o esporte número um em todas as classes e em todas as categorias e faixas etárias.
Post scriptum II
Durante os últimos dois anos, periodicamente lemos e ouvimos que a Rede Record ofereceria um valor irrecusável para transmitir o Campeonato Brasileiro, cujo contrato com a Rede Globo terminaria em dezembro de 2008.
As cifras foram crescendo.
Começou com 500 milhões de reais.
Logo, pulou para 600 milhões de reais.
Em meados de 2008, ou pouco antes, ainda, creio que em maio, começou-se a falar em um bilhão de reais.
Como quem conta um conto aumenta um ponto, há gente que diz que o valor oferecido foi de dois bilhões de reais – seria o maior pacote de TV do planeta Terra – e foi recusado, ora pelos clubes, ora pelo Clube dos Treze.
Um bilhãozinho já seria dinheiro de gente grande, tão grande a ponto de ser impensável para o mercado brasileiro e sua capacidade de pagar serviços nessa ordem. Ah, sim, porque há uma lógica no mercado, em todo mercado. Há toda uma cadeia de eventos que leva ao estabelecimento do preço de um produto ou serviço. Se o futebol ficar muito caro para a emissora, ela precisará repassar isto para o anunciante. Ora, o anunciante tem parâmetros de valores e custos, e se o custo futebol dispara, é mais barato ele concentrar mais verbas nas novelas, nos noticiários e nos filmes e shows. O futebol ficará à míngua, a emissora não venderá o patrocínio de suas transmissões e aí… A corrente se quebra. Também é claro que se a novela, o noticiário, o filme custarem tão caro por telespectador atingido quanto o futebol, o anunciante irá em busca de outras mídias ou investirá seu dinheiro em ações de promoção. Ao invés de bancar um campeonato, poderá bancar 100 apresentações gratuitas de um grande cantor em todo o Brasil, vamos supor.
A verdade, porém, é que na hora H, na hora da decisão, que foi durante o processo licitatório aberto pelo Clube dos Treze, a Record compareceu, retirou os documentos e… Desistiu de participar, na véspera do encerramento.
Fim da história.
A ESPN também participou, mas também retirou-se do processo.
A Rede Record alegou que não teria como competir devido à cláusula de preferência da Globo. Em todo grande contrato comercial, é normal o comprador incluir na negociação o direito de preferência para renovação.
É assim com os patrocínios dos clubes, por exemplo.
Se o vendedor está bem de dinheiro e muito forte, ele não aceita.
Mas, geralmente, aceita.
É isso.
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9 outubro, 2009 as 13:13
Por Arnildo Ananias
Administrações perdulárias à parte, é inegável que o Clube dos 13 tem feito um tremendo mal ao futebol brasileiro, mormente àqueles que não o compõem. Vem simplesmente “exterminando” tradicionais e até centenários clubes brasileiros a exemplo de um Clube do Remo, de Belém do Pará que, sequer, esteve presente, este ano, nesta famigerada série “D” do Campeonato Nacional.
Todavia, particularmente aos Estados de Pernambuco e Goiás, essa instituição tem feito um mal muito maior.
Explico: em Belém do Pará, o Clube do Remo não perde torcedores pro Paissandu e vice-versa. Ambos são deserdados do C13. Idem com o Fortaleza em relação ao Ceará, no Ceará. Idem em todos os Estados onde não houve um único eleito pro banquete, sem maiores critérios. Isto porque estão todos “nivelados por baixo” e “morrendo abraçados”.
Diferentemente, entretanto, aqui na terrinha, depois que o nosso arqui-rival entrou sozinho no C13 em 1988, um ano após a fundação desse nefasto clube – e vetou a nossa entrada, posteriormente, em 2001 – foram campeões pernambucanos por 14 vezes nesses últimos 22 anos, enquanto que nós tricolores e a barbie, em apenas 4 ocasiões! Nesse plano Regional estivemos a 4 Campeonatos deles, por 2 vezes: em 1979 (17 a 21) e em 1990 (21 a 25). Hoje estamos a 14 campeonatos do mesmo (24 a 38)! Dispensável dizer o que ocorreu no Plano Nacional e até Internacional de disparate do nosso arqui-rival, em relação a nós. Enquanto o mesmo sagrou-se campeão da Copa BR ano passado e, este ano, esteve na Libertadores, nós atingimos um “poço sem fundo”: na série “D”, eliminados na 1ª fase e, novamente teremos que lutar em 2010 por uma boa colocação no Campeonato Local para que possamos voltar a participar dessa famigerada 4ª Divisão Nacional.
