Jogos na Memória: os orgulhos e as vergonhas dos santistas

sex, 18/09/09
por bernardo ferreira |

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Texto: Bernardo Ferreira

A seção desta semana traz dez partidas marcantes do Santos na história. Para falar de orgulhos e vergonhas, ouvimos Renato, Emerson Leão, Gallo, Jamelli, Vagner Mancini… Confira a seguir os Jogos na Memória dos santistas e os depoimentos de quem esteve lá.

Aproveite e deixe o seu recado nos comentários: sentiu falta de algum jogo? Quais partidas são motivo de orgulho ou vergonha?

OS ORGULHOS:

1º lugar: Benfica 2 x 5 Santos, em 1962

Depoimento de Pepe:

“O Santos jogava partidas nacionais e internacionais, misturando tudo. Jogávamos na Argentina, depois no Pacaembu, no Rio… Mas dessa vez, como se tratava de um Mundial, nos preparamos bem. E ganhamos com facilidade. O Benfica era nosso freguês de caderneta. Estive no Boavista há alguns anos e me encontrei com o Torres, centroavante alto do Benfica daquela época. Ele me confidenciou que o Benfica tinha muito medo do Santos e principalmente do Pelé. Essa partida foi um marco na história do Santos. Tiveram que mudar a Hora do Brasil de horário, para que as pessoas escutassem a partida pelo rádio. Os portugueses já pensavam no terceiro confronto, em Paris. Mas, quando começou o jogo, viram que a história seria outra. No Maracanã a partida foi mais dura porque o Benfica atuou mais recuado, marcando mais. Em Portugal, saíram para o jogo, sem preocupações defensivas e sem escalar alguém para marcar o Pelé. O meu gol nesse jogo foi o mais feio da minha carreira. Tabelei com o Coutinho, e a bola ficou mais para o Costa Pereira, goleiro deles. Só que o campo estava molhado, e ele foi escorregando, até quase sair da área, soltando a bola nos meus pés. Foi a maior partida que vi o Pelé fazer com a camisa do Santos. E foi a maior partida da história do Santos, junto com os 4 a 2 no Milan em 1963″

2º lugar: Santos 5 x 2 Fluminense, em 1995

Depoimento de Narciso (atualmente técnico dos juniores do Santos):

“Vi o primeiro jogo (vídeo acima) pela televisão. Fomos derrotados por 4 a 1 com três gols nos últimos 20 minutos e criamos muitas chances. Seria difícil reverter a vantagem, mas vi que os jogadores estavam confiantes pelo menos na vitória. Se a classificação viesse também, seria outra história. Para o jogo em São Paulo, perdemos dois jogadores por suspensão, o que acabou sendo positivo para o nosso propósito. O Robert e o Jamelli armavam jogadas e fechavam o meio-campo, enquanto o Macedo e o Camanducaia eram mais homens de frente e tinham mais velocidade. Treinamos muito nossas jogadas em velocidade, com a chegada de trás do Giovanni e do Marcelo Passos, e as finalizações. Sabíamos que teríamos muitas chances durante o jogo, por isso precisávamos ter frieza. As declarações no Fluminense aumentaram nossa motivação e fizeram com que crescêssemos. O Renato Gaúcho disse que sairia pelado do Pacaembu se o Fluminense não se classificasse. O Gaúcho falou que sairia de cueca. Disseram que a final seria carioca.

No começo do jogo, estávamos ansiosos. Depois que o Giovanni fez o primeiro gol, o time se tranquilizou. Nosso objetivo inicial era fazer 1 a 0 ou 2 a 0 no primeiro tempo e arriscar mais depois do intervalo. Mandamos duas bolas na trave depois que fizemos 2 a 0, e isso nos animou. Após o primeiro tempo, eu estava descendo para o vestiário e me chamaram de volta para o meio-campo. Acho que a ideia de permanecer em campo foi do Gallo ou do Giovanni. Foi legal, diferente. A torcida foi maravilhosa. O segundo tempo foi mais aberto para os dois times, e conseguimos os gols de que precisávamos. O Fluminense não esperava que jogássemos daquela maneira. No fim do jogo, quando fizemos 4 a 1, bateu um pouco de desespero no Fluminense, que começou a mandar bolas para a área. O Santos havia sido formado naquele ano. Eram jogadores jovens, pouco conhecidos, buscando seu espaço. O time jogava com alegria, era essa nossa maior virtude. Os treinamentos eram divertidos, e havia amizade entre os jogadores, até por serem quase todos da mesma faixa etária. O Giovanni vivia grande fase e era muito importante. Era o nosso desafogo. Passávamos a bola para ele e podíamos descansar um pouco, pois ele cadenciava o jogo e tinha bom controle de bola.”

