Jogos na Memória: os orgulhos e as vergonhas dos vascaínos

sex, 04/09/09
por bernardo ferreira |

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Texto: Bernardo Ferreira

Quais jogos enchem a torcida vascaína de orgulho? E quais são motivo de vergonha? Aí embaixo estão as listas elaboradas pelo GLOBOESPORTE.COM, com depoimentos de quem esteve lá: Roberto Dinamite, Juninho Pernambucano, Juninho Paulista, Mauro Galvão…

Você também pode formular a sua lista – é só deixar um recado nos comentários.

OS ORGULHOS:

1º lugar: Palmeiras 3 x 4 Vasco, em 2000

Depoimento de Juninho Paulista (atualmente diretor do Ituano):

“Tínhamos empatado por 2 a 2 com o Cruzeiro, e o Oswaldo de Oliveira saiu por causa de um entrevero com o Eurico Miranda. Ficou um clima muito ruim, porque ele tinha o grupo na mão e estava conseguindo os resultados. É ruim trocar o treinador numa hora dessas. Eu, Romário e Juninho Pernambucano fomos falar com o Eurico e o Oswaldo, mas não teve jeito. Conseguimos ganhar do Palmeiras porque tínhamos um time muito bom, um dos melhores da minha carreira. Caso contrário, não conseguiríamos. O primeiro tempo, com o nosso time apático, refletiu essa troca no comando. O primeiro gol do Palmeiras, de pênalti, foi um erro do Júnior Baiano, que admitiu isso. Não sei o que deu na cabeça dele. Mas o grupo era muito unido e superava esses problemas em campo. Após o primeiro gol, nosso time ficou desestabilizado, perdido. Dos males, o menor: o fato de os três gols saírem já no fim do primeiro tempo interrompeu a pressão do Palmeiras. Poderia ter sido pior. Chegamos cabisbaixos ao vestiário, mas conversamos e falamos que tínhamos que jogar. O clima foi ameno, ninguém gritou ou procurou um culpado.

Fomos para o tudo ou nada no segundo tempo, com o Viola, que entrou muito bem. E o Palmeiras nos ajudou, por ter relaxado e recuado. Quando quis acordar, já estávamos em cima, dominando a partida. Alguns jogadores do Palmeiras já achavam que eram campeões. Ouvi gente dizendo isso em campo, o que foi uma infelicidade. Não dava para bobear com o nosso time. Passei a acreditar quando marcamos o primeiro gol. Aí eu já via o Vasco motivado e o Palmeiras com medo. O Palmeiras estava muito recuado, e eu não encontrava espaços na intermediária deles. Então voltava para o campo de defesa e pegava a bola, sem a marcação do Fernando. Aí passei a chegar ao ataque com a bola dominada, em velocidade, e estava numa noite feliz. Foi assim que conseguimos os dois pênaltis. O nosso time nem sentiu quando o Júnior Baiano foi expulso. A adrenalina e a vontade eram tão grandes, que continuamos no mesmo ritmo. Quando empatamos, já consideramos uma vitória levar para a decisão por pênaltis.  Ninguém esperava o quarto gol. A adrenalina era tão grande, que eu e o Romário comemoramos daquela maneira, colocando o dedo na boca e pedindo silêncio. Não era um gesto comum meu. Sempre preferi comemorar com a minha torcida. Depois pensei que não deveria ter feito aquilo. Mas era um momento para extravasar”

2º lugar: Flamengo 1 x 4 Vasco, em 1997

Depoimento de Mauro Galvão (atualmente diretor executivo do Grêmio):

“Atuamos um tempo naquela partida com um jogador a menos, mas nosso time se fechava bem. E tinha uma arma mortal: o Evair recuava um pouco, confundia o adversário e abria espaço para o Edmundo surpreender, entrando em diagonal. O Lopes treinava muito essa jogada. O Evair se sacrificava, atuando quase como um meia, e o Edmundo estava numa forma física incrível. Geralmente, até o adversário perceber, já estávamos ganhando. Nosso primeiro gol contra o Flamengo, aliás, foi dessa maneira. Estávamos numa fase de grupos, e esse jogo era fundamental, porque se tratava de um rival e do adversário direto pela vaga na final. Uma vitória teria um peso muito grande. Nesse jogo, atuei ao lado do Alex, que era mais técnico e com menos força do que o Odvan. Além disso, tivemos César Prates na lateral esquerda e Filipe Alvim na direita, a posição com mais mudanças naquele campeonato. O Flamengo tinha um grande time. Eles tomaram a iniciativa no clássico, mas tivemos tranquilidade. O time do Vasco era consciente do que devia fazer em campo, se defendia bem e contava com um atacante que marcava gols, o que fez a diferença”

