Álbum de figuraças

seg, 29/12/08
por gm marcelo |

Álbum das figuraçasAmigos

Você entende de futebol? Então, o blog Memória Esporte Clube e o GLOBOESPORTE.COM propõem a você um desafio. Selecionamos 20 fotos de jogadores das antigas, brasileiros e estrangeiros, todos verdadeiras ‘figuraças’. Ou por confusões armadas em campo ou fora dele, por declarações engraçadas, por características físicas, por terem protagonizado lances curiosos. Enfim, jogadores que deixaram sua marca no futebol. A sua missão é acertar os nomes de todos eles. Há questões muito fáceis, outras de nível médio e algumas mais complicadas. Para facilitar, você vai encontrar ao lado da foto um texto sobre o personagem, que vai ajudar você a identificá-lo.

O desafio está lançado.  Clique abaixo e divirta-se. Para quem não conseguir acertar todos, divulgaremos o gabarito nesta terça-feira à noite. Vamos divulgar também os nomes de quem mandar os 20 nomes pela caixinha de comentários. E aproveite o espaço para dizer o que você achou do álbum.

Álbum das figuraças

Biógrafo fala sobre Quarentinha, o artilheiro que não sorria

sex, 26/12/08
por gm marcelo |

Quarentinha cabeceia para marcar um de seus 313 gols com a camisa do BotafogoO time do Botafogo do final da década de 50 e início dos anos 60 é considerado um dos melhores times brasileiros de todos os tempos. Não é para menos. A equipe possuía campeões mundiais como Didi, Nilton Santos, Zagallo, Amarildo e… Garrincha. Mas o elenco alvinegro daquele período, três vezes campeão carioca (1957, 61 e 62), contava também com um atacante que nem sempre é lembrado da forma merecida. E que detém até hoje um número que nenhum outro jogador que vestiu a camisa da Estrela Solitária conseguiu superar: 313 gols pelo clube. Seu nome é Waldir Cardoso Lebrego. Mais conhecido como Quarentinha.

O maior artilheiro da história do Botafogo Futebol e Regatas ganhou uma importante homenagem neste mês, com o lançamento da biografia “O artilheiro que não sorria”, de autoria de Rafael Casé. O título é retirado de uma característica que marcou a carreira do jogador e que intrigava os torcedores: Quarentinha nunca foi de comemorar os seus gols.

A obra retrata a trajetória esportiva do jogador, desde os primeiros jogos no Paysandu, passando pelo Vitória, o início em General Severiano, o “exílio” no Bonsucesso, o retorno triunfal ao Botafogo, a passagem pelo futebol da Colômbia e o fim da carreira em Santa Catarina.

Nesta entrevista, o biógrafo de Quarentinha revela as causas do atacante não vibrar após estufar as redes, analisa as razões de ele não ser lembrado da forma justa pelo que fez em campo, sua passagem pela seleção brasileira e a tristeza com a distância dos gramados após o fim da carreira. O que deixa claro que o futebol era importante para ele. Apesar de não comemorar seus gols.

Porque Quarentinha não costumava comemorar seus gols?

- Era um sujeito simples e, principalmente, muito tímido. Se defendia de toda esta timidez dizendo que não estava fazendo mais do que a sua função, que era pago para marcar gols.

Você revelou que ele não deixava a família ir ver seus jogos e não deu sequer uma camisa de clube ao filho. Poderia se dizer que ele era um jogador de futebol que não gostava de futebol? Que exercia a profissão por obrigação?

- De jeito nenhum. Ele era um apaixonado pela bola. Não queria, no entanto, que o filho sonhasse em ser jogador como ele. Queria que o filho fosse doutor. Por isso tanta separação entre o trabalho e a casa.

Você acredita que Quarentinha não tem o reconhecimento que merecia? A que você atribui esse fato?

- Acho que a sua timidez. Não era um cara falastrão, não gostava de dar entrevistas. Muito pelo contrário. Era difícil arrancar algo dele. Isso, com certeza, não colabora na imagem de um ídolo. Além disso, seu jeito de não comemorar os gols fazia com que parecesse mascarado ou desinteressado. Mas, não dá pra entender mesmo, como um cara que marca mais de 300 gols por um clube não seja eternamente endeusado.

Ele jogou no Bonsucesso em 56, entre suas passagens no Botafogo. Qual a razão de ele ter saído do Alvinegro neste intervalo?

- Não se adaptou bem ao Botafogo quando veio da Bahia. Era muito novo ainda. O colocaram em uma posição que não era a sua, passou a não se destacar tanto e acabou ficando desestimulado. Como castigo, os dirigentes o exilaram no Bonsucesso.

A biografia de Quarentinha foi lançada em dezembroComo você avalia a passagem dele pela seleção? Poderia ter sido mais marcante?

- Ele marcou 17 gols em 19 jogos. Sempre que atuou ao lado de Pelé, fez mais gols que o Rei. Machucou o joelho num jogo pela seleção, em Portugal. Trabalhou duro na recuperação, mas acabou sendo cortado da Copa de 62. Se tivesse ido ao Chile, sua imagem vitoriosa com a “amarelinha” seria mais marcante.

Qual (is) o(s) jogo (s) que você destacaria na carreira de Quarentinha? E os gols mais importantes?

- As finais do Campeonato Carioca de 57 e 62, suas mais importantes conquistas. O gol mais importante talvez tenha sido pela seleção, contra o Chile, em 1959, pela Taça Bernardo O’ Higgins. Naa segunda partida, o Brasil venceu por 1 a 0 e ficou com o troféu. O único gol da partida foi marcado por ele.

Quais foram as descobertas mais interessantes/curiosas sobre Quarentinha verificadas durante sua pesquisa? Houve algo que surpreendeu a você?

- Foi interessante descobrir que ele fez mais gols do que o número considerado como oficial de até então (313 contra 308). O que achei mais legal foi mostrar a verdadeira face de Quarentinha, que não tinha nada de sisudo. Com quem conhecia, era bastante brincalhão.

Como era a relação dele com Garrincha? Há o famoso caso do desenho que Mané teria feito dele antes da Copa de 58, com cabeça grande e corpo fino.

- Mané e Quarentinha eram como irmãos, tinham a mesma idade, a mesma origem pobre e se gostavam muito. Quando Garrincha foi duramente criticado pela imprensa quando se casou com Elza Soares, Quarentinha foi um dos poucos a continuar a amizade com Mané.

Quarentinha era bem visto pelos companheiros de time? E pelos torcedores?

- Todos os ex-companheiros com quem falei o achavam um bom companheiro. Acho que entre os torcedores havia uma imagem errada dele, que pretendo desfazer com este livro.

Já veterano, ele atuou em times colombianos. Como foi essa passagem pela Colômbia?

- A Colômbia, naquela época era o Eldorado do futebol para esses jogadores veteranos que não tinham mais vez por aqui. Lá ele foi rei. Era conhecido como “El Maestro Quarentinha”.

Ele fez dinheiro no futebol? Como foi a vida dele após o encerramento da carreira? Teve dificuldades financeiras?

- Poucos foram os jogadores daquele tempo que ficaram bem, financeiramente, depois do fim da carreira nos gramados. Quarentinha não foi exceção, mas o mais duro não foi viver com menos dinheiro, e sim viver longe da bola, ficando apenas com as lembranças de seus anos dourados nos gramados pelo mundo afora.

Confira a entrevista de Rafael Casé ao Redação SporTV. Com imagens de Quarentinha em ação

Ouça entrevista de Rafael Casé ao programa CBN Esportes

Dias gloriosos do Botafogo

sex, 19/12/08
por gm marcelo |

Amigos

São Paulo Futebol Clube: ano 73

qua, 17/12/08
por gm marcelo |

Amigos

O São Paulo de 1994, com Leônidas (agachado ao centro)O mês de dezembro é um período de festa para o São Paulo Futebol Clube e seus torcedores. No dia 7, o Tricolor Paulista tornou-se o único clube do país com seis títulos do Campeonato Brasileiro no currículo e três em seqüência. E nesta terça-feira comemorou 73 anos de fundação – o mais jovem entre os clubes campeões nacionais – com o anúncio de dois reforços para a temporada: o atacante Washington (ex-Fluminense) e o zagueiro Renato Silva (ex-Botafogo).

Desde 16 de dezembro de 1935, data considerada com a oficial de fundação pelo clube, muitos craques vestiram a camisa do São Paulo: Leônidas da Silva, Zizinho, Canhoteiro, Jair Rosa Pinto, Gerson, Pedro Rocha, Forlan, Careca, Raí, Rogério Ceni etc

No dia em que o São Paulo conquistou o título nacional pela sexta vez, o GloboEsporte.com publicou uma matéria relembrando a trajetória do clube paulista. Clique e conheça um pouco mais da vitoriosa história do Tricolor do Morumbi.

Homenagem ao artilheiro de 50

qua, 17/12/08
por gm marcelo |

Ademir de Menezes foi o artilheiro da Copa de 50Brasileiro a marcar o maior número de gols em uma única edição de Copa do Mundo – nove em 1950 -, Ademir de Menezes foi um dos melhores atacantes do futebol nacional em todos os tempos. O jogador era tão respeitado na segunda metade dos anos 40, que o treinador Gentil Cardoso, ao assumir o comando do Fluminense em 46, decretou diante das cobranças pelo título carioca: “Dêem-me Ademir, e eu lhes darei o campeonato”. A diretoria tricolor fez sua parte, pagando uma fortuna ao Vasco pelo atacante. E Gentil cumpriu a promessa: o Flu foi campeão carioca daquele ano.

A vitoriosa trajetória do “Queixada”, que brilhou com as camisas do Sport, Vasco, Fluminense e seleção brasileira, é retratada no documentário “Um artilheiro no meu coração”, lançado no 10º Festival de Vídeo de Pernambuco. O título foi retirado de uma crônica do jornalista Armando Nogueira publicada no jornal “O Globo” nos anos 80.

Com 20 minutos de duração, a obra apresenta entrevistas de ex-jogadores e amigos que conviveram com Ademir. Um dos pontos altos do documentário é um depoimento do próprio craque, no qual não consegue esconder a tristeza pela derrota para o Uruguai em 16 de julho de 1950 no Maracanã hiperlotado.

Com muitos títulos no currículo, tanto por clubes (Campeonatos Pernambucanos de 1940 e 41, Cariocas de 45, 46, 49, 50 e 52 e Sul-Americano de 48) quanto pela seleção (Copa Roca 45, Copa Rio Branco 47 e 50, Sul-Americano de 49 e Pan-americano de 52), Ademir figura na lista de craques que não tiveram o prazer de comemorar a conquista de uma Copa do Mundo. Uma relação com nomes de peso: Leônidas, Zizinho, Puskas, Cruyff, Platini, Zico, Baggio, Van Basten etc.

Pela seleção, Ademir Marques de Menezes disputou 39 partidas e marcou 32 gols. Nascido em 8 de novembro de 1922 no Recife, iniciou a carreira no Sport em 1939. Três anos depois transferiu-se para o Vasco, no qual atuou em dois períodos: de 42 a 45 e de 48 a 56. No intervalo, defendeu o Fluminense. Após pendurar as chuteiras em 56, virou cronista esportivo, trabalhando em emissoras de TV e rádio no Rio de Janeiro. O craque faleceu em 11 de maio de 1996, aos 73 anos, vítima de câncer na medula.

Clique e assista ao documentário sobre a carreira de Ademir de Menezes

Confira a matéria do jornalista Thiago Lavinas publicada no GloboEsporte.com sobre o documentário.

Ponto de partida

seg, 15/12/08
por gm marcelo |
categoria Sem Categoria

Amigos

memóriaO árbitro apitou, e estamos dando o pontapé inicial no blog Memória Esporte Clube. Neste ano, o movimento de preservação da memória esportiva ganhou grande impulso no país com a inauguração do Museu do Futebol no Pacaembu. E aqui neste espaço vamos tentar contribuir para incentivar projetos voltados para valorização e divulgação da história do esporte no Brasil. Não só ligados ao futebol, mas também ao basquete, vôlei, tênis, automobilismo etc etc.

Entre os objetivos do blog estão relembrar fatos marcantes do esporte nacional, contribuindo para que os mais jovens aumentem seu conhecimento esportivo, mostrar a trajetória de jogadores e treinadores do passado e apresentar iniciativas ligadas à defesa da memória esportiva brasileira, como livros, documentários e estudos de pesquisadores.

O blog também abrirá as portas para que os internautas possam mostrar itens antigos ligados a clubes brasileiros e à seleção que guardam com carinho. Sejam colecionadores ou não. Lembra aquela camisa com autógrafo do seu ídolo de infância? Ou o ingresso daquele jogo em que seu clube de coração conquistou aquele título inesquecível? Ou o álbum de figurinhas que você lutou tanto para completar? Aqui você pode apresentá-los para outros fanáticos por esporte como você.

A viagem ao passado começa agora e você está convidado a participar desde já. Envie imagens do seu item (ou itens) preferido (s) para o nosso e-mail (blogmemoriaec@globo.com). Alguns artigos vão ser destacados aqui no blog e no GLOBOESPORTE.COM. Não perca tempo.



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