3º lugar: Santos 3 x 1 São Paulo, em 2002

Depoimento de Emerson Leão:

“O maior desafio era provar que era um time adulto no mata-mata. Conseguiu o inverso do que acontece com muitos times e amadureceu na hora necessária. O campeonato com mata-mata pode ser maravilhoso, mas o mais correto é premiar o time que apresenta regularidade. E aquele Santos poderia ter conseguido sucesso se a disputa fosse por pontos corridos, já que ainda haveria todo um turno pela frente. Todos diziam que jovens ganhavam partidas, mas não um campeonato. Meu desafio foi tirar deles o excesso de responsabilidade, deixá-los à vontade para continuar jogando. Tínhamos muita confiança nos moleques, e o clima era muito bom. Jogar mal é que era novidade, por isso era perdoado quando acontecia. O Santos era um time com sucesso futuro, enquanto o São Paulo era um time com sucesso presente. Era agradável ver o Santos jogar”

4º lugar: América de Cáli 1 x 5 Santos, em 2003

Depoimento de Renato (atualmente no Sevilla):

“Seria a primeira vez que todos iriam jogar a Libertadores, um sonho para qualquer jogador. Perguntamos ao Rubens Cardoso (lateral reserva) como eram os jogos, e ele dizia que eram mais disputados, mais truncados, diferentes do Brasileirão. Mas não houve qualquer tumulto. Lembro que depois, num jogo no Paraguai (contra o 12 de Octubre), tivemos que tomar banho no hotel, porque o vestiário era pequeno demais. Na Colômbia, estávamos mais ansiosos do que o normal, por se tratar de uma competição nova. O Robinho estava bastante confiante, até pela trajetória dele em 2002. Procurou fazer o mesmo que no ano anterior, e as jogadas saíram com facilidade. Deu chapéu, elástico, pedalada… Fiquei surpreso quando a torcida aplaudiu a substituição do Robinho e, ao final do jogo, o time do Santos. Na Europa você até vê isso, mas na América do Sul não é normal. Foi inusitado. Comentamos entre nós mesmos que os colombianos haviam gostado do jogo, pelo futebol bonito, pelo prazer de ter visto uma partida muito boa. Essa goleada foi fundamental para o restante da Libertadores, pois nos deu muita confiança. Poderíamos ter sido campeões naquele ano, mas infelizmente não deu.”

5º lugar: Santos 4 x 2 Corinthians, em 2005

Depoimento de Gallo:

“Após a era Pelé, Giovanni e Robinho foram os dois grandes ídolos do Santos. E eles queriam muito jogar um com o outro. O Robinho sempre chamava o Giovanni de craque nos treinamentos. Disse que havia visto aquele time de 1995 e vibrado muito. E o Giovanni dava conselhos aos mais jovens e conversava bastante com o Robinho, inclusive sobre a Espanha, pois havia atuado cinco anos no Barcelona. O Giovanni é um cara muito simples, um gentleman, agradável de se trabalhar. Às vezes passa uma imagem de calado, por ser tímido, mas é um líder e tem uma influência positiva sobre os outros. Tentei dar o máximo de liberdade possível em campo ao Giovanni, até pela idade dele, para que ele pudesse servir Robinho e Deivid. Às vezes eu até recuava o Deivid para atuar como ponta-de-lança, para deixar o Giovanni livre. Eu sabia que, com Giovanni e Robinho juntos, sairia alguma coisa boa. Foi muito frustrante depois saber da anulação dessa partida, já que era a volta do Robinho ao time (após negociações com o Real Madrid). Esse era um time que poderia disputar o título. Depois perdemos Robinho e Deivid, que foram substituídos por Basílio e Geílson. A qualidade na frente caiu, mas nos mantivemos entre os primeiros. Até hoje, quando vou a Santos, falam desse time. E não entendem por que fui demitido. Na época alegaram que o time oscilava muito e temiam ficar fora da Libertadores. Mas estávamos sempre entre os primeiros, atrás de Corinthians e junto com Inter e Fluminense.”

