O grande pênalti
Olhar pra frente. E olhar pra trás.
Agora que o papel picado já começa a ser recolhido nas ruas, e o sol já se pôs atrás da redentor acima da cidade, é tempo de entender o tamanho do que o Brasil conquistou. Na próxima década, uma planetária lupa se aproximará do país – mais especificamente do Rio de Janeiro. Uma final de Copa do Mundo. Os Jogos Olímpicos. O que o COI fez nesta sexta-feira de outubro em Copenhague foi marcar pênalti a favor do Brasil. Um imenso e impensável pênalti. Um pênalti claríssimo. É esse pênalti que o Brasil tem agora sete anos para cobrar. O problema é o goleiro. Quem é o goleiro?
Nelson Rodrigues escreveu certa vez que o brasileiro é um narciso às avessas – pois adora cuspir em sua própria própria imagem. Quem se acostumou a freqüentar o Maracanã nos anos 80 e 90 – e a patinar pelos rios de urina que corriam no anel de arquibancadas, entende profundamente a frase. O brasileiro é assim – adora reclamar do Brasil. Mas… na hora de melhorá-lo, bom, quem nunca furou um sinal (ou farol) vermelho?
A ironia é que o brasileiro é assim mesmo – adora falar mal do Brasil, e adora ser brasileiro. Vê alguém furando fila? Se indigna. Chega atrasado e tem uma brecha? Ah, só hoje. No fundo, odiamos e amamos essa malandragem ao mesmo tempo. E amamos porque acreditamos que ela nos traz uma vantagem ímpar. Ninguém sabe driblar como o brasileiro… ninguém sabe resolver as coisas difíceis como o brasileiro. Devíamos ter patenteado o jeitinho há 500 anos, claro.
Como sabemos profundamente que somos assim… no dia em que conquistamos o direito de sediar uma Olimpíada, o brasileiro está feliz… e cético. Está comemorando, mas dizendo que “vão meter muito a mão”. Está orgulhoso, mas com pé atrás. É justo. Basta olhar para o passado recente. Os céticos dirão – não sem razão – que somos especialistas em superfaturamento com vara, em orçamento à distância, em 110m sem algemas e esportes afins. Dirão sobretudo que o não-legado do Pan de 2007 lança enormes nuvens sobre os jogos que virão. É verdade. Muito verdade.
Quando o Rio ganhou o direito ao Pan, promessas foram lançadas ao léu. E quase nada se cumpriu. A cidade ganhou dois ou três equipamentos de primeiro nível, alguma infra-estrutra em segurança, fez jogos sem violência… e só. Não houve despoluição da Baía da Guanabara. Não houve metrô para a Barra da Tijuca (nem para o nunca). Não houve TransPan. Houve, sim, uma denúncia de sobrepreço atrás da outra. O carioca se sentiu traído.
Perto de uma Olimpíada, o Pan custa um troco. A previsão brasileira para 2016 é, hoje, de R$ 25 bilhões de gastos. A experiência mostra que esse é apenas o ponto de partida. E é exatamente aqui que devemos parar. Parar e olhar, nacionalmente, para a frente.
Há 15, 20 anos seria impensável ver o Brasil sediando os dois maiores eventos esportivos do planeta. Mais que impensável, seria risível. O Brasil tinha uma democracia infantil, inflação galopante e pouca projeção planetária. Era uma terra exótica de onde veio o Pelé, repleta de traseiros, macacos e cobras. A capital se chamava Buenos Aires, o carnaval era um barato… e pegando um táxi em Ipanema você desembarcava na Amazônia.
A vitória de hoje mostra que algo mudou. Hoje, o mundo já ouviu falar de São Paulo. Já ouviu falar de Brasília. Já não enxerga o Brasil como aquele nanico curioso que sabe jogar futebol. O proverbial pais do futuro começa a olhar pra frente com confiança. Mas, para que isso funcione, é preciso – como diria Roberto Carlos – é preciso saber viver.