3º lugar: River Plate 1 x 1 Vasco, em 1998

Depoimento de Juninho Pernambucano (atualmente no Al Gharafa-QAT) por e-mail:

“O River tinha um grande time e, independentemente do resultado na primeira partida, nosso respeito por eles era enorme. Era um time com grandes jogadores, e todos preocupavam, mas era a velocidade deles o que causava mais cuidados. Era comum nos defendermos fora de casa, e ali tínhamos tudo contra e havíamos ganhado no Rio. É normal esperar o adversário, apesar de não termos ficado tão atrás assim. Arriscamos alguma coisa, mas sempre com cautela. O Vasco tinha um grupo com grandes jogadores, mas sempre chateia quando saímos do time titular, ainda mais na fase em que estávamos. Mas o Lopes era um grande treinador e sabia o que fazer. Sempre procuro ver o jogo quando estou no banco de reservas. Estava vendo que precisávamos sair mais, até porque a derrota por 1 a 0 levava para os pênaltis. Não podíamos era tomar outro gol. Quando entrei, o Lopes pediu pra fechar e dar dinâmica ao jogo. Não acho que aquele gol tenha consolidado minha posição como titular. Todos éramos titulares. E minha relação com a torcida sempre foi muito boa. É claro que hoje lembram bem disto, o que me emociona, pois aquele gol foi importante para chegarmos à final. Já revi aquele confronto, e foi um grande jogo. Mas não acho que tenha sido uma final antecipada, pois o jogo com o Barcelona foi bem duro.”

4º lugar: Vasco 3 x 1 Manchester United, em 2000

Depoimento de Ramon (atualmente no Vitória):

“Existia pressão, porque tínhamos tudo a favor. Era uma grande oportunidade, depois da derrota para o Real Madrid em 1998. Era um time que estava sempre ganhando e conquistava muitos títulos. Jogávamos no Rio, e ainda com muitas contratações. O meio-campo tinha apenas o Amaral na marcação porque ele vivia uma fase espetacular. Era o motor do time e marcava por todos. O Felipe jogava mais recuado, ao lado dele, e eu e Juninho Pernambucano fazíamos a mesma função desde 1997. Era um grupo tão forte, que tinha o Viola no banco. Contra o Manchester, cada jogador entrou em campo sabendo sua função tática e como atuava o adversário. O Antônio Lopes sempre foi detalhista, estuda muito o outro time e passa tudo para o grupo. O time havia feito uma excelente pré-temporada, folgando só um ou dois dias no Natal e no Ano-Novo. O calor também nos favoreceu. Começamos o jogo querendo matar logo o adversário. Tínhamos um time tão bom quanto o do Manchester. Marcamos forte e saímos com velocidade no contra-ataque. Todos estiveram bem na parte técnica, e nossos dois atacantes, o Edmundo e o Romário, aproveitaram as chances que tiveram. Eram dois grandes jogadores e não tinham problema dentro de campo. Tinham consciência do que o Mundial representava e de que o Vasco estava acima de tudo. Depois do Mundial, fui para o Atlético-MG porque a proposta financeira era boa para o Vasco e para mim. Saí, mas tive a felicidade de retornar em 2002″

5º lugar: Vasco 5 x 2 Corinthians, em 1980

Depoimento de Roberto Dinamite (atualmente presidente do Vasco):