Convém lembrar que o centenário Clube do Remo de Belém do Pará (1905), capaz de lotar – segundo o médico e colaborador da coluna do Juca Kfouri ROBERTO VIEIRA – um “Mangueirão” num jogo entre remistas, de casados X solteiros , sequer habilitou-se, este ano, pra disputar tal torneio.
Em Goiás, até o final dos anos 70, o alvinegro Goiânia era o maior detentor de títulos do estado, seguido pelo popularíssimo Vila-Nova, o Atlético e por último, o Goiás. Portanto, nenhuma surpresa ser hoje o Goiás o Clube detentor da maior quantidade de títulos regionais, naquele Estado, pois, tal qual a Coisa aqui em Recife, foi o único escolhido, sabe-se lá por que, pra adentrar no C13.
Os demais, praticamente receberam uma “sentença de morte”: do Goiânia, ninguém sequer ouve mais nem falar; O Vila vive “penando” pra voltar à divisão de elite, tal qual ano passado quando terminou em 5º lugar (sob o comando do Givanildo Oliveira) na série “B” e, este ano, por ora, está ameaçadíssimo de ser rebaixado à “C”.
Atípica e surpreendentemente, todavia, o Atlético-GO vem “ressuscitando”: foi campeão Goiano ano passado, vice este ano, e, no momento, está no G4 do acesso à série “A”. Mas, parece ser um caso pontual, sem sustentação, pois, quem não se lembra do organizadíssimo Paraná Clube que, diferentemente dos co-irmãos (os arqui-rivais Coritiba e Atlético-PR), é outro “deserdado” do C13? Quantos anos conseguiu, ininterruptamente, se manter na série “A”! Bastou um único ano sem ter pelo menos um jogador pra vender no fim da série “A” pra “fazer caixa” pro ano subseqüente, pra sucumbir no nacional seguinte e nunca mais voltar. Hoje, está aí “penando” pra não ser rebaixado da série “B” pra “C”. Também não ganhou mais nenhum título paranaense. Quem assegura que o mesmo voltará um dia? Raciocínio análogo se pode dispensar ao Juventude do RS que, diferentemente da dupla Gre-Nal, não está no C13.
Portanto, pelo exposto, o grande problema pra quem não é do C13 não é nem conseguir o acesso a série “A” mas, se manter lá. O maior exemplo é o nosso SCFC que, apesar de algumas administrações perdulárias e até criminosas nas últimas décadas, conseguiu ascender em alguns anos à 1ª divisão, mas não se manteve lá, sequer, por mais de um ano. E, o pior: após “suados” acessos a exemplo de 2005 quando, junto com o Grêmio, subiu à série “A”, recebeu, do C13, 3 ou 4 milhões pra lá se manter enquanto que o tricolor gaúcho recebeu, naquele ano, a “bagatela de 20 milhões”! (ou teria sido 14? Ainda assim).
E o que dizer das barbies daqui de PE que, pejorativamente, é chamado de “o incaível”, dentro do âmbito do C13, pelo fato de já não ter caído em 2007, nem em 2008, embora venha, novamente este ano, lutando herculeamente, pra se manter na elite do nacional e Deus sabe se conseguirá?
No Pará, o Paysandu, arqui-rival do Remo, cognominado de o “Papão da Curuzu”, foi eliminado este ano do acesso à série “B” com uma “sonora” goleada de 6 X 2 do Icasa do CE, também rebaixado à 2ª divisão estadual cearense, tal qual o CSA no alagoano (que nos desclassificou no Arruda), recentemente. Do Tuna-Luso do PA, outrora o terceiro “grande” de lá, também não se houve mais nem falar.
Convém lembrar que quando do rebaixamento do Paysandu pra série “C”, em 2007, esse tradicional clube paraense andou sendo goleado por 9 tentos por uma equipe do interior paulista, com 6 gols de um ex-jogador do nosso SCFC.
Todavia, é bom lembrar também que alguns anos atrás, este mesmo Paysandu, sob o comando de nosso ex-craque Givanildo Oliveira (que acabou de conseguir o acesso do América-MG à série “B” do Nacional) sagrou-se campeão da extinta Copa “Campeão dos Campeões” em Belém, num torneio do qual participaram vencedores de torneios Rio-SP, Sul-Minas, Norte/NE, etc. e que, com essa conquista, adquiriu o direito de nos representar também na Libertadores, onde registrou o feito histórico de ter batido o temível Boca Junior, em plena “Bombonera”, onde esse clube mais popular da Argentina é praticamente imbatível.
No Ceará a “escrita” é a mesma. Apesar do Ceará vir bem na série “B”, se o Campeonato terminasse hoje, o arqui-rival Fortaleza seria rebaixado. O “coral” Ferrim, outrora “3ª força” de lá, está aí penando e também foi desclassificado da série “D”.