Sim, porque a corrupção continua saltitante e ululante. Assim como o jeitinho e seu subproduto mais vil – a impunidade. E decerto, em corredores e subterrâneos, há sinistras ratazanas salivando diante das oportunidades à frente. Mas esses bichos existem desde sempre – e existiram em todos os países. A questão, para o Brasil, é outra.
O Brasil precisa mudar por dentro. Precisa abolir suas regras surdas – precisa deixar de achar que conchavo e conversinha resolvem os grandes problemas. Precisa, em resumo, abolir o malandro. Do futebol à política, o Brasil valoriza a ginga e o drible. Mas quando um dribla… outro é driblado. Todo malandro precisa de um otário. E, nesse particular caso, poucos são malandros, quase 180 milhões são otários.
Então, é uma proposta singela. Precisamos revogar a lei de Gerson, parar de acreditar que o jeitinho é legal. É uma diferença sutil – a ginga é bacana, enganar o próximo não. Devemos endurecer como Che , sem perder a ternura – pois a ternura é nossa maior identidade. Essa sutileza – a fronteira entre tolerância e impunidade – é que precisamos entender. Aprender a punir quem precisa ser punido sem deixar de gostar de festa – taí nossa missão para os próximos sete anos. Não é tarefa fácil – pois rebeldia e malandragem fazem parte de nossa identidade há cinco séculos.
Temos, pois, sete anos para aproveitar a oportunidade e transformar o Brasil. Não roubar, e não deixar roubar. Fiscalizar – e se indignar. Participar – e cobrar. São verbos bonitos hoje – mas chatos quando o tempo passa, dão trabalho. Se não aprendermos a conjugá-los, se deixarmos pra lá, se acharmos que é com os outros… é bem possível que tenhamos um belo evento esportivo daqui a sete anos – como tivemos em 2007. E isso, obviamente, será perder uma chance única.
É esse o pênalti que o Brasil precisa cobrar. Perdê-lo… será deixar passar o mais encilhado cavalo desta história tropical.
29 maio, 2011 as 00:09
Se o SPORT ganhou de time pequeno como o CEARÁ para ser campeão de 1987, este mesmo CEARÁ eliminou o FLAMERDA da copa do brasil deste ano. SPORT unico campeão brasileiro de 1987.
5 abril, 2010 as 14:43
A própria FIFA, mandatária do futebol mudial, já parabenizou o FLAMENGO pelo seu HEXA campeonato conquistado. O que as demais entidades futebolísticas estão esperando? Justiça seja feita…MENGÃO HEXA-CAMPEÃO e Taça de Bolinhas na mão.
2 abril, 2010 as 14:00
ADIVINHA PQ O RIO CONSEGUIU TODA ESSA RIQUEZA
1 abril, 2010 as 20:04
A TAÇA DE BOLINHAS É DO FLAMENGO E ACABOU, VÃO CHORAR NO TRAVESSEIRO QUE É LUGAR QUENTINHO, ENTENDEU AMIGOS, FIM DE PAPO. HEXAHEXAHEXAHEXAHEXA……………………………………………………………………………., NÃO GOSTARAM MORDAM O RABO QUE É MELHOR.
1 abril, 2010 as 16:20
vamos lah…
quem disputou a libertadores no ano seguinte?
sport clube recife certo?
bom tirem uma duvida minha…se a cbf reconhecer
o flamengo campeão entao a confederaçao sulamericana
tera que anular a libertadores daquele ano certo?
pq o representante legítimo seria então o flamengo..
então nao vamos ter campeão da libertadores….
entao nao temos campeão mundial interclubes….
ah meu essa mafia flamenguista ta de brincadeira com
a nossas caras…….
6 janeiro, 2010 as 10:10
A torcida do Flamengo aumentou ainda mais a vantagem sobre os rivais cariocas no quesito tamanho de torcida depois do Hexa Brasileiro. Isto é o que aponta a pesquisa do instituto “Datafolha”, realizada entre os dias 14 e 18 de dezembro de 2009.