“O técnico do Barcelona saiu três jogos depois da minha chegada e ainda ocorreram outros problemas. Para mim, não adiantava ficar no Barcelona sem poder fazer o que mais gostava, jogar futebol. Por isso, optei por voltar ao Brasil. Talvez hoje eu pudesse tomar outra atitude, mas não me arrependo. O Flamengo foi a Barcelona, mas os espanhóis procuraram ouvir o Vasco. Soube que os torcedores do Vasco foram contra a minha possível ida para o Flamengo e cobraram da diretoria, dizendo que não aceitavam. Foi uma vitória dupla: voltar ao Brasil e marcar cinco gols no Corinthians… e ainda com torcedores do Flamengo na arquibancada, já que havia uma preliminar contra o Bangu. Foi uma vitória inesquecível e que vai ficar na lembrança do torcedor do Vasco e também do Corinthians. O dia foi de muita alegria para mim e para os outros jogadores. O gol que fechou a goleada, num chute de longe, foi o mais bonito. Mas todos foram marcantes. E bem diferentes um do outro, o que é legal”

AS VERGONHAS:

1º lugar: Botafogo 1 x 0 Vasco, em 1990

Depoimento de Luís Carlos Winck (atualmente técnico do Manaus):

“Era normal que houvesse uma queda do primeiro para o segundo turno do Carioca. Estávamos ganhando tudo, e depois dividimos as atenções com a Libertadores. Era um time muito qualificado, mas que dependia dos avanços dos laterais, porque do meio-campo para frente não havia tanta velocidade. Então William e Tita, principalmente, trabalhavam a bola para o meu avanço e o do Mazinho. Para esse jogo contra o Botafogo, o Eurico nos passou que não haveria problema, que o título seria nosso, qualquer que fosse o resultado. Isso nos deu autoconfiança e tirou um pouco da concentração. O Vasco era superior e tinha um time mais preparado, tanto que vinha de uma sequência muito boa na Taça Guanabara. O jogo foi igual. Criamos chances de gol, mas o Botafogo marcou e segurou o resultado. Após os 90 minutos, ficamos aguardando para ver se haveria prorrogação. Disseram que podíamos dar a volta olímpica porque conseguiriam o título.  No fim foi frustrante, porque era um time com capacidade para ser campeão. Não me arrependo da volta olímpica, porque cumprimos uma determinação da diretoria. Mas você acaba sofrendo chacota dos torcedores adversários, porque desfila com uma caravela, enquanto o troféu está com o outro time. Nossa diretoria era competente. Podem falar do Eurico, mas ele defendia o Vasco com unhas e dentes e sempre foi muito bom para mim.”

2º lugar: Atlético-PR 7 x 2 Vasco, em 2005

Depoimento de Elinton (atualmente no Olympique-FRA):

“O Vasco vivia um momento ruim e trocava de goleiro a toda hora. Na minha estreia, contra o Flamengo, disseram que fui um dos melhores em campo. Depois ganhamos do Santos na Vila e perdemos para o Corinthians em São Januário, mas fui aplaudido no aquecimento e me apontaram como um dos destaques do jogo. Mesmo quatro anos depois, ainda sou lembrado como o goleiro que levou sete gols. Mas não me abalo com isso. Doni e Marcos já levaram sete, mas é mais fácil falar do Elinton. O problema não foi desse jogo contra o Atlético-PR. As coisas já estavam erradas, vinham sendo plantadas, e uma hora elas aparecem. Quando cheguei ao clube, senti um clima ruim, pesado. Ninguém jogou bem contra o Atlético-PR. O primeiro tempo terminou 4 a 0 para eles. Se eu pudesse, naquela hora pegaria um ônibus em direção ao aeroporto. O Renato Gaúcho não disse nada no intervalo, simplesmente porque não havia o que dizer. A nossa fragilidade e o momento ruim eram nítidos. Ninguém pensava em conseguir o empate por 4 a 4. Na volta do intervalo, um jogador – acho que foi o Alan Bahia – disse para o Morais que o Antônio Lopes havia pedido para ir com tudo e ganhar de dez, se desse. Na saída de bola do segundo tempo, o Anderson rolou para o Alex Dias, que tocou para trás. E vieram seis jogadores do Atlético-PR correndo na nossa direção. Os jogadores do Vasco devem ter pensado: ‘Eles não vão parar?’. E a torcida continuava cantando. Sobre a declaração do Renato (de que até uma grávida faria gol no Vasco), não levei para o mau caminho. Claro que concordo. Se colocasse alguém numa cadeira de rodas, também faria gol. A minha vovozinha também. Falo isso com a maior naturalidade. Até hoje peço desculpa por esse jogo, mas não por mim, e sim pelo time. A torcida do Vasco não merecia isso. Sei que fiz o meu melhor. Dos sete gols, posso ter falhado em dois. Mas o meu DVD deve ter uns 30 lances desse jogo, porque eles chutaram umas 50 bolas.”