Em resumo se registre que a tríade Rede Globo-CBF-Clube dos 13 está aniquilando centenárias e tradicionais equipes do futebol brasileiro. E não só do N/NE. Cite-se, por exemplo, a penúria vivida pela dupla “come-fogo” (Botafogo e Comercial de Ribeirão Preto, São Paulo, de quem também não se ouve mais nem falar), o Londrina do PR, uma popularíssima Ponte Preta de Campinas (também alijada do C13, diferentemente do arqui-rival Guarani), e um cem números de equipes tradicionais do futebol brasileiro. Como uma concessionária pública de tv pode aviltar os mais populares times de PE, Goiás, Campinas, Pará, etc e, literalmente, abandonar e deixar à míngua o PI, o MA, o RN, o CE, o PA e, enfim, todo esse sofrido Norte/NE do Brasil com as exceções pontuais do Bahia e Vitória, na Bahia e a Coisa, aqui em PE?
Em suma, costumo me perguntar: como se pode vencer um único páreo quando sempre se corre montado num pangaré e muito dos adversários já partem a vários corpos na frente, montados em “puro-sangue” inglês?
NOTAS:
1.Faziam parte da formação inicial do Clube dos 13: Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco. Entretanto, o Santa Cruz, o Goiás e o Curitiba participaram do MÓDULO VERDE (equivalente à época à 1ª Divisão), juntamente com os 13 outros Clubes, totalizando 16 equipes, no 1º Campeonato Brasileiro patrocinado pelo C13: o de 1987.
Posteriormente, mais sete equipes se integraram ao C13: Atlético-PR, Coritiba, Goiás, Guarani, Portuguesa, a Coisa e o Vitória.
2. Diferentemente da Coisa, que na pessoa do seu Presidente Luciano Bivar, se opôs ao nosso ingresso no C13, o Bahia não se opôs e até “trabalhou” pro ingresso do Vitória nesse Clube.
3. Observe-se a Nota colocada, pelo Thiagão, em 30 de setembro de 2009 às 0:20 , no blogdosantinha:
Portuguesa x Bragantino pela série B. Público pagante: 196 pobres mortais.
“Nos campeonatos de comunidades no campo do Bonsucesso, aqui em olinda, dá mais gente do que nesses jogos do interior de São Paulo e muitos outros lugares”.
O futebol brasileiro é uma palhaçada!!!
E eu acrescento: enquanto nós que levamos uma média superior a 38 mil pagantes por jogo na série “D” e somos alijados do C13, essa Portuguesa, com essa quantidade enorme de “testemunhas por jogo”, está lá.
É isso aí: não entendo como a imprensa, nossos políticos, etc, não se indignam com esse estado de coisa. Bastaria 1% da reação que tiveram com a proposta de rateio da camada do pré-sal pra mudar essa aberração.
Por mim, Liga dos Deserdados, JÁ! Campeonato dos alijados, televisionado pelas demais emissoras de TV, capitaneadas pela Record, pois ou entramos ou rachamos esse C13. Quero ver se essa CBF tem “aquilo roxo” pra desfiliar, concomitantemente, 40 ou 50 tradicionais equipes por esse Brasil afora!
Tenho dito.
23 fevereiro, 2009 as 01:21
Oi colega! Eu nao sou mto de fazer comentarios, mas gostei mto de seu site! Gostaria de te dar meus parabens! Continue assim!
30 janeiro, 2009 as 20:37
Emerson,
Vc menciona diversas vezes, no post e nas gentis respostas aos comentarios dos leitores, que o valor supostamente oferecido pela Record seria impraticavel, pois a emissora nao teria como obter no mercado publictario retorno para o investimento. Concordo com vc! Mas tem um detalhe para o qual talvez nao tenha atentado: a Record vem fazendo diversos investimentos (nas novelas, jornalismo e esportes) que sao injustificaveis a curto prazo. Atores e funcionarios da area tecnica da Globo (engenheiros de transmissao, iluminadores, tecnicos de som, etc.) foram para a Record muitas vezes ganhando muito mais do que ganhavam na venus platinada.
A Record poderia ate alegar que se trata de um investimento de longo prazo, que se justificaria com a lideranca no Ibope daqui a, quem sabe, 10 anos. Mas, na minha humilde opiniao, esses investimentos se explicam pelo fato de que a operacao na emissora nao precisa ser necessariamente superavitaria, uma vez que ali acontece um fenomeno curioso: o dinheiro literalmente cai do ceu! Eles podem nao ter entrado na disputa pelo Brasileirao esse ano (talvez ressabiados pela relacao muito proxima, quase simbiotica, entre Globo e CBF), mas aposto que voltarao com forca no futuro.