AS VERGONHAS:

1º lugar: Corinthians 7 x 1 Santos, em 2005

Depoimento de Basílio (atualmente no Barueri):

“Foi o pior jogo da minha vida, a pior derrota. Perder de sete num clássico marca negativamente. Já tínhamos vencido o Corinthians por 4 a 2, mas o jogo foi remarcado e depois perdemos (3 a 2), o que revoltou os jogadores. O Santos começou bem o campeonato, com o Gallo no comando. Ele conhecia o elenco e nos apoiava. Depois chegou o Nelsinho Batista, que não fez um bom trabalho. Os jogadores que estavam no Santos desde 2004 não tinham a confiança no treinador, pois foram muitas mudanças no elenco, com algumas dispensas. Perdemos estabilidade. O Santos já estava longe da Libertadores. Por mais que você busque forças, acaba perdendo o foco. E o Corinthians brigava pelo título, tinha um time bem armado, com grandes jogadores. Aproveitou bem as oportunidades na partida. Eu entrei no segundo tempo, no lugar do Luizão, quando já estava 3 a 0 para o Corinthians. Não deu para fazer muita coisa, até porque logo depois tivemos um jogador expulso.”

2º lugar: Santos 0 x 5 Flamengo, em 1984:

Depoimento de Pita (atualmente trabalhando na Traffic):

“Montaram um time para conseguir títulos. Conseguimos chegar à final do Brasileiro de 1983 e tínhamos time para conquistar a Libertadores. Mas fizemos duas partidas ruins e atípicas contra o Flamengo.  Santos x Flamengo era um confronto equilibrado, com ataques lá e cá, em que não se podia vacilar. O Flamengo tinha um timaço e era quase imbatível no Maracanã, embora tenha havido um pênalti claro em mim que não foi marcado na final do Brasileiro de 1983. Eu me machuquei num jogo contra o América de Cáli na Colômbia e voltei meia-boca para essa partida contra o Flamengo. Tivemos dois jogadores expulsos, mas é porque não é fácil perder de cinco. Nessa hora, o melhor a fazer é tocar a bola. O Santos tinha jogadores experientes e malandros, com um meio-campo forte, em que jogávamos eu, Paulo isidoro e Dema. Esse foi um dos melhores times em que atuei. Naquela época, a Libertadores não tinha essa importância toda, não era televisionada e tinha casos de doping. Era uma guerra. Não era fácil ganhar times estrangeiros lá fora.”

3º lugar: São Paulo 6 x 1 Santos, em 1993

Depoimento de Evaristo de Macedo:

“O Santos tinha feito um campeonato muito bom. Era um time competitivo. Se não era tecnicamente muito bom, tinha muita força física e era bem preparado. E compensava as deficiências com muita luta. Dependíamos de outro resultado (Novorizontino x Corinthians), mas, na hora em que começa um jogo, você se esquece do resto. No máximo, pergunta no intervalo como estão os jogos, mas isso nem interfere na sua atuação. Você sabe que de nada vai adiantar se não fizer a sua parte. O resultado contra o São Paulo foi ruim, mas lutamos até o fim. Acho que o árbitro se precipitou ao expulsar o Gallo. Não sei se ele expulsaria, no Morumbi, se o jogador fosse do São Paulo. Isso nos prejudicou. Mas eles tinham um grande time. Santos e São Paulo faziam jogos duros naquela época, sem favoritismo”

4º lugar: Santos 0 x 6 Palmeiras, em 1996

Depoimento de Jamelli:

“Lembro desse jogo, porque eu e Narciso estávamos voltando ao Santos depois de dois meses fora, jogando pelo Pré-Olímpico com a seleção brasileira. O time estava cheio de desfalques. Muitos não jogariam por lesão, e outros por suspensão. Não havia ninguém no time, apenas eu, Gallo e Giovanni. E o Palmeiras tinha um timaço. Não tinha o que fazer, eles atropelaram. Foi um dos jogos em que eu mais me senti impotente, porque o time estava com muitos desfalques, com mudança de treinador e enfrentando uma máquina. Naquela época, de cada dez jogos na Vila, o Santos ganhava sete, empatava dois e perdia um. Era o nosso alçapão. Mas levamos três gols cedo, num deles de bola parada, o que desestruturou o nosso time. Essa pode ter sido a maior goleada sofrida na minha carreira. O ambiente naquele Santos era excelente, éramos como uma família.”