3º lugar: Vasco 2 x 4 Figueirense, em 2008

Depoimento de Alan Kardec (atualmente no Inter):

“Tenho dez anos de Vasco, por isso foi muito difícil chegar àquela situação. Passei por pré-mirim, mirim, infantil, juvenil… fiz poucos jogos nos juniores e subi cedo para o profissional, com 18 anos. Tinha sido artilheiro das competições nas categorias de base e começava a viver um sonho. Ainda era garoto, mas tinha muita responsabilidade. A pressão começou a aumentar, o que me atrapalhou. Hoje eu entendo melhor tudo o que eu vivi. Não faltou vontade para os jogadores daquele time, tenho certeza, nem competência. Cada um tinha sua vida fora de campo, mas todos chegavam bem para treinar. Fomos mal no confronto direto com quem estava lá embaixo: empatamos com Atlético-PR e perdemos para Náutico, Ipatinga e Figueirense. Se tivéssemos vencido esses últimos três, seriam nove pontos a mais, e três a menos para eles. Esse foi um fator importante, porque foram derrotas horríveis. Contra o Figueirense, usamos dois meias ofensivos e três atacantes porque tínhamos que correr riscos mesmo. Precisávamos ganhar. E não é porque usamos essa formação que não vamos marcar. Isso varia de acordo com o treinador e a análise tática. Tudo foi treinado, mas saímos com o resultado adverso, pois havia 11 profissionais do outro lado também. Chegamos a levar 4 a 0, o que foi complicado.”

4º lugar: Vasco 0 x 3 Baraúnas, em 2005

Depoimento de Alex Dias (atualmente no Vila Nova-GO):

“Sempre tive o sonho de atuar no Rio, pois meu futebol combina com o estilo carioca. Pude jogar ao lado do Romário, de quem sou amigo até hoje, tive exposição em mídia nacional e ganhei música da torcida. Depois do empate por 2 a 2 em Mossoró, todos achavam que o jogo no Rio seria tranquilo. Excesso de confiança causa esse tipo de situação. Partimos para cima no início do jogo, pois em São Januário não poderia ser diferente. Depois o Baraúnas começou a contra-atacar e fez 1 a 0. Não quero comentar sobre a defesa, pois é chato falar de companheiros. Mas realmente se trocava muito de goleiro e de jogador da defesa na época do Joel. Quando fizeram 3 a 0, a vaca foi para o brejo. A torcida cobrou, pois deveríamos ter entrado com outra postura. Mas ela sempre me poupou. Às vezes eu nem estava em campo, e ela gritava o meu nome. Só não poupou quando eu saí do Vasco, porque o Eurico me jogou contra ela. Acho que aquele time tinha condições de chegar à final. Depois do jogo houve muitos protestos e xingamentos, e eu só soube da demissão do Joel quando estava chegando em casa”

5º lugar: Vasco 1 x 2 Gama, em 2007

Depoimento de Cássio (atualmente no Paços de Ferreira-POR):

“Toda a expectativa em torno do milésimo gol do Romário fez com que o foco não fosse 100% no jogo. Atrapalhou de alguma maneira. E é o tipo de situação que motiva muito o goleiro adversário. Para ele e para outros jogadores do Gama, aquela partida ajudou a projetar a carreira. No jogo anterior, contra o Botafogo, fiz minha centésima partida pelo Vasco e fui muito bem. Já considerava até a possibilidade de seleção. O Gama fez gol no primeiro e no último chute. O campo do Maracanã era mais duro na linha da pequena área. A bola quicou ali e ganhou altura. Fiquei chateado, mas logo depois fiz outras defesas. Para o goleiro, o jogo começa no aquecimento. Se faz um bom aquecimento, vai bem no jogo. Se o aquecimento não é tão bom, você fica cismado.  No fim, o rapaz teve competência de acertar uma falta no ângulo, num chute forte. Com a eliminação, tiveram que arranjar alguém para Cristo, e fui eu. A torcida gritou ‘Edmundo’ no fim, mas não acho que tenha sido direcionado para o Romário. Sempre gritavam ‘Edmundo’ quando as coisas não iam bem. O Romário era ídolo, mas não era endeusado pela torcida, como o Edmundo. Não era algo que perturbava os jogadores, mas é claro que preferíamos que gritassem os nossos nomes. Antes de levarmos o segundo gol, a partida estava tranquila. Perdemos algumas chances de gol e, chegando aos últimos minutos do jogo, é normal você querer se resguardar.”