Mudando de assunto: vc sabe se o Flamengo esta correndo atras dos 5% a que tem direito na vendo do Felipe Melo pelo Racing para a Fiorentina? Na atual situacao de penuria essa grana ia cair bem…
Abraco, e parabens pelo blog.
Miguel, você fez colocações interessantes.
Falando de bate-pronto, uma novela é um produto de curta duração sem compromisso com ninguém, exceto a curtíssimo prazo. O futebol é diferente. A empresa tem que assumir um compromisso de vulto por três anos.
Mesmo que seja verdadeiro o que você disse sobre a fonte de dinheiro – e a emissora nega, peremptoriamente isto -, ainda assim é necessário buscar o retorno no mercado publicitário, que é, ele sim, o grande pagador de contas. É aí que o bicho pega.
Por outro lado, concordo contigo: eles não desistiram do futebol, muito pelo contrário. Voltarão ao mercado quando se sentirem prontos a negociar – Olimpíadas e Pans serão moedas de troca.
É o que eu penso.
Quanto ao Flamengo: segundo ouvi do diretor financeiro do São Paulo, hoje em dia os próprios clubes compradores já entram em contato diretamente com o formador para o pagamento dos direitos. Acredito que o Jurídico do CRF está atento a essa transferência.
EG
30 janeiro, 2009 as 14:43
Emerson, vc é um cara inteligente, faz comentários muito bons sobre o assunto do dinheiro no futebol, mas n precisa de ficar tentando justificar o monopólio da globo no futebol nacional… Pega mal, mesmo vc sendo funcinário da casa… É melhor fingir q isso n é com vc, senão vc faz papel de bobo, coisa que eu acredito que não é!
Igor, monopólio é outra coisa, logo, não tento justificar monopólio.
E não sou funcionário “da casa”.
EG
30 janeiro, 2009 as 00:24
CLUBE NAUTICO CAPIBARIBE – 108 anos de historia – Campeao do centenario – 2001.
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Antes de tudo, gostaria de parabeniza-lo pelo blog, excelente como nunca havia visto um. Amigo, gostaria de esclarecer alguns pontos em r elacao ao Clube Nautico Cpibaribe. Em 2007 realmente o Clube recebeu a menor cota ao lado do America-RN, em 2008 essa cota foi aumentada, depois de muita briga e tambem, pressao de oiliticos Tmbus Pernambucanos, para 5.5 milhoes de reais. Vendo a distribuicao das cotas de TV/PPV para o ano de 2009, pude observar:
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TVs abertas ………….. $ 300 milhoes
PPV…………………….. $ 110 milhoes
Total……………………..$ 410 milhoes
.
De acordo com tua tabela, foramdistribuidos um total de $ 379.750.000,00 ( trezentos e setenta e nove milhoes, setecentos e cinquenta mil reais)
.
Sendo assim do total de 410 milhoes, 379 milhoes e setecentos e cinquenta mil foramdistribuidos para os clubes do 13, restando assim : $ 30.250.000,00 ( trinta milhoes, duzentos e cinquenta mil reias)
.
Entao, pela logica, NAUTICO, Avai, Barueri e Santo Andre, terao que dividir esses 30 milhoes e 250 mil reais.
.
O Nautico por ser um clube mais tradicional e esta a mais tempo no serie “A”, creio que conseguira a quantia que sua diretoria pleiteia, algo em torno dos $ 9 milhoes e reais.
.
dos 30.350.000,00
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NAUTICO……………………………………….. $ 9.000.000,00
Santo Andre, Avai e Barueri……………… $ 7.083.000,00 ( cada um )
.
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Os nmeros acima sao suposicoes, porem, nada longe da realidade…
.
.
.
Gratopela tua atencao, antecipadamente….
30 janeiro, 2009 as 00:11
CLUBE NAUTICO CAPIBARIBE – 108 anos de historia – Campeao do centenario – 2001.
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Antes de tudo, gostaria de parabeniza-lo pelo blog, excelente como nunca havia visto um. Amigo, gostaria de esclarecer alguns pontos em r elacao ao Clube Nautico Cpibaribe. Em 2007 realmente o Clube recebeu a menor cota ao lado do America-RN, em 2008 essa cota foi aumentada, depois de muita briga e tambem, pressao de oiliticos Tmbus Pernambucanos, para 5.5 milhoes de reais. Vendo a distribuicao das cotas de TV/PPV para o ano de 2009, pude observar:
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TVs abertas ………….. $ 300 milhoes
PPV…………………….. $ 110 milhoes
Total……………………..$ 410 milhoes
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De acordo com tua tabela, foramdistribuidos um total de $ 379.750.000,00 ( trezentos e setenta e nove milhoes, setecentos e cinquenta mil reais)
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Sendo assim do total de 410 milhoes, 379 milhoes e setecentos e cinquenta mil foramdistribuidos para os clubes do 13, restando assim : $ 30.250.000,00 ( trinta milhoes, duzentos e cinquenta mil reias)
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Entao, pela logica, NAUTICO, Avai, Barueri e Santo Andre, terao que dividir esses 30 milhoes e 250 mil reais.