5º lugar: Santos 0 x 1 CSA, em 2009

Depoimento de Vágner Mancini (atualmente no Vitória):

“Tivemos jogo no sábado pelo Paulistão, nos reapresentamos na segunda-feira e voltaríamos a jogar na quarta. Eu tinha que treinar primeiro para o jogo contra o CSA, mesmo porque até a bola era diferente. Apenas na quinta-feira é que treinaríamos em função do Corinthians (para a final do Paulistão). Montei o time das divisões de base como o CSA, para funcionar como um sparring. No jogo, os atletas não conseguiram tirar o foco da final. Não é a primeira vez que isso acontece no futebol, nem será a última. Você só pode ter alto rendimento se está totalmente concentrado. Se acontecesse uma próxima vez, eu tiraria o time que vai jogar na partida seguinte. Os reservas do Santos não teriam condição de ganhar do CSA na Vila? O que é melhor: um time B focado ou um time A sem foco? Nem levei em conta a eliminação do Botafogo (que estava no mesmo lado da chave) na hora de escalar, porque a vitória sobre o CSA era algo que deveria acontecer. O resultado não veio por fatalidade, pois perdemos uns dez gols inacreditáveis. Por mais importante que seja a Copa do Brasil, estávamos no meio de uma decisão do Paulista, contra o nosso maior rival. Não acho que a derrota para o CSA tenha interferido na final, porque o que decidiu foi a genialidade de um atleta. Ronaldo fez a diferença”

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24 Comentários para “Jogos na Memória: os orgulhos e as vergonhas dos santistas”

Páginas: [2] 1 »

  1. 24
    Eu:

    Conversei com meu irmão, santista convicto e nascido em Santos, e chegamos à seguinte lista:

    Orgulhos:
    Benfica 2 x 5 Santos, em 1962
    Santos 5 x 2 Fluminense, em 1995
    Corinthians 3 x 2 Santos, em 2002 (O primeiro tiítulo brasileiro veio da melhor maneira possível: um show de futebol-arte em cima do maior rival. Essa é a conquista mais viva na memória dos santistas, não poderia ter faltado na lista)
    Boca Juniors 1 x 2 Santos, em 1963 (A rivalidade entre Boca Juniors e Santos é tradicionalíssima, e mesmo assim essa vitória rendeu uma camisa do Santos no museu do Boca, como o único clube de fora a ganhar um título na Bombonera).
    Santos 10 x 0 Naviraiense (Tudo bem, o adversário não é tradicional, mas esse show na Vila, que contou com ídolos de vàrias gerações como Giovanni, Robinho, Neymar e Ganso, exorcizou o fantasma da eliminação em 2009 e foi uma abertura com chave de ouro na Copa do Brasil 2010, que iria para a Vila)

    Nessa lista temos as gerações de Pelé, Giovanni, Robinho e Neymar (os últimos três conseguiram se reunir em um memso jogo), ídolos é o que não falta.

    Vergonhas:
    A lista das vergonhas está perfeita, aquele 7 x 1 é o pior jogo de que os santistas conseguem se lembrar, primeiro lugar incontestável.
    O 5 x 0 em casa para o Mengão também deve ter sido um vexame (eu não tinha nascido ainda, mas pelo vídeo dá pra notar os santistas atordoados), e ser eliminado pelo CSA em casa foi um belo mico.

    Parabéns pela matéria, saudações rubro-negras.