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29 Comentários para “Jogos na Memória: os orgulhos e as vergonhas dos vascaínos”

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  1. 29
    Caio:

    Caro Marcelo Monteiro,

    Muito boa a sua matéria, mas falta muita coisa:

    Falta o título do primeiro campeonato sulamericano (em 1948, precursor da libertadores) que a federação sulamericana reconheceu o Vasco como Bi-campeão sulmericano:

    https://www.youtube.com/watch?v=ywMMuqU0ds8

    Falta a goleada do Vasco sobre o Barcelona, em Barcelona (em seu antigo estádio Les Corts e não no Camp Nou):
    O Barça contava com Evaristo de Macedo, que é o brasileiro mais considerado por lá.
    Edição de 24 de junho de 1957 do jornal espanhol Mundo Deportivo pra comprovar:

    https://hemeroteca-paginas.mundodeportivo.com./EMD02/HEM/1957/06/24/MD19570624-003.pdf

    ou

    https://hemeroteca.mundodeportivo.com/preview/1957/06/24/pagina-3/642913/pdf.html?search=vasco%20da%20gama

    As duas vitórias sobre o maior time da história do Real Madri (do argentino Di Stefano) que foi pentacampeão europeu.
    Nessa mesma excursão em 1957, o Vasco derrotou Atlético de Madrid, Valencia, Athletic Bilbao e Sevilha.
    Ao final da excursão, o time, que havia cedido vários titulares para a seleção brasileira, e já se encontrava esgotado pelo pouco tempo de recuperação, já que fazia quase que um jogo a cada 2 dias, foi derrotado pelo Dínamo Kiev, Spartak Moscou e Dínamo Moscou.

    Também em edições no Mundo Deportivo.

    Grande abraço!

  2. 28
    Allan:

    Po, Vcs estao esquecendo o chocolate do Eurico…Foi a unica atitude dele em anos que nos deu orgulho em apoia-lo!!!! Vasco 5 a 1 no flamengo com 3 gols do Romario!!!!!!!

  3. 27
    abel costa junior:

    tem que tirar esses mulanbos do site, o vasco e isso vergonha e orgulho. vasco ate morrer!

  4. 26
    renan:

    DEPOIS DE ESTAR PERDENDO POR 3 A 0 O TODOS VIARAM O
    VASCO VOLTO PRO C VESTIARIO SEM RUMO
    MUITOS JOGADORES SE PUDESSEM IRIAM PRO COLO DA MAMÃE + ELES PERCEBERAM
    QUE ESTAVAM DEFENDO NÃO SÓ UM TIME + O TIME DE REGATAS VASCO DA GAMA
    ENTAÕ QUANDO ELES VOLTARAM A CAMPO TODA A TORCIDA DO PALMEIRA SO GRITAVAM
    UMA COISA É CAMPEÃO E O TIME DO PALMEIRAS COMEÇOU SÓ NA DEFESA
    EU CHORAVA E TODOS OS MEUS AMIGOS FLAMENGUISTAS APARECERAM NA PORTA DE MINHA CASA
    APENAS PRA ME PERTUBAR ENQUANTO TODO MUNDO VIA O JOGO GRITANDO PALMEIRAS ENQUANTO
    EU CHORAVA QUANDO COMEÇO O SEGUNDO TEMPO Q EU OUVI A NARRAÇÃO GOOOL É DO VASCO
    PAREI UM DE CHORA UM POCO DEPOIS Q ELE FEZ O SEGUNDO E O TERCEIRO EU ERA A PESSOA
    + ALEGRE Q PODIA EXISTIA NA FACA DA TERRA ENTAUM EU AXAVA AQUILO UMA VITÓRIA
    ENTAUM QUANDO OUVI A QUARTA NARRAÇÃO GOOOL É DO VASCO SAI GRITANDO NO MEIO DE TUDO MUNDO
    VASCOOOOO!!!!!!!!!! QUANDO ACABO O JOGO É CAMPEÃO!!!!!!!!!!!!!!!!! É CAMPEÃO!!!!!!!!!!!!
    GRITEI A NOITE TODA É CAMPEÃO PERTUBEI A MADRUGADA TODA EU FIQUEI ANDANDO PERTO DA CASA
    DOS MEUS AMIGOS FLAMENGUISTA GRITANDO APENAS É CAMPEÃO GRITEI TANTO Q NO OTRO DIA ESTAVA ROCO
    MORAL DA HISTORIA O VASCO FOI Ó ÚNICO TIME BRASILEIRO A SER CAMPEÃO NO CENTENARIO E A MELHOR
    VITÓRIA DE TODA A HITÓRIA DA LIBERTADORES E ATÉ HJ SÓ VASCAÍNO COM MUITO ORGULHO E COM MUITO AMOR