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O Nautico por ser um clube mais tradicional e esta a mais tempo no serie “A”, creio que conseguira a quantia que sua diretoria pleiteia, algo em torno dos $ 9 milhoes e reais.
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dos 30.250.000,00
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NAUTICO……………………………………….. $ 9.000.000,00
Santo Andre, Avai e Barueri……………… $ 7.083.000,00 ( cada um )
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Os nmeros acima sao suposicoes, porem, nada longe da realidade…
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Grato pela tua atencao, antecipadamente….
Jarbas, conforme está no texto do primeiro post desse tema, do que sobra desse valor de 300 milhões sairá também a verba destinada a pagar passagens aéreas e hoteis dos clubes que disputam a Série A, o Náutico, inclusive.
É bem provável que esse valor seja aumentado para dar conta dessas necessidades.
EG
29 janeiro, 2009 as 21:55
Meu caro FRANCIS conheço sim alguns lugares de minas sim principalmente o sul de minas reduto de torcedores de clubes de são paulo inclusive do SANTOS então vê a realidade meu caro.
29 janeiro, 2009 as 21:30
Veja bem Emerson Gonçalvea. Com relação à cota do Náutico, os deputados federais de Pernambuco foram lutar em 2008 por uma cota melhor e conseguiram no mesmo ano aumentar de quase 4 milhões para 5,5 mi de reais. A própria diretoria do Náutico falou em Recife.
Agora exigem no mínimo 8 milhões, alegando que o Clube dos Treze não tem procuração para representá-lo até porque não faz parte de tal. Se o C-13 não ceder este valor, o Timbu negociará diretamente com a TV Globo, como chegaram a fazer em 2008.
29 janeiro, 2009 as 16:03
è por essas e outras que a divisão destes grupos tem que ser reviastas…
o Santos não pode ficar no grupo II
O grupo II deve conter: GrÊmiOOOOOOOO, Cruzeiro e internacional…
isso tem que ser revisto…
E não vem me falar que o grêmio só tem torcida no sul, por que isso é desculpa,
esteja aonde estiver a torcida do grêmio é (provada pelas pesquisas) a 5° maiOOOOOOOOr do pais…
Então automaticamente o grêmio deveria sim estar no lugar do Santo.
Seria muito interessante que se fizesse uma nova reestruturação destes grupos.
29 janeiro, 2009 as 15:43
Deois de ler suas duas colunas sobre o dinheiro da TV em 2009 cheguei a duas conclusões:
1- É necessário que se faça, o quanto antes, uma reorganização neste grupos. Um clube como o Grêmio, por exemplo, não pode ficar de braços cruzados vendo o Santos ocupar um lugar que não merece, isso gera um credito de 3 milhões, um valor altamente considerável.
Os agrupos certos seriam, digo isso basiada naspesquisas de torcidas e nas pesquisas de PPV
Grupo I… Flamengo, corintians, são Paulo, palmeiras, vasco (eese eu tainda enho minhas duvidas)
Grupo ii… Grêmio, Cruzeiro e santos.
Grupo iii… Internacional, Botafogo, Fluminense, atletico MG… e por ai vai.
Segundo comentário… Palmeiras, Vasco, Mustafá Contursi e Eurico Miranda ( eles, sempre eles) o NOJO que da é grandeeeeeeeee!
P.S: Emersom, você está tão inteirado desse assunto, gostaria de ver você descesse deste murro e desse a sua opinião de como deveriam ficar os grupos…
Vai lá Emerson…
Abraços
29 janeiro, 2009 as 14:32
olá Emerson !
olha muito bom vc entrar nesse assunto pois assim abram os olhos de todos flamenguistas do pais e do mundo.
Sobre cotas axo que o que vale é IBOPE ,LUCRO e flamengo leva muito as emissoras muito mais ,visto pesquisas publicadas por vc aí em cima então axo que merece muito mais do que os outros sim corinthians , sao paulo e vasco (2grupo) palmeiras, cruzeiro,gremio.inter,santos,fluminense(3grupo) botafogo,atletico mg,goias(4 grupo) seria mais justo,por mais que chorem reclamem todos sabem que a torcida do fla é maior e que as emissoras nao jogam pra perder e tem muito mais recursos que nós em casa no “AXOMETRO”.
