Quero ser grande
Na semana passada estava em Joanesburgo e fui acompanhar um treino da Dinamarca no modesto Randburg F.C., clube amador do bairro homônimo, o mesmo que abriga a seleção brasileira na África do Sul. Ao chegar lá vi um clube com uma estrutura de dar inveja a muitos clubes de Primeira Divisão no Brasil.
Três campos de futebol, vestiários legais e instalações médicas que, não foram a toa, fizeram a delegação Dinamarca querer treinar no local antes dela vir aqui para Knysna.
E o legal é que o Randburg quer ser grande. De acordo com o simpático presidente Greg Green, o clube, fundado em 1974, já está em negociações para comprar uma franquia e, desse modo, disputar os campeonatos profissionais na África do Sul.
- Após a Copa devemos acertar tudo e entraremos na Terceira Divisão. Toda a comunidade está envolvida com o projeto, vamos, aos pouco, buscar patrocinadores e, com o tempo, contratar atletas. Mas temos uma ótima base. Não destaco nenhum nome, nossa grande força é o conjunto – contou Green, revelando que sua equipe, mesmo amadora (nenhum dos atletas com idades entre 17 e 27 anos recebem salários), está em segundo lugar na Quarta Divisão (ou na principal liga amadora do país), a apenas dois pontos do líder, que é um clube profissional e com folha salarial.
O Randburg F.C. conta com cerca de 650 jogadores, em todas as categorias – do fraldinha ao profissional. O clube também faz um trabalho social, recrutando crianças carentes de comunidades pobres como Alexandra para treinar no clube.
A ideia é se tornar o clube mais querido de Randburg, bairro classe média no norte de Joanesburgo. Na época do apartheid era considerada uma área para brancos.
- Contamos jogadores das mais diferentes etnias, raças e classes sociais – revelou Green, cujo título que lhe dá mais orgulho é o de um torneio sub-12 realizado em Manchester, na Inglaterra, há dois anos.
- Temos muitos campeonatos locais, mas esse nos dá mais orgulho pelo fato de termos enfrentado equipes de todo o planeta. Na final, derrotamos o Manchester City por 3 a 0 e tivemos o direito de visitar o CT deles. Foi uma experiência incrível – disse o dirigente.
8 junho, 2010 as 08:16
Se é um clube amador, como financiam isso tudo ? Tem um milionário por trás.
8 junho, 2010 as 12:00
É memo é? tendi.
8 junho, 2010 as 13:20
Ideal! é disso que muitos clubes brasileiros não tem. precisamos profissionalizar de vez o nosso futebol. assim seremos fora do campo o que somos dentro dele: os melhores do mundo.
8 junho, 2010 as 14:21
Incrível.
8 junho, 2010 as 15:06
tomara q tenha entrado no lugar do andre rizek
8 junho, 2010 as 17:33
Isso q falta para os times brasileiros essa estrutura, pô tomara q o andre rizek tenha sumido o cara se acha o cara chato.
8 junho, 2010 as 17:35
Com toda certeza no meio esportivo vc é mais influente que eu, por isso pesso que passe esse link para o galvão bueno para ele tentar falar corretamento o nome dos jogadores do mundial! agradeço
https://copadomundo.uol.com.br/2010/infograficos/nome-jogadores.jhtm
8 junho, 2010 as 18:07
eu vou pra africa fazer testes , haha , aqui no brasil simplesmente ignoram os garotos sem empresarios …
8 junho, 2010 as 18:54
Caramba, o cara e polivante mesmo, além de jogar bola é comentarista nas horas vagas.
Valeu LEANDRO EUSEBIO
Abs
8 junho, 2010 as 19:32
Vc ve um time amador da south africa tem um bom lugar de treino Já o corinthians nao podemos falar o mesmo
kkkkkkk!
8 junho, 2010 as 19:55
como eles nao pagam salario, sendo que eles tem uma infra-estrutura monstruosa, tá estranho esse papo ai…hahaha
9 junho, 2010 as 07:52
Segundo a diretoria do Randburg, o zagueiro Brutus foi sondado junto ao Batistense para fazer parte do plantel 2010/2011. A diretoria de futebol do Batistense, por sua vez, garante que só libera o jogador se houver o pagamento da multa rescisória de três caixas de Brahma e duas doses de jurubeba.
Brutus vem se destacando desde junho de 2009 como um zagueiro clássico e com excelente saída de bola.