    TAH XEGANDO A HORA
    DE IR EMBORA
    DA SEGUNDA DIVISÃO
    EU QUERO SEPARAÇÃO

    BY; RENAN MANAUS-AM

    ME ADC AEW MSN

    renanzinho_folgadinhow@hotmail.com

  5. 25
    SERGIO:

    MARCELO, É QUE SÓ ENUMERARAM 5 VERGONHAS VASCAINDO PORQUE SE FOREM COLOCAR TODAS AS VERGONHAS DO TRI-VICE NÃO VAI HAVER COLUNA OU BLOG QUE TENHA ESPAÇO, POIS SÓ NO ANO DEW 2008 FORAM 38 VERGONHAS NO CAMPEONATO BRASILEIRO CONTANDO INCLUSIVE COM AS VITORIAS QUE FORAM BEM INSIGNIFICANTES. ABRAÇOS

  6. 24
    sergio coutinho:

    é que só enumeraram 5 vrgonhas, na realidade o tri-vice têm mais vergonhas do que o senado brasileiro. saudações marcelo

  7. 23
    Rômulo:

    nos jogos q orgulham podia trocar a volta do roberto em 80 pelo chocolate 5a1 do fla em 2000, ou os 7a1 no sampa em 2001, tem uma vitória contra o arsenal em 53, uma contra o real no torneio de paris, a final do morumbi, o gol do cocada….. todos esses na minha opinião estão na frente do jogo da volta do roberto em 80

  8. 22
    anderon viana:

    tá faltando aquele Vaco x Corinthians que o vampeta falou q ia comer bacalhau,e que no final das contas ele se engasgou
    se eu não me engano foi no campeonato brasileiro só não me recordo o ano mais foi bem bacana e ficou na memória de nós vascainos .

  9. 21
    Vascão, os bons tempos voltarão:

    5 MOTIVOS DE ORGULHO:

    1º: VASCO 4 X 3 PALMEIRAS – 2000 (MAIOR VIRADA DA HISTÓRIA DO FUTEBOL MUNDIAL)
    2º: VASCO 0 X 0 RIVER PLATE – 1948 (PRIMEIRO CAMPEÃO SUL-AMERICANO DA HISTÓRIA)
    3º: VASCO 2 X 1 CRUZEIRO – 1974 (PRIMEIRO CARIOCA CAMPEÃO BRASILEIRO)
    4º: VASCO 2 X 1 BARCELONA/EQU – 1998 (VASCO BICAMPEÃO SUL-AMERICANO)
    5º: VASCO 7 X 1 SÃO PAULO – 2001 (MAIOR GOLEADA JÁ SOFRIDA POR ELES NA HISTÓRIA DOS CAMPEONATOS BRASILEIROS)