Agora falando de Flamengo são 36 da globo , 16 da Nike ,18 da petrobras ,25 só de renda , fora socios e outros ,vendas de jogadores ,(não tenho certeza dos valores mas não varia muito ) são 95 milhoes certos ,fora socios e vendas de jogadores,Emerson será que um clube com esse potencial economico não consiga boa administraçao ?vamos supor que a folha salarial seja de 2,5 milhoes por mês entao em 12 meses são 30 milhoes com salarios mais uns 10 com direito de imagem e uns 3 com decimo terceiro total de 43 milhoes ,sobram 52 milhoes onde vai esse dinheiro pois o patrocinio é em relaçao ao futebol ,contas agua , luz,iptu ,dividas trabalhistas ,salarios de outros funcionarios,impostos, adivida do governo ábatida em parcela através da timemania e outros , fora os 30mil que recebe de lucro da timemania mês,entao vejamos mesmo se uzase os 52 milhoes para pagar isso tudo ainda sobraria segundo o balanço que vi de 2007 o de 2008 nao esta lá ainda sobraria um trokinho de 29 milhoes mais lembrando socios e venda pra onde vai Emerson ? me ajude a entender isso um clube que tem potencial para se explorar imagem e não aproveita até quando vamos ter dirigentes imcompetentes gerindo o clube, sei que o problema vem de anos mas se nao mudar agora vamos falir como os outros clubes também pois todos tem suas dividas .
NAO tem misterio vamos lá (petrobras , nike ou olimpykus , globo) só para investir no futebol 70 milhoes aproximadamente; salarios de outros funcionarios , melhorias na sede, dividas como contas de luz , agua ,telefone ,iptu ,e outras só com socios e outros pagamentos com vendas de jogadores emprestimos, aluguel de imoveis que o fla possui da pra pagar tudo mais 30 mil da timemania ; investimentos como CT , divisao de base,campos da gavea usar os mais ou menos 25 milhoes da renda de jogos (da e sobra)s eprecisar usar esse dinheiro da renda para pagar dividas. Usar marketing do fla como bonecos , slogam ,usar as musicas cantadas pela torcida investir em escolinhas no norte nordeste e centro oeste onde tem muitos flamenguistas que sao consumidores mas nao tem onde comprar ,lojas licenciadas do fla quem nao ker usar o nome flamengo ai ter muito lucro , pegar jovesn talentos fazer contratos longos com multa recisoria alta pra evitar perdemos talentos ,pagar em dia já mostrei acima que dá ,um bom ambiente de trabalho anima jogadores o CT é muito necessario ,campos de qualidade da gavea e em vargem grande usar o nome fla fora do país com realizaçao de pré temporada em países que começam a se interessar por futebol (Coreia do Sul, Australia, EUA,Africa do Sul, Canadá,Japao) é cansativo mas os jogadores são bem pagos para isso,fazer amistosos internacionais , organizar torneios fora do pais com juniores e jogadores não aproveitados, fazer intercambio com países emergentes do futebol(turquia,arabia saudita,noruega,mexico,russia) investir em esportes olimpicos ( mas arrumar patrocinadores se´parados do futebol pra isso ,muita gnte abriu sorriso pela prefeitura de Niteroi com 80 mil sendo que a marca podia conseguir muito mais por exemplo o (Me corrija se for errado: a Nike patrocina só o futebol) mas a OLIMPIKUS já trablha mais com outros esportes ,mas tem muitas opçoes só fizeram da prefeitura pois ficou em cima do laço , esportes como basquete,volei,ginastica,nataçao,atletismo,judo ,remo , são tradiçoes do mengo e nã o gastam muito tenho certeza disso um patrocinio barato de 7 milhoes cobriria tudo é só correr atrás.
