rss do blogLivro sobre título do Botafogo em 89 quer listar alvinegros presentes à final
O título carioca de 1989 marcou gerações de torcedores do Botafogo. Desde os mais experientes, que viveram o jejum de 20 anos sem poder comemorar uma conquista revelante do Alvinegro. E também para os mais jovens, que aguardavam ansiosamente para ver o time campeão.
A conquista de 21 de junho de 89, com a vitória de 1 a 0 sobre o Flamengo, será lembrada este ano, 21º aniversário do título, com o lançamento do livro “21 depois de 21″, que está sendo escrito pelos jornalistas Rafael Casé e Paulo Marcelo Sampaio. O prefácio será do ex-jogador Paulinho Criciúma, um dos símbolos daquela campanha vitoriosa.
Para produzir a obra, os autores entrevistaram jogadores e personagens ligados à campanha de 89. E trazem informações até então inéditas. Como o depoimento de um radialista carioca, que garante ter ocorrido uma troca de ‘malas brancas’ na última rodada da Taça Rio. Uma delas teria deixado a Gávea rumo a Bangu, para incentivar o time de Moça Bonita a se esforçar contra o Botafogo. E outra que teria saído de General Severiano em direção a São Januário para incentivar o já eliminado Vasco a derrotar o Flamengo. O radialista, alvinegro, garante ter participado da segunda negociação.
Na finalíssima contra o Flamengo, na noite de 21/06/89, aproximadamente 40 mil alvinegros compareceram ao Maracanã. E os autores do livro querem deixar registrados na obra os nomes de todos eles, na seção “Eu tava lá”. Para isso, foi criado o e-mail eutavala89@gmail.com . Os autores pedem que os torcedores do Botafogo que assistiram ao gol de Maurício diante do Fla enviem seu nome e os das pessoas que o acompanhavam na partida.
Segundo Rafael Casé, o e-mail também está aberto para que os torcedores contem passagens marcantes ou curiosas que ocorreram com eles naquele dia. Algumas poderão ser selecionadas e incluídas no livro.
E um oferecimento especial do editor César Oliveira, da Livros de Futebol.com, para os leitores do blog: quem enviar a história mais engraçada para o blog e também para o e-mail criado pelos autores, vai ganhar um exemplar do livro, a ser recebido após o lançamento em junho.
E qual a sua lembrança marcante do título do Botafogo em 89? Deixe o seu recado no espaço destinado aos comentários
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28 abril, 2010 as 12:06
Eu escrevi para o Paulo Marcelo sugerindo que providenciasse o livro com o seguinte tema: 21 anos depois dos 21, eu também estava lá…
Tem coisas que só acontecem com a gente…
Graças à Deus!
25 abril, 2010 as 15:12
JÁ GOSTAVA MUITO DO BOTAFOGO POR INFLUENCIA DE UM AMIGO QUE NÃO VEJO A MUITOS ANOS, MORAVA PRÓXIMO A RODOVIA RIO MAGÉ QUANDO AVISTEI UM GRANDE CORTEJO NA RODOVIA ENTÃO SUBI NA PASSARELA ERA O NOSSO MANÉ INDO DESCANSAR DAQUELE DIA EM DIANTE O AMOR AO FOGÃO SÓ CRESCEU ISTO EM 1983 PORTANTO TIVE QUE AGUARDAR MAIS 06 ANOS MAIS O AMOR PELO FOGÃO CONTINUAVA CRESCENDO E FOI RECONPENSADOR GUANHAR DE FORMA INVICTA E LOGO EM CIMA DOS MARRENTOS FOI UMA DELÍCIA PENA QUE ESTAVA TRABALHANDO E NÃO PODIA NEM ESCUTAR O JOGO MAIS COMO TODO LUGAR DO PLANETA EXISTE UM BOTAFOGUENSE MEU CHEFE QUE PODIA ESCUTAR E NOS DEIXAVAM INFORMADOS, QUANDO AO FINAL DO JOGO, A COMPENSACÇAO DE CHEQUES PAROU POR MAIS DE 30 MINUTOS É MUITO BOM SER FOGÃO AQUELE DIA FOI SEM DÚVIDAS UM DOS MELHORES DA MINHA VIDA.
24 abril, 2010 as 19:26
Olá , Marcelo Sampaio, Muito Boa Noite!