    MAIS 5 MOTIVOS DE ORGULHO:
    1º: VASCO 7 X 0 FLAMENGO – 1931 – (MAIOR GOLEADA DA HISTÓRIA DO CLÁSSICO)
    2º: VASCO 7 X 0 BOTAFOGO – 2001 – (MAIOR GOLEADA DA HISTÓRIA DO CLÁSSICO)
    3º: VASCO 6 X 0 FLUMINENSE – 1930 – (MAIOR GOLEADA DA HISTÓRIA DO CLÁSSICO)
    4º: VASCO 7 X 2 BARCELONA – ANOS 50 – (MAIOR GOLEADA QUE O BARÇA JÁ LEVOU DENTRO DO CAMP NOU EM TODOS OS TEMPOS)
    5º: VASCO 9 X 0 TUNA LUSO – 1984 – (MAIOR GOLEADA DO FUTEBOL CARIOCA EM CAMPEONATOS BRASILEIROS)

  10. 20
    vinicius:

    vasco0x2vitoria no ano que o vasco caiu eu estava la foi muito ruim mas eu fiz historia

  11. 19
    Paulo:

    Interessante: Todos os jogos que envergonham tem participação direta do Dr. Eurico Miranda.

  12. 18
    Zeca Fonseca:

    Era 1º de agosto de 1974, o Maraca lotado e eu na Força Jovem agitava um bandeirão imenso. O Cruzeiro era muito mais técnico, mas tínhamos muita garra e um excelente preparo físico. Jogo duro, jogo tenso, Ademir abriu o placar logo no início mas na fase final Nelinho empatou com um petardo. O lance do gol da vitória e do título não me sai da memória. Lançamento de Alcir que o goleiro Vítor rebateu contra o corpo do Jorginho Carvoeiro, que de tão rápido, passou da bola. Estancou, voltou e ante a proximação dos zaguriros, girou o corpo e chutou alto no meio do gol. O Maracanã explodiu!!!! A Força Jovem foi a pé até São Januário comemorar o 1º campeonato brasileiro de um clube do Rio de Janeiro. Foi uma loucura, inenarrável, inesquecível!!

  13. 17
    ferrao04:

    O JOGO QUE MAIS TRAZ ALEGRIA FOI SEM SOBRA DE DÚVIDAS A VIRADA DO SÉCULO, E INCLUSIVE FOI LANÇADO UM LIVRO ESTA SEMANA NARRANDO OS FATOS. EU NUNCA VI UMA VIRADA IGUAL AQUELA. JÁ VI O LIVERPOOL EMPATAR EM 3X3 DEPOIS DE ESTAR PEDENDO DE 3X0 CONTRA O MILAN NA FINAL DA CHAMPIONS LEAGUE DE 2004 E 2005, MAS VIRADA IGUAL A DO VASCÃO, NUNCA VI. É O TIME DA VIRADA. E O OUTRO, QUE FALTOU, REALMENTE FOI A FINAL DO BRASILEIRO DE 89, EU TINHA 9 ANOS E ME LEMBRO COMO FOI AQUELE TÍTULO. O 4X1 EM 97 FOI EMOCIONANTE DEMAIS TAMBÉM, VER O GALVÃO BUENO GRITAR GOOOOOOOOOOOOOOL É DO VASCO FINALISTA, FOI DEMAIS E DEPOIS VEIO O TÍTULO.

    ACHO QUE UM JOGO PARA NOS ENVERGONHAR, QUE NÃO FOI CITADO, FOI CONTRA O FLAMENGO NA FINAL DO CARIOCA DE 2001 COM O GOL DO PET AOS 43 DANDO UM TÍTULO AO FLAMENGO QUE ESTAVA EM NOSSAS MÃOS….REALMENTE ESTE JOGO É PARA NOS ENVERGONHAR, POIS FORAM 3 ANOS SEGUIDOS COM O MELHOR TIME E 3 VICE-CAMPEONATOS.

  14. 16
    Charles Madeira:

    Ficou faltando o “chocolate” no urubu,aqueles 5×1 no domingo de pascoa, e além dele o titulo de 89,como negativo todos os do ano passado no brasileirão, e a final do mundial contra o Corinthians no maracanã.
    “O sentimento não para!”