Por final já me alonguei muito ,jogadores ,torcedores ilustres que são muitos e tem muito mais acessos que nós torcedores “normais” deviam se unir e cobrar Atitudes do nosso clube mudar mesmo o nosso grande idolo não pode só cobrar o flamengo criou ele deu tudo a ele enmtao ele tem obrigaçao de nos ajudar né ZICO ainda mais com o nome que tem lá fora , Leonardo falou que ker ser presidente !! Mas quando o barco já tiver afundado não adianta tem que ser agora ,pegar pessoas importantes que amam o fla como Patricia amorim,que intendem deve esta unido na mesma causa vamos lé pedir clareza nas contas ,para de iludir com contrataçoes imaginarias ,obras imaginarias como o Ct que todo ano se fala e nunca aparece,investimentos que nunca aparecem ,regularizar com clareza : NIKE OU OLYMPIKUS saber pra onde vamos em que rumo temos tudo em nossas mãos e naõ usamos todos os outros times sabem disso só nao somos maiores por culpa tmb dos torcedores que não tem compromisso com seu time se todos chegarem juntos faz uma campanha pela tv TORCEDOR DO FLA DOE 1 REAL PARA COMPRAR UM JOGADOR lhe garanto que terá mais de 20 milhoes no caixa ,basta ter uma diretoria confiavel pense bem torcedores do fla depende de nós depois pode ser tarde chega de ve essa paulistada querendo tirar onda com gente , mesmo com todos os problemas crescemos mais que todos imagine se resolvermos tudo isso hem .abraços.
AHH EMERSON CURIOSIDADE SEM TITUBEAR QUAL O SEU TIME DE CORAÇAO? E O QUE ACHOU DO COMENTARIO ?
VLW PARABENS PELO
O problema do Flamengo vem de longe, Henrique.
É muito difícil para qualquer um administrar nessas condições.
Potencialmente, o clube tem tudo para crescer muito, mas precisa limpar o terreno antes.
Tarefa demorada, complicada.
Pelos documentos e notas publicadas, o clube vem trabalhando na redução de suas dívidas com razoável sucesso.
Quanto ao teu comentário, que foi interessante, procure facilitar a leitura.
Quebre as linhas.
Abra parágrafos.
Dessa forma, com essas formas, suas ideias serão melhor entendidas.
)
Sacou?
EG
29 janeiro, 2009 as 12:02
Nem acho ruim que clubes com mais torcida, audiência e resultados em campo recebam mais. É justo.
O problema é o quanto mais. O Flamengo recebe o triplo do que recebem Coritiba, Atlético/PR e Goiás. E ao mesmo tempo, é agraciado com verbas públicas da PETROBRÀS, coisa que nenhum outro clube possui.
Receber o triplo e ainda ser ajudado pelo governo é praticamente dar ao clube carioca todos os títulos nacionais, o que só não acontece porque o Flamengo é uma bagunça. Se fosse administrado pelos dirigentes do Internacional de Porto Alegre, o Flamengo já seria campeão nacional umas dez vezes consecutivas.
Que ele recebesse 40% mais, tudo bem. Mas 300% mais ou 250% mais (caso do Corinthians) pode atender uma distruição entre torcidas e audiência, mas não atende a competitividade. O futebol brasileiro sempre foi forte porque nenhum clube se destacou demais. Consideremos todos os torneios nacionais já realizados, nenhum clube do país ganhou mais que 12 deles, em diversas competições diferentes.
Agora, a verba da TV está levando à concentração: Flamengo, São Paulo, Corinthians e Palmeiras concentrarão os títulos e o resto do futebol brasileiro vai morrer, e todos sairão enfraquecidos. Vamos virar uma Turquia: Lá, o campeão é o Fenerbahce ou o Galatasaray, e a competitividade internacional é nula.
29 janeiro, 2009 as 11:59
É um prazer ler esse blog. Faz saber que em meio a um monte de fofoca, palpite e achismos, travestidos de ‘fatos’, existe ainda jornalismo esportivo sério, embasado, muitíssimo bem escrito e que nos faz acreditar que a imparcialidade ainda vive. Parabéns!
29 janeiro, 2009 as 11:29
Olá,
Gostaria de saber qual o critério para os grupos no Clube dos 13, digo, são títulos? torcedores?
Porque o Cruzeiro (um time que tem tido muitos sucessos nessa última década, talvez perdendo apenas para o São Paulo em termos de desempenho geral no campeonato brasileiro e libertadores) está no Grupo 3 (juntamente com Altético Mineiro, por exemplo, que tem desempenhos péssimos e uma torcida menor)?
Obrigado, parabéns pelo trabalho!
Marlos, esses critérios foram definidos há anos pelos clubes, que basearam-se em tamanho das torcidas, audiência de televisão, a exposição dos clubes, principalmente.
Deve, também, ter pesado o fator consumo, o potencial de consumo de cada torcida.
EG
29 janeiro, 2009 as 10:30
Emerson.
Parabéns, vc está fazendo um ótimo trabalho!!!! Para fazer com isenção é necessário afastar-se da sua paixão futebolística (SPFC), e isso vc tem feito com maestria ao apresentar números, Contra números não há argumentos, exceto dos fanáticos que não tem poder de análise. Continue assim.
29 janeiro, 2009 as 10:28
Ricardo Santista.