  2. 23
    Vilminha santista:

    Não concordo com o Basílio em dizer q o Gallo tinha o comando e apoiava o time.
    Infelizmente com a chegada do Nelsinho Baptista,alguns jogadores q visivelmente eram favoráveis ao treinador demitido
    resolveram não jogar bola somente para derrubarem o Nelsinho.
    Conclusão,aqueles q participaram do fiasco,não conseguiram ir muito longe,enqto nós torcedores,amargamos até hoje pois sempre q vamos ver o arquirrival,vemos as faixas e cartazes com o placar da época.
    Felicidade é saber q todos q participaram da palhaçada ,tentaram voltar e foram recusados.
    SANTOS FUTEBOL CLUBE SERÁ ETERNO!!!
    COM O SANTOS ONDE E QUANDO ELE ESTIVER!!!

  3. 22
    Pericles:

    Quem escolheu esses jogos dos santos?
    O que o infeliz tava pensando ao botar um jogo contra o corinthias que foi anulado, sendo que naquele ano de 2005 o campeão brasileiro foi o próprio corinthias. Nem a torcida do santos lembrava mais desse jogo! Caberia muito bem nos jogos que orgulham a final de 2002 com o santos sendo campeão.
    A escolha foi tão mal feita e tão revoltante que eu deixei de ler o resto da reportagem e decidi não acompanhar mais essa seção dos jogos da memória.
    Da próxima vez façam uma enquete e procure saber de quem realmente entende (toda nação santista) quais foram os jogos marcantes e não publiquem a opinião pessoal de um jornalista.

  4. 21
    Lucão - Bicampeão da Lbertadores e do Brasileiro:

    Estou esperando para ver as górias do Cruzeiro;

    Gostaria de ve-las na proxima semana

    Espero ver a Final da Taça Brasil de 1966 Cruzeiro 6×2 Santos , as finais da Libertadores 76 e 97 e Cruzeiro 2×1 Paysandu que garantiu o titulo Brasileiro de 2003.

    Obrigado.

  5. 20
    Lucão - Bicampeão da Lbertadores e do Brasileiro:

    Estou esperando para ver as górias do Cruzeiro;

    Gostaria de ve-las na proxima semana

    Espero ver a Final da Taça Brasil de 1966 Cruzeiro 6×2 Santos , as finais da Libertadores 76 e 97 e Cruzeiro 2×1 Paysandu que garantiu o titulo Brasileiro de 2003.

    Obrigado.

  6. 19
    Marcio:

    Bom..
    as mas lembrancas e so esquecer!
    enquanto e sempre melhor lembra da vitorias ( oque mais a nossa torcida tem)
    Agora, Oque mais eu sinto vergonha realmente, eh dos JUIZESdesse nosso BRASIL, sao uns verdadeiros ladroes!
    Santos sempre o mais prejudicado por juizes, SEMPRE!
    inclusive em 2005, aquele joguinho comprado do conrintians..
    Quando mudarem esses juizes atuais aqui da nossa CBF, ai sim vai dar gosto de golear esses timinhos

    SANTOS SEMPRE SANTOS!

  7. 18
    Gleize:

    A melhor vitória concerteza é a de 2002 contra o corinthians…..

    Pedaladas de Robinho em cima de Rogério…. melhor lembrança para um SANTISTA…

    E a triste eu diria a derrota para o boca em 2003, final da taça libertadores….

  8. 17
    Fabio Fernandes:

    Realmente, aquela final de 2002 não poderia ficar fora de maneira nenhuma. Foi emocionante demais.
    Até aquele 3×0 contra o São Caetano na penúltima rodada do Brasileiro em 2004 poderia entrar nessa lista.
    Mas as duas primeiras posições são incontestáveis.
    Quanto as vergonhas… foram uma(s) vergonha(s) mesmo.
    Parabens pelo trabalho, show de bola

  9. 16
    matheus:

    devia tirar o 4×2 contra o corinthians e por os 3×2 na final do brasileiro

  10. 15
    MAYCKE FERNANDO DOS SANTOS:

    O MELHOR JOGO DO SANTOS, O MAIS EMOCIONANTE, CONCERTEZA FOI A FINAL DE 2002. SORRI, CHOREI, GRITEI, FUI AO DESESPERO. CHOREI MUITO E TIVE MUITO ORHULHO POR PODER VER O SANTOS CONQUISTAR SEU PRIMEIRO BRASILEIRÃO. TUDO NAQUELE JOGO VAI FICAR MARCADO PRO RESTO DA VIDA, A LESÃO DO DIEGO NO COMEÇO DO JOGO, AS DEFESAS ESPETACULARES DO FABIO COSTA, O SHOW DO ROBINHO E COMPANHIA.
    E AGORA VOCÊS ME RESPODAM, COMO ESSE JOGO NÃO TA LA ENTRE OS CINCOS MELHORES?? PORQUE, COM CERTEZA ESSE FOI O MELHOR JOGO QUE EU JA VI DO SANTOS !!!