  15. 15
    jho:

    pow eu me orgulho do jogo do vasco contra o palmeiras
    4×3 aquele jogo entro paraa historia e todos os vascainos se orgulharam
    dessa linda virada
    esse jogo eu vi pela televisão
    todos os flamenguistas ja estavão zuando
    ai quando chegou o segundo tempo pra calar a boca de todos os flamenguistas
    vascão campeão teve uma queima de fogos que eu achei que naum ia acontecer
    foi ano mais feliz ….
    e me envergonho do rebaixamento
    o time quase naum ganhou no campeonato
    mais agora nos stamos danado a volta por cima
    rumo a primeira divisão
    e tambem me orgulho é quando eu vejo o vasco ganhando do fla
    é a melhor vitoria que podemos ter é em cima do maior rival
    abrç para todoa os vascainos.

  16. 14
    Henry:

    Eu fui ao jogo contra o Manchester tinha mais de 100.000 vascainos no Maraca.

  17. 13
    Alexandre:

    KARA A HISTORIA DO VASXÃO É MUITO LINDA
    DE VITORIAS!!!! MUITO BOM
    DE DERROTAS!!! QUE QUE TEM
    É DE SUPERAÇÃO É DE GRANDES BATALHAS QUE É BOM É QUE FAZ DE UM TIME UM TIME DO POVO
    UM TIME DA GRANDEZA DO LEÃO DA COLINA
    DE UMA DAS MAIORES TORCIDAS DO bRASIL
    DE UM TIME QUE NA SERIE B FAZ MAIS BONITO QUE QUELQUER UM NA RERIE A
    É ASSIM O ORGULHO É SEMPRE!!!!!!!!!!

  18. 12
    Gustavo:

    Acho que nas vergonhas esta faltando algum dos vices pro fla…especialmente o da Copa do Brasil.
    Tristes derrotas que fizeram essa injusta fama.
    Tambem penso que tiveram derrotas piores na campanha do ano passado aqui em Sao Januario, como a derrota pro cruzeiro que o idolo Edmundo foi pro gol, ou a derrota pro nautico que o leandro foi para o gol.
    Quanto as alegrias acho que nao poderia estar melhor!

  19. 11
    sá júnior:

    NAÕ RESTA A MENOR DÚVIDA QUE O 4 X 3 NO PALMEIRAS, NA DECISÃO DA MERCOSUL, FOI O DIA DE MAIOR ORGULHO PARA OS VASCAINOS. POR TUDO QUE ENVOLVEU AQUELA PARTIDA. A VIRADA ESPETACULAR, UM JOGADOR A MENOS, NA CASA DO ADVERSÁRIO, E COM VARIOS GRITOS DE “CAMPEÃO“ DOS PALMEIRENSES NO RETORNO PARA O SEGUNDO TEMPO. É BEM VERDADE QUE NÃO PODEMOS ESQUECER OUTROS JOGOS QUE PARA O RESTO DA VIDA IREMOS LEMBRAR. O GOL DO COCADA, O TITULO BRASILEIRO DIANTE DO SÃO PAULO NO MORUMBI, E O GOL DO ROBERTO EM 81, QUANDO OS URUBUS TAMBEM JÁ COMEORAVAM O TITULO. NÃO CONCORDO QUE O REBAIXAMENTO SEJA A MAIOR VERGONHA. ACHO SIM, QUE FOI A MAIOR TRISTEZA. VERGONHA MESMO FOI SER DERROTADO PELO BARAÚNAS, DENTRO DE CASA, E COM GOLS DE UM GORDO COM QUASE 50 ANOS DE IDADE.

  20. 10
    paulo franco de Itumbiara:

    eu não diria vergonha, mas sim intignação, foi no jogo contra o flamengo final do estadual de 2001, no ultimo minuto de jogo, o juiz como sempre me inventa uma falta na entrada da grande area, o resto todo mundo sabe, (Petkovch, falta, elton, gol etc…) Aquilo ali foi dificil de engolir, perder pro flamengo não dá, e o Vasco era 1000 vezes superior, vai me tomar um gol daqueles. Deu voltade de entrar dentro da TV e encher os jogadores do Vasco de porrada pra aprender a ter vergonha. Perder pra atletico’s, palmeiras, são paulo, fluminense, etc… pra mim não faz diferença, não incomoda tanto, agora pro flamengo não dá, eles são chatos de mais.
    Agora o maior orgulho é a conquista da libertadores de 1998, sem duvidas, foi a maior alegria que já tive com o VASCÃO!!!

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