Eu Sou o Luiz Carlos S. Pereira, tenho 55 anos, BOTAFOGUENSE DE CORAÇÃO.
Eu estava lá naquela linda noite, em alma, já que na verdade eu estava em MONTE DOURADO – PA. Eu trabalhava como vendedor para uma multinacional e tinha já uma visita agendada e não pude permanecer no RJ.
Foi um sufoco, primeiro só tinha um hotel na cidade, nele, pouquíssimos quartos tinham TV e mesmo assim nós tinhamos que dividir o quarto com outras pessoas, que as vezes nem conheciamos. Naquele dia não foi diferente, tivemos que dividir o quarto com outras pessoas (duas), que por mero acaso…. eram FLAMENGUISTAS, rsrsr A pessoa que me acompanhava era meu gerente, chato pra caramba e que apenas para me contrariar torcia pelo adversário.
O jogo foi sofrido e alem de estar sozinho, longe de casa e com a torcida adversária em maioria. Mas fui Guerreiro e permaneci na torcida, fiz muita zoação, tanto que quase me expulsaram. No fom quando o Mauricio fêz aquele GOLAÇO! Eu me acabei em cima deles acho que ficaram com muita vontade de me dar porrada, mas foi bom, depois desci pra achar um telefone e ligar pra minha casa e mandar minha mulher comprar tudo que era jornal, revista ou qualquer coisa que falasse do FEITO. Depois que consegui falar, tomei um monte de CERPINHA, uma cerveja ótima da região. Fui dormir tortinho, mas feliz da minha vida.
Foi diferente, mas muito legal.
Um abraço
Luiz Carlos
24 abril, 2010 as 16:35
Uma coisa que me marcou neste jogo foi que apos o gol do Botafogo, um torcedor enlouquecido, passou a contar minuto a minuto o tempo que faltava para o encerramento da partida. Ele contava: 13,14,15,…ate os 45. Imaginem bem o sofrimento que foi para nos que estavamos ao lado dele.
23 abril, 2010 as 13:55
Estava lá com a torcida Duquecaxifogo em especial ao lado do meu amigão Paulinho (Cadê vc), ao qual estavamos em quase todos os jogos, time de garra ,e tinha um comandante Valdir Espinosa que escalava o time conforme o adversario a ser enfrentado foi campeão com muito merito o melhor do campeonato, como sempre um vitória suada mas com muito gosto, um grande abraço e meus parabéns pela iniciativa do livro pois o Fogão merece.
14 abril, 2010 as 10:50
Eu tinha 17 anos naquela data e fui ao jogo com meu primo, que é flamenguista. Aliás, naquela época íamos a todos os Flamengo e Botafogo, sempre de Geral. Sabia que algo diferente ocorreria naquele jogo. E quando fizemos 1×0 soube que o jejum terminaria. O que mais me marcou naquele dia foi uma inacreditável salva de palmas vinda da torcida do Flamengo após o término do jogo. Os tempos eram outros, e hoje em dia isso certamente não ocorreria. Foi mágico e lindo ao mesmo tempo.
10 abril, 2010 as 00:32
foi emocionante!!! foi acho que o dia mais incrivel para mim, tinha 16 anos o maraca cheio mais torcedores do flamengo e nos os botafoguenses a espera de um milagre, quando começou o jogo o flamengo era só ataque mas quando passou o primeiro tempo eu e mais um tio e um colega ainda tinha-mos a esperança de mais 45 minutos de bola e foi o que aconteceu logo nos primeiros minutos mazolinho que acabora de entrar cruzou e mauricio fez a nossa alegria, não sei se nessa hora a gente chorava ou ria foi muita emoção, quando o jogo acabou ficamos cerca de meia hora nos perguntando ( foi verdade!!!!! ) só ai caimos na real BOTAFOGO CAMPEÃO. até hoje tenho a camisa desse inesquecivel dia.
31 março, 2010 as 15:51
Meu nome é Flávio Cerri, nascido em 28 de setembro de 1963, GRAÇAS a DEUS que eu estava nesse dia MARAVILHO no maraca, não sei nem como descrever a emoção foi muito GRANDE ainda mas ganhando do Flamengo, esse ano seremos campeões novamente.
Um abraço a toda NAÇÃO ALVINEGRA, no dia do jogo eu estava do lado da torcida jovem bebi todas só ncheguei em casa as 5:00 da manha.Atualmente estou morando em Conceição de Macabu rj.
23 março, 2010 as 19:21
NA QUELI DIA 21 EU TINHA 21 ANOS E FIU AO MARACA VER AQUELA PARTIDA Q FICARIA AMRCADA
PAR NASAO BOTAFOGUENCI JOGO DURO A TER O GOL AOS 21 MINUTOS FIU AO DELIRIO O Q MAS ME MARCO FOI QUANDO O ZICO IA SE
SUBISTITUIDO FISERAN UMA FALTA O ZICO TAVA SAINDO DE CANPO E VOUTO PARA BATER A FALTA , ME DEU O NERVOSISMO CORI PARA O BANHEIRO
JA EVACUANDO SENTEI NO VASO E VI A GALERA GRI TANDO UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU E VOUTEI E FOI SO COMEMORASAO O PIOR DE TUDO Q Ñ FIU AO SANBRODO MO VER O SHOW Q IA TER MAS VOUTEI PRA CASA ALEGRI HISTORIA SERA GUADADA PARA SEMPRI 1 TITULO BOTAFOGUENCI VALE POR 10 DE QUALQUER OUTRO TIME
17 março, 2010 as 15:30
Eu estava assitindo o jogo pela então Rede Manchete. Eu, colorado e botafoguense apaixonado nunca tinha visto um título alvinegro. Lembro do frenesi. Meu pai, vascaíno acompanhava meu drama, mas totalmente indiferente. Aí o gol. Goooooooool!! Do Botafogoooo! Céus que emoção. Maurício, golaço! Paulinho Crisciúma, Ricardo Cruz, Luisinho, Gottardão, Mauro Galvão um craque, Josimar e Mazolinha. Timaço campeão!
Lembro também que, após o jogo, a Manchete ficou por horas no ar acompanhando a festa dos jogadores, volta olímpica e tudo mais, tudo com o hino ao fundo e o letreiro ‘BOTAFOGO CAMPEÃO 1989′. No outro dia, no colégio, as pessoas cantavam o famoso hino do glorioso de tanto que a extinha TV Manchete o exibiu. Não, eu não estava no maraca, porém minha alma estava. Simplesmente inesquecível.
14 março, 2010 as 11:43
Após vinte anos, aquele seria o vigésimo primeiro, caso não conquistássemos o título. Porém a história cuidou que o nosso adversário fosse o Flamengo.
Ao fim do jogo, BOTAFOGO 1 X 0 FLAMENGO, os Flamenguistas, num misto de incredulidade e decepção, atônitos ficaram por alguns minutos assistindo a comemoração da torcida Botafoguense. Se passarem o vídeo vocês verão que eles estavam lá, de pé, como a aplaudir aquele título da equipe rival.
Para alguns mais despeitados que se dirigiam a mim dizendo: ‘vinte anos sem título”, eu respondia: A HISTÓRIA NÃO MENTE, TINHA QUE SER EM CIMA DO FLAMENGO! E eles se calavam…
13 março, 2010 as 21:49
Eu estive lá e muito me emocionei. Tinha apenas 17 anos e já não suportava mais aquele canto de “parabéns” por 21 anos sem títulos. Ali, foi um alívio, uma satisfação inigualável. Hoje com 38 anos, posso dizer que nenhum título foi tão gostoso como aquele. começava ali a sequencia que tive felicidade de ver, de títulos do fogão!!!!
12 março, 2010 as 10:42
eu acertei tudo agora é so esperar a camisa do meu tricolar gaucho “gremio” e ser sortiado
9 março, 2010 as 23:40
EU ESTAVA LÁ!!!
Em 1989, eu tinha apenas 12 anos e nunca tinha ido ao Maracanã para assistir a um jogo do Botafogo. Mas já havia ido assistir a vários jogos do Flamengo, pois quem me levava era meu tio flamenguista, que tentava a todo custo me tornar rubro-negro.
No dia do grande jogo, meu tio pegou emprestada uma Kombi e encheu de flamenguista, e veio até minha casa me perguntar se eu queria ir com eles. Como nada na vida vem fácil, ele tinha uma condição, a de que eu ficasse na torcida do Flamengo. Como eu estava com muita vontade de ir aquela final, aceitei na hora.
Naquela época as duas torcidas subiam na rampa juntas e no final se dividiam. Quando chegamos ao Maracanã e começamos a subir a rampa do estádio fiquei hipnotizado vendo a torcida do Glorioso cantando o hino do clube. Naquele momento meu coração bateu mais forte e meus olhos se encheram de água, como eu queria estar daquele lado.
Meu tio vendo toda a minha emoção diante daquele momento, que para mim foi inesquecível, virou para mim e disse:
“- Não tem mesmo chance de você virar flamenguista, né? Você quer ficar junto com a torcida do Botafogo?”
Na mesma hora, as pessoas que estavam com a gente perguntaram se ele estava maluco de deixar uma criança sozinha no Maracanã. Ele respondeu que não queria ser responsável por me impedir de sentir a emoção de ver meu time de coração em uma final como essa. Ele me perguntou se eu saberia chegar ao carro sozinho quando acabasse o jogo, eu rapidamente respondi que sim. Confesso que não me lembrava direito onde estava o carro.
Mesmo assim fui sozinho, quando entrei na arquibancada foi um sentimento inexplicável, que até hoje me arrepia todas as vezes que lembro.
E naquele jogo nós fomos CAMPEÕES. Fiquei lá, parado e hipnotizado por muito tempo. Vi a entrega da taça, a volta olímpica, e a comemoração. Quando me dei conta do tempo, e olhei para frente à torcida do Flamengo já não estava mas lá.
Então sai correndo para o local onde havíamos combinado, e quando cheguei me deparei com uma cena que fechou meu dia com mais emoção, todos os flamenguistas da Kombi, estavam sentados no meio fio me esperando, o único botafoguense.
E eu, com uma felicidade que não tinha tamanho, pois meu Glorioso havia sido campeão.
9 março, 2010 as 13:49
Que ano, aquele 1989! Primeira namorada, primeiro carro e primeiro título! Não me lembro bem o rosto dela. Também não sei se o carro era a álcool ou gasolina, mas posso narrar em detalhes cada lance daquele gol do Maurício…
Parabéns pela ideia do livro.
9 março, 2010 as 10:24
Lembro que esta decisão seria disputada em 3 jogos e como trabalhava viajando, achava que a decisão seria levada para o terceiro jogo devido a interesses de renda, televisão, etc…, por isso não voltei e assisti o jogo na cidade de Visconde do Rio Branco (MG) na casa de um cliente vascaíno, que fez um churrasco para seus funcionários. Acreditem, como estava muito nervoso não comi e não bebi nada até o final do jogo, mas depois do término do jogo, escancarei, botei os funcionários do cliente em cima do carro e fomos até a casa do gerente, que era botafoguense doente, em um morro da cidade e tomei todas. Depois descemos e fomos para a praça,
que toda cidade do interior tem, e dei mais de mil voltas em tôrno dela cantando o hino do FOGÃO com milhares de botafoguenses, que comprovei ser a maior torcida de um clube carioca nas cidades do interior de MG. Virei a noite nesta festa e viajei direto para outra cidade sem dormir neste dia. Este foi o meu maior presente de casamento, porque casei com uma flamenguista no dia 1 de julho de 1989, e imaginem o que não aprontei neste dia, só como exemplo coloquei todos os convidados para assinarem na minha bandeira. Amelhor coisa mesmo, foi ser campeão depois de 21 anos em cima do império do mal.
9 março, 2010 as 01:19
Eu sei que tem muito Botafoguense que adora cultuar essa onda de superstição e misticismo alvinegro, com algumas delas eu até concordo e tenho cá as minhas, mas com todo o respeito, isso pode até ser ótimo editorialmente, mas os Botafoguenses NÃO ficaram 21 anos sem gritar “É campeão!”. Basta fazer as contas, foram 20 anos sem título, já o o Corintians ficou 22 anos em jejum. Uma longa espera dessas e ainda fazem questão de aumentar, não entendo. Superstição é sinônimo de falta de profissionalismo, se puserem um bom time pra jogar, e livrarem o clube das mãos dos empresários que mandam hoje em GS, os títulos vão aparecer e não haverá azar que resista a isto.
9 março, 2010 as 00:59
EU ESTAVA LA!!!!!!! Tiha 20 anos passei esses 20 anos de muita gozação é claro! Conheci um amigo hoje cumpadre Luiz q é tricolor em 82 ele me dizia : Marcelo imagina quando o botafogo chegar ha uma final, o seu coração não vai aguentar!! Eis que o ano chegou 1989, jamais vou me esquecer. lembro q nem dormi na noite anterior fui para o maracanã cedo e muito tenso afinal nao poderiamos perder aquele titúlo. Foi aí que eu me espantei e me deparei com esse amigo . Luiz!!! o que vc faz aqui!!! Ele me respondeu meu amigo desisti até da prova de matemática hoje a noite, pra estar junto com vc ,tb sonhei com esse dia , vamos la fogão seremos campeoes!! Meus olhos encheram de lagrimas pois indentifiquei uma faixa q havia na arquibancada e dizia: ” CAMPEÃO OU NÃO ÉS ETERNA PAIXÃO!!! Aquilo me deu a certeza de q o Botafogo iria se sagrar campeão e de q o amor do botafoguense ultapassa a razão!!!!!!! No final fomos pra antiga sede na praia de Botafogo cheguei em casa 5:30 da manhã cantando ” Eu vou tomar um porre de felicidade…. O Botafogo é campeão desta cidade!!!! Para-proseando o samba da União da ilha tb de 1989!!
8 março, 2010 as 23:15
Na noite de 21/06/89, eu estava lá, atrás do gol onde o Mauricio cabeceou a bola para dentro das redes, dando fim há uma angustia que apertava o meu peito por longo período.
Naquela noite, eu estava com febre, mais algo me dizia que não poderia deixar de ir à maracanã. Um amigo, alvinegro apaixonado como eu, passou na minha casa me chamando para ir ao jogo, minha mãe ainda pediu para que eu ficasse em casa, porem a paixão pelo Fogão falou mais alto, esqueci da febre e parti para o Maracanã.
Frequento o Maracanã desde os meus 6 anos de idade, hoje tenho 43, naquela noite, com 23 anos, ou seja, 17 anos frequentando o maraca sem ver um título, nem precisa falar que senti uma emoção impar.
Foi o meu saudoso pai, que naquela época já havia desistido de ir ao maracanã quem me ensinou a torcer pelo glorioso (ta no sangue), ele faleceu em 1995, cinco dias após o Botafogo ser campeão Brasileiro, complicações cardíacas, até hoje nada me tira da cabeça que a emoção suportada com o titulo brasileiro castigou o coração do meu velho pai, na verdade não tão velho, pois faleceu com 51 anos. Alem de Pai, era um grande amigo, companheiro de Maracanã. Ver o glorioso, nas tardes de domingo era o nosso programa predileto, saiamos de Niterói e pegávamos o ônibus santa Rosa x Vila Isabel, naquela época não existia a violência dos dias de hoje, no intervalo realizávamos o lanche com o tradicional cachorro quente e refrigerante, e na volta, quando conquistávamos a vitória, era aquela bagunça dentro do ônibus.
Naquela noite, sai do maracanã com a alma lavada, cheguei em casa às 22 horas do dia seguinte, ( 2ª feira), após participar de um churrasco num barzinho em Icaraí, próximo a minha residência, e o mais engraçado é que depois de bebemorar bastante, cheguei em casa com um imenso troféu de baixo do braço, que havia achado no lixo, sem febre e também sem voz, tentando gritar e cantar é campeão, em vão, salientando que o troféu que possuía 1 (um) metro de altura era de um passarinho que havia sido campeão de canto e não sei por qual motivo havia sido abandonado próximo a uma lixeira.
Também, depois de 21 anos, tinha que comemorar até a exaustão!!
Morávamos em Icaraí, Niterói, e meu pai trabalhava na Petrobrás, próximo ao maracanã, e eu, que hoje em dia moro no Bairro Maracanã, não podia, naquela época, imaginar que viveria tão próximo deste estádio que me proporcionou (e ainda proporciona) tantas emoções.
Jorge Costa Junior
8 março, 2010 as 21:39
Inesquecivel. Estava nas cadeiras especiais com as mesmas pessoas com as quais sofri em todos os jogos daquele campeonato. No momento do gol do Mauricio, fiquei soterrado pelos meus amigos e nao sei como sobrevivi aquilo. Felicidade imensa, na epoca tinha 28 anos e exultava, delirava. Espero que meus filhos tenham muitas experiencias como aquela.
Saudacoes Alvinegras.