  11. 14
    thalita lima santos:

    SÓ PRA Ñ ESQUEÇER: Vamos tirar o chapéu na final da libertadores santosx boca jr aquele jogo tbm será inesquecivél a tabela que o boca deu no santos no 2 gol……
    Mas nunca desistimos,isso,é o que importa….bjs te amuuu SANTOS……………….SEMPRÃO….

  12. 13
    fernando tadiotto:

    4 a 2 em 2002 nos gambas com direito a bicicleta de alberto(so jogou no Santos).inesquicivel quinta feira no no estadio dos gamba.(ops, esqueci q eles nao tem Estadio)ou seja, no nosso Pacaembu

  13. 12
    EDU:

    Eu achei que faltou o Santos 3 x 2 Corinthians de 2002 e também o jogo do milésimo gol do Pelé . Santos 3 x 1 São Paulo não foi tão marcante .Aliás os 4×2 nos gambás foi menos marcante do que aqueles 4×2 nos próprios gambás em 2002 no Pacaembú!

  14. 11
    Josiel:

    Mesmo não sendo santista, considero aquele Corinthians 2×3 Santos na final de 2002 inesquecível.
    Nasci em 84, e só via o Santos “morrer na praia”. Depois desse jogo, o time resgatou o respeito e prestígio do passado.
    Marcou época e não poderia estar fora dessa lista.
    Saudações

  15. 10
    João Vitor:

    Tirando o jogo contra o Benfica e o jogo contra o Fluminense, as outras três vitórias citadas, com certeza perdem de longe na memória dos Santistas para Santos 3 x 2 gambás na grande final de 2002!!

  16. 9
    FERNANDO:

    Como é que o jogo da final do Brasileiro de 2002, em que o Santos de Robinho e Diego, venceu o corintians por 3×2 numa partida emocionante e saiu de uma fila de 17 anos sem títulos, não figura nesta lista?E pior, colocaram dois jogos dos quais muitos Santistas nem se lembram mais!

  17. 8
    ricardo:

    bem contestavel essa lista…cade o Santos 3×2 Corinthians de 2002????

  18. 7
    claudio leandro de souza:

    Amigos do Memoria,

    O jogo mais emocionante foi Santos e corinthians de 2002 o famoso jogo das pedaladas do Robinho, na minha opinião foi um verdadeiro divisor de águas na historia santista o nascimento de uma geração criada dentro do proprio Santos que nos fez lembrar dos meninos da vila e de leve o esquadrão comandado por pelé e companhia.
    Gostaria de agradecer a oportunidade e mandar os parabéns ao jornalista Marcelo Monteiro pelo bonito trabalho de pequiza, eu como santista me senti prestigiado por essa coluna. Observação gostei da mateira do colecionador das camisas do peixe, se possivél enviar o contado do colecionador obrigado.

    Cláudio Ceretos.

  19. 6
    Fernando Meirelles:

    Esta lista, com certeza, não foi feita por Santistas, afinal como deixar de fora a final de 2002, quando o Santos humilhou os gambás?O mesmo se pode dizer da final do Paulista de 84 .A vitória de 3×1 contra o São Paulo , o 4×2 no curintia e mesmo a vitória sobre o América não são mais memoráveis do que estes dois jogos, principalmente a final do Brasileiro de 2002, que até hoje me emociona!

  20. 5
    ruy:

    Parabéns pela matéria , realmente muito legal , não sei se realmente esses jogos foram os + marcantes positivamente e negativamente , mas tem um jogo que não houve uma vergonha mas uma dor muito grande foi a derrota no PaULISTA acho que 2001 gol no ultimo minuto do Ricardinho 2 x 1 contra os Gambas , mas contra eles tem aquela jogo no pacaembu em 2002 que ganhamos de 4 x 2 , foi muito legal.
    Mais uma x parabens , show de bola
    ab
    Ruy – Santos sempre Santos

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