Na capital, 43% dos entrevistados disseram ser rubro-negros na pesquisa feita em 2007. Na mais recente, o número passou para 49%, um aumento de seis pontos percentuais. Nos números que englobam todo o Estado, o Fla também teve aumento expressivo. Em 2007, o clube estava com 46% do total dos torcedores, e atualmente chegou a 51%.
O pior desempenho da pesquisa foi o do Vasco. Na capital, o time da Colina tinha 18% dos torcedores em 2007. Agora, os cruzmaltinos registram apenas 13% e veem o Botafogo e o Fluminense se aproximarem. Nos números de todo o Estado, o clube também teve uma queda. Passou de 16% em 2007 para 13% em 2009.
Em 2008, o Vasco foi rebaixado para a Série B, mas conquistou novamente seu lugar na elite ao ficar com o título da competição em 2009.
O Botafogo, que nos três últimos anos chegou na decisão do Campeonato Carioca, teve um aumento no número dos torcedores. Em 2007, na capital, o Alvinegro tinha 9% do total dos torcedores, enquanto que em 2009 registra 12%. Nos dados sobre todo o Estado, o clube manteve os 9%.
Vice-campeão da Libertadores de 2008 e da Copa Sul-Americana de 2009, o Fluminense também registrou aumento no percentual de número de torcedores. Na capital, em 2007, o clube tinha 11% do total, e em 2009 chegou aos 12%. No Estado, o Tricolor também cresceu um ponto percentual: de 9% para 10%.
Desta forma, botafoguenses e tricolores seguem uma disputa acirrada pelo posto de terceira maior torcida do Rio de Janeiro. empurra MENGÃO. Morram de inveja.
5 janeiro, 2010 as 23:50
Achei este espaco de uma grande inutilidade e imbecilidade pois, apos levar 25 minutos para escrever UM comentario, e mandar envialo, esta porcaria de site disseme retornou dizendo para eu ir com calma que eu estava publicando mensagens rapidas demais.
Enfim, nao publicou minha mensagem (apagando-a) e me fez perder meu tempo, assim como este Blog!
Naum entro mais aqui!
5 janeiro, 2010 as 18:15
Para os paulistas desinformados: O estado do Rio produz 85% do petróleo e gás natural do país, tem o maior parque siderúrgico, um enorme potencial turístico, a cidade brasileira mais conhecida no mundo, é sede das maiores empresas nacionais (Petrobras e Vale), entre outras coisas. Ah, vai ser sede olímpica também!!! Precisa de SP? Se têm tanto dinheiro, por que não conseguem dar um aspecto decente a este rio de bosta chamado Tietê!!! Acho muito engraçado este bando de motoboys engravatados falando de riqueza…
6 outubro, 2009 as 00:42
Parabés pelo artigo. Palavras muito bem colocadas e verdadeiras. Vamos torcer para que os brasileiro unidos demonstrem sua capacidade de transformação,de luta e seriedade,fazendo uma das melhores Olimpiadas, de todos os tempos.
5 outubro, 2009 as 02:37
Se 2014 e 2016 forem meios para o Brasil tornar-se um pais mais serio (sem perder a graca), ha razao de sobra para se comemorar. Caso contrario, so’ ha razao para se lamentar.
Uma amiga postou seu artigo no Facebook, e que sorte a minha de te-lo lido! Um dos melhores artigos que li nos ultimos tempos. Como grande fa de Olimpiadas e Copa do Mundo, voce traduziu exatamente o que estou sentindo no momento. Alegria sim, mas com muito medo e um senso de responsabilidade enorme de nao fazer feio, em todos os sentidos.
Adorei o comentario do Lucas MG tambem.
PARABENS, GUSTAVO! Seu texto e’ OTIMO!