Santos ter mais trocida que o Cruzeiro??? Você está doido??? Nem aqui nem na china, nem em Bagdá!!!!
O dia que vocês tiverem média de publico em uma competição de 70 mil pessoas, o dia que voces colocarem 133 mil pessoas em um estádio, no jogo contra um time do interi0r do estado, Converso com você.
Para dizer uma aberração dessas, voce nao deve conhecer MInas, muito menos população de Minas, se comparada a cidade de Santos.
SANTOS NO GRUPO 2 ‘VERGONHSOS!!!!
O Dia que o Santos for superior a Cruzeiro, Gremio, Inter, Flu, Botafogo, eu desisto!!!!
29 janeiro, 2009 as 09:56
https://maquinadoesporte.uol.com.br/v2/noticias.asp?id=9461
1) Flamengo – 15%
2) Fluminense e Corinthians – 12 %
3) S Paulo – 8%
4) Grêmio e Internacional (ambos com 7%)
Esse levantamento, pelo que sei, não teve o escopo de uma verdadeira pesquisa, com a amplitude e profundidade que tiveram as outras duas feitas no final de ano e que serviram de base para a distribuição dos recursos.
Se ela tivesse validade real, muito barulho já teria sido feito a respeito.
EG
Como não tem “validade real” ???
——
Além da preferência por torcidas, o estudo mapeou, pela primeira vez, o perfil do assinante do pacote. Segundo o levantamento, a preferência é masculina. Dos assinantes do PPV, 95% são homens. A faixa etária média é de 33 anos.
Com esse levantamento, a Globosat, detentora dos direitos de comercialização do PPV, agrada parcialmente os clubes, que sempre pediram a venda feita dividida por clubes, e não de todo o campeonato.
———
->> Repare q o único q deveria “fazer barulho” neste caso seria o Fluminense mas temos um presidente com 2 neurônios…
(click no link acima)
29 janeiro, 2009 as 09:44
“Esse levantamento, pelo que sei, não teve o escopo de uma verdadeira pesquisa,”
E o q o faz acreditar q os outros tiveram ???
Pois pra mim condiz muito mais com a realidade q observamos na vida real onde
o poder aquisitivo da torcida Fluminense e S Paulo e os 2 do Sul se equiparam ao
massa torcedora de Flamengo e Corinthians. Estamos falando de PPV, meu caro!
E esse 2 últimos já contam com a mídia da TV aberta. Pense.
29 janeiro, 2009 as 08:46
Passando apenas para parabenizar, apesar de raramente comentar aqui, a leitura do seu excelente blog é obrigatória! SRN
29 janeiro, 2009 as 06:21
Jornalismo de primeira, informações precisas e imparciais. Parabéns pelo ótimo trabalho.
O blog é ponto de parada obrigatória para qualquer torcedor que quer se informar além das questões de campo propriamente ditas.
Desculpe desviar um pouco o foco, mas gostaria de saber se há alguma novidade referente ao patrocínio do Cruzeiro?
Outra questão que escuto muito é referente a um paradigma de patrocínios nos clubes do RS precisarem ser casados, ou seja, patrocinar conjuntamente a dupla grenal. O Banrisul, atual parceiro da dupla, tem seu contrato encerrado na metade do ano. Tens alguma informação referente a possíveis novos contratos, e também sobre a necessidade de o novo patrocinador atuar conjuntamente nos dois maiores clubes do Rs?
Forte abraço
Cruzeiro e Atlético esperavam o desenlace do patrocínio do Palmeiras.
Era o que se falava, porque a Fiat era carta certa no Palestra, e sua postura com os clubes de BH dependeria do que fosse fechado em SP.
Bom, o Palmeiras não fechou com a Fiat, logo, já deveríamos ter alguma novidade em Minas.
O Cruzeiro negociava com uma empresa chinesa, mas aparentemente aconteceram alguns problemas no meio do caminho, literalmente.
Enfim, incógnita total em Belo Horizonte.
No RS o caso é interessante. Apesar de pesquisa recente da TNS ter desmentido a ideia de que um patrocinador do adversário é penalizado por torcedores de outros times, que evitariam comprar seus produtos, há muita gente em POA que prega que aconteceria exatamente isto com eles. Quem patrocinasse o Grêmio não seria consumido por colorados e vice-versa. Já duvidei disso, mas hoje não duvido muito. De qualquer forma, gostaria de ter mais dados a respeito, do tipo que se obtem em pesquisas qualitativas.
Uma coisa é certa: se esse fato for verdadeiro, os torcedores estarão atirando nos pés de seus clubes. A “obrigatoriedade” de patrocinar os dois ao mesmo tempo, tem como contrapartida patrocínios de baixo valor.
EG