Juliana
4 outubro, 2009 as 21:06
Muito que muito bom, muito que muito bem, o Rio ganhou, todo mundo está feliz. O video da apresentação é lindo, mostra uma cidade linda, acolhedora, feliz, amiga, mas que cidade é essa? O Rio que eu conheço [ de ouvir falar, é verdade] é um Rio que tem muita gente morando em favelas, muita violência [arrastão nas praias, linha vermelha e amarela, traficantes mandando e desmandando, assassinatos de autoridades, corrupção etc. etc...]. O que as autoridades vão fazer com tudo isso? Esconder debaixo do tapete? Olha a responsabilidade, o mundo estará de olho em nós em 2016! Para se dar uma festa é preciso primeiro consertar e arruamar a casa, do contrário passaremos vergonha.
4 outubro, 2009 as 17:25
O que mais me assusta é ver muitos jornalistas e professores, teoricamente pessoas cultas e que tiveram educacao, entrarem nesse oba oba global. Incrivel como nos canais Globo todos estavam a favor dos jogos. Ou sera que diante do medo de todo um passado marinho os funcionarios preferem a velha maxima do “manda quem pode, obedece quem tem juizo”.Gostaria de saber o que essa gente pensa sobre cidadania. Me respondam onde esta o legado do pan? Estao todas as criancas nadando no Maria Lenk? E as pistas de atletismo? E o velodromo? Nao vejo cobrarem isso das autoridades. Que jornalistas sao voces? Ir la no redacao sportv e fazer aqueles comentarios mais do que policiados fica ate ridiculo. Alais ,isso ja é uma consequencia dos valores aprendidos nas faculdades de jornalismo provavelmente. Na hora H de por as autoridades na parede poucos se salvam, a maioria ou se vende ou nao tem aquilo roxo como outrora falava um certo bandido agora amigao do nosso presidente! Gostaria que os professores pedissem aos alunos para vestirem verde e amarelo para cobrar das autoridades mais verbas para a saude, educação( e ai se inclui uma politica para os esportes como inclusao social), segurança, etc. Mas para isso nada ! É tao dificil assim para vcs encostarem um Nuzman na parede cobrando uma clareza em relacao as contas do PAN? Acho que ai entra o medo de perder o emprego nao é mesmo? Afinal fora das cameras Nuzman assim como Ricardo Teixeira rechaça o povo da ESPN por ser justamente os unicos que cobram. Para o povao menos esclarecido esses jornalistas sao os viloes, os que torcem contra o Brasil. Assim como eles nao veem nada demais e assistem passivamente ao Lula defender o Sarney, virar amigo do Collor. Ate 2016 acredito que ate possam transfomar o Brasil com beneficios materiais, agora em relacao a educaçao, cultura e cidadania, ai me desculpa amigo mas o negocio é bem mais embaixo. Bem mais!
GPOLI: Oba-oba? É, amigo, sou forçado a concluir que vc não leu o texto. E resolveu criticar assim mesmo. É democrático. Sinta-se em casa.
4 outubro, 2009 as 17:01
Muito bom o seu texto. O povo tem que aprender mesmo a fiscalizar e a exercer a cidadania, pois foi assim, botando a boca no trombone, que, em 1982, na apuração de votos para governador do Estado do Rio, a Globo tentou, junto com a Proconsult e o Coronel Lobão,fraldar a eleição, transferindo os votos em branco e nulos para o candidato dos militares, Moreira Franco, em prejuízo do candidato da oposição, Leonel Brizola, que ele se fez ouvir.
4 outubro, 2009 as 10:45
Gustavo Poli;
Sinto-me orgulhoso em saber que no meu país ainda tem pessoas que pensam como você.
Você disse tudo que estava engasgado na garganta de muitos brasileiros, que como eu não tem a genialidade que você possui pra colocar tudo de forma tão clara e bem desenvolvida.
Eu afirmo sem medo de errar que o seu texto foi um dos mais construtivos e mais bem escritos que já na minha vida.
Que com essas olimpíadas o sentimento verdadeiro de amor a pátria entre nos brasileiros. E que consigamos cuidar do nosso país como cuidamos das nossas casas.
Temos 3 eleições pela frente. Dá pra limpar muita coisa e fazer com que o país trabalhe com mais transparência.
É a chance que temos de mudar o nosso país.
Talvez a única chance nesse século e com certeza a melhor.
Eu amo o meu país e não vou reclamar de traseiro sentado no sofá, vou agir e espero que todos os brasileiros também ajam.
Parabéns pelo belíssimo texto. E força para o Brasil, mostraremos que podemos ser desenvolvidos, pois ainda não somos. Temos ainda muitíssimos problemas sociais a resolver. Mas conseguiremos.
O gostinho de vingança ainda está na minha boca, o mundo vai se calar e assistir ao Brasil, já que nos ignoraram durante muito tempo.
Como diria um bom brasileiro: “Vamo bora Brasil, que 2016 é nois!”
4 outubro, 2009 as 09:24
Também me alinharei com algumas opiniões que li aqui e assinar o texto embaixo.
Apenas creio que devemos lembrar que alternamos entre espertos e otários o tempo todo. Está em nós a lei do Gerson. Observe, por exemplo, o trânsito de São Paulo, onde resido e sobre o qual já me resignei para sobreviver. Ao contrário da auto-indulgência que o paulistano constrói dizendo-se detentor de um trânsito organizado, o trânsito é em São Paulo a demonstração clara de que perdemos a capacidade de respeitar regras e de respeitar o coletivo. Faixas contínuas no chão é o nada são o mesmo. O conceito de fila (de carros) é irrelevante. E a velocidade, bom, se não houver um radar, é aquela que atende às minhas necessidades e ansiedades. A placa que sinaliza a máxima, que se exploda!
Precisamos resgatar algo elementar. Regras e lei não são interpretadas, são seguidas. A convivência em sociedade não funciona se cada um interpretar as regras. Gostemos delas ou não, a sociedade funciona com regras. É algo ordenador e pacificador. Experimentemos seguir as regras e veremos que nossas vidas ficam mais suaves. A lei de Gerson, que é na verdade a falta absoluta de lei, impõe a tensão e a ansiedade de querer “vencer” o tempo todo, onde sequer há uma competição. Se ao invés de competir com o próximo nós convivermos de forma serena e consoante com nossos códigos e regras, conseguiremos efetivamente ser melhores. Londres (2012) e as cidades “derrotadas” na campanha 2016 já chegaram lá. Agora é nossa chance. Nosso pênalti.
4 outubro, 2009 as 08:23
They play, we pay…é o que sempre acontece…a conta bancária (OFENSA A TERCEIRO REMOVIDA) agradece….
4 outubro, 2009 as 07:25
Esta na hora de esquecer o JEITINHO nanico brasileiro e assumir com orgulho o JEITAO de um povo moderno que pode e quer melhorar mais ainda alem de ser bonito amavel e unico
4 outubro, 2009 as 06:39
Fala Poli,
Parabéns pelo texto, muito inteligente e oportunista. Eu era contra esta candidatura num primeiro momento, assim como outros milhões de pessimistas. Achava que o Brasil nunca fosse ganhar esta. Mas ganhamos e me emocionei muito durante a cerimônia. Minha vontade era de me tele transportar da África do Sul para as areias de Copacabana.
Bom, mas não serei mais uma a dizer que não vai dar certo para depois falar “eu avisei”. Vou fiscalizar, vou marcar em cima, vou cobrar e como jornalista farei tudo que puder para que o Rio e o Brasil mudem de verdade, para que a gente consiga se reinventar.
3 outubro, 2009 as 23:51
Posso assinar embaixo?
3 outubro, 2009 as 23:33
Brilhante e otimista visão de nossa vitória. Parabéns!
Sobre o comentário do Sr. TAKIM DA MEZA, a resposta é simples:
O RJ gastará mais que as outras cidades concorrentes porque é a cidade que mais carece de infraestrutura para sediar os jogos.
No entanto, se encararmos esse gasto como INVESTIMENTO, poderemos chegar em 2017 nos comparando a cidades outrora mais desenvolvidas.
Não adianta chorar a vitória. Ganhamos! Gastemos nossa energia fiscalizando e nos divertindo.
Sds,